onde tem rio e mar
tudo no mesmo lugar
chuva caindo do céu, se calhar
naquele lugar do farol
as luzes da usina que tinha mais pontos
de luz
de olhos voltados pro mar
onde gostava o Antonio Nobre
estar
romantismo português
não tem diferente...ele é como os românticos, está farto do mundo
a esta hora
se calhar de novo
dorme
dorme
que dor há?
nenhuma
eu já preciso de uma fenomenologia de um self
que parece que não conheço
eu busco a memória
mas é tudo novo agora
que eu há de estar
essência?
pera aí
estás a cambiar
voar
com visão gaivota
sobre a terra plainar
esse vento bom por cima do palácio de Cristal
um vento com cor de neblina
baforadas do hálito do mar
quem tantos não cismam a esta hora
e o que fazem é calar
a saudade esse sentimento que os daqui só
o sentem...é de rir, quando em Filosofia em Portugal e no seu livrinho
"os portugueses e os galegos sentem"....tive de rir
tão metafísico
que é preciso um analítico
é preciso um humor
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