quinta-feira, setembro 14, 2006

Crepúsculo melancólico...

Ai de mim, nessa tarde lenta...
desventuras do mês de Setembro,
onde já não acontece disritimias
fazem tempo...
te amei sem ver-te,
sem lembranças...
sem reconhecer teu olhar, sem fitar-te,
em regiões contrárias, num meio-dia queimante.
Talvez te vi, te supus...
te subestimei por rotina,
e na melancolia do crepúsculo,
um fogo arde em mim.
Senão assim deste modo em que não sou
nem és,
sem saber como,
nem quando, nem onde,
selamos um silêncio,
e dessa vez foi como nunca e sempre:
vamos ali onde não espera nada
e achamos tudo o que está esperando.