sábado, junho 30, 2007
eu pós fim -continuação
Eu não sei o que sou eu após o fim...
não me peça tarefas difícieis Amanda,
como podes pedir o que sou depois do fim
se eu nem sei quem sou...
depois do fim, ensinaram-me que deve vir
um começo...sim! foi isso que falaram....
mas com a lua cheia, com a melancolia habitual,
com o meu fatídico transtorno bipolar...
que eu mesma caracterizei, vai lá...é melhor falar que
eu tenho é isso aí...
Com a luz da lua cheia no meu quarto por estas noites
entendi que é término de muitas das minhas
expectativas...que foram, partiram.
Eram duvidas e esperanças que envolviam algumas
de minhas crenças pessoais, postas a luz da realidade
pela dinâmica de todos os eventos...
Eu,
como sempre me expressei mal,
ou certos condicionamentos limitaram a minha compreensão...
A história termina no mesmo fluxo que iniciou,
Es muss sein...
Es muss sein...
não me peça tarefas difícieis Amanda,
como podes pedir o que sou depois do fim
se eu nem sei quem sou...
depois do fim, ensinaram-me que deve vir
um começo...sim! foi isso que falaram....
mas com a lua cheia, com a melancolia habitual,
com o meu fatídico transtorno bipolar...
que eu mesma caracterizei, vai lá...é melhor falar que
eu tenho é isso aí...
Com a luz da lua cheia no meu quarto por estas noites
entendi que é término de muitas das minhas
expectativas...que foram, partiram.
Eram duvidas e esperanças que envolviam algumas
de minhas crenças pessoais, postas a luz da realidade
pela dinâmica de todos os eventos...
Eu,
como sempre me expressei mal,
ou certos condicionamentos limitaram a minha compreensão...
A história termina no mesmo fluxo que iniciou,
Es muss sein...
Es muss sein...
sexta-feira, junho 29, 2007
eu pós fim
Eu pós fim, término de mim....
Porque me perco no outro,
e demora é a tardança de quem se
espera
O que sou sem o outro ser?
Sou pura melancolia num martelo pensamento
de um amor a agulhadas que insistem a perturbar
num rio de lamúrias...
Eu não estou me suportando, eu não sei o que realmente ficou depois do fim...
Ficou um ser vivente, uma depressiva sem amor próprio, quase louca de vez....
O que pode ficar é a possibilidade do novo, o que é óbvio...
Porque me perco no outro,
e demora é a tardança de quem se
espera
O que sou sem o outro ser?
Sou pura melancolia num martelo pensamento
de um amor a agulhadas que insistem a perturbar
num rio de lamúrias...
Eu não estou me suportando, eu não sei o que realmente ficou depois do fim...
Ficou um ser vivente, uma depressiva sem amor próprio, quase louca de vez....
O que pode ficar é a possibilidade do novo, o que é óbvio...
terça-feira, junho 26, 2007
Testamento
Minha boca já pronunciou o que era necessário,
não preciso dizer-lhe mais nada.
Sei que é uma tarefa que exige uma sinceridade
sem orgulho.
Não lhe pedi nada, além de amor.
Mas amor não convém nesse momento.
Não posso dar nada que eu não tenho,
coragem, esperança, sonhos...
Eu pensei que tivesse amor, e até acho que tenho.
O amor bem sucedido interessa a quem?
o amor interessa tanto?
ah....amor...
aceitar o que é impossível deixar de acontecer...
o amor tem que morrer!
não preciso dizer-lhe mais nada.
Sei que é uma tarefa que exige uma sinceridade
sem orgulho.
Não lhe pedi nada, além de amor.
Mas amor não convém nesse momento.
Não posso dar nada que eu não tenho,
coragem, esperança, sonhos...
Eu pensei que tivesse amor, e até acho que tenho.
O amor bem sucedido interessa a quem?
o amor interessa tanto?
ah....amor...
aceitar o que é impossível deixar de acontecer...
o amor tem que morrer!
Escárnio perfumado
Quando no enleio
De receber umas notícias tuas,
Vou-me ao correio,
Que é lá no fim da mais cruel das ruas,
Vendo tão fartas,
D'uma fartura que ninguém colige,
As mãos dos outros, de jornais e cartas
E as minhas, nuas - isso dói, me aflige...
E em tom de mofa,
Julgo que tudo me escarnece, apoda,
Ri, me apostrofa,
Pois fico só e cabisbaixo, inerme,
A noite andar-me na cabeça, em roda,
Mais humilhado que um mendigo, um verme...
Cruz e Souza
De receber umas notícias tuas,
Vou-me ao correio,
Que é lá no fim da mais cruel das ruas,
Vendo tão fartas,
D'uma fartura que ninguém colige,
As mãos dos outros, de jornais e cartas
E as minhas, nuas - isso dói, me aflige...
E em tom de mofa,
Julgo que tudo me escarnece, apoda,
Ri, me apostrofa,
Pois fico só e cabisbaixo, inerme,
A noite andar-me na cabeça, em roda,
Mais humilhado que um mendigo, um verme...
Cruz e Souza
segunda-feira, junho 25, 2007
então tá...
é,..
não tá fazendo efeito...
não tá fazendo...
ah tá um mês...isso tudo?
falar o que?
pode parecer, falar o que?
ansíoliticos....demais....
excessooioooooiooo...
fui lá no Topo do mundo...vi o pôr-do-sol....
tava bonito, quando chegou a noite...o céu todo estrelado...
é bom estar mas eu não estava.
ah não eu já voooooeeeeiii...
pois é...ah tá valorizar o passe....aff
ah surda....é sou mesmo...
que, que, que???
então tá.
não tá fazendo efeito...
não tá fazendo...
ah tá um mês...isso tudo?
falar o que?
pode parecer, falar o que?
ansíoliticos....demais....
excessooioooooiooo...
fui lá no Topo do mundo...vi o pôr-do-sol....
tava bonito, quando chegou a noite...o céu todo estrelado...
é bom estar mas eu não estava.
ah não eu já voooooeeeeiii...
pois é...ah tá valorizar o passe....aff
ah surda....é sou mesmo...
que, que, que???
então tá.
domingo, junho 24, 2007
Não podes morrer
Caindo no abismo de uma manhã qualquer de domingo,
fresca, pálida, insípida.
há alguns dias que caio no abismo dentro de mim...
e pertubações, à mim que somente sei que perdi.
Porque com a distância, com a manhã de domingo,
e sem É VOCÊ! sem sentido nenhum mais nessa hora.
Esforço-me para entender o caos absoluto dentro de mim.
A volta da insônia melancólica, numa ansiedade tamanho sem-fim,
o medo de se afastar e partir...
E treme em mim tudo que espero sem chegar, por causa daquela criatura
adoece meu pensamento num caloroso chamamento.
Não podes morrer o meu querer-te.
fresca, pálida, insípida.
há alguns dias que caio no abismo dentro de mim...
e pertubações, à mim que somente sei que perdi.
Porque com a distância, com a manhã de domingo,
e sem É VOCÊ! sem sentido nenhum mais nessa hora.
Esforço-me para entender o caos absoluto dentro de mim.
A volta da insônia melancólica, numa ansiedade tamanho sem-fim,
o medo de se afastar e partir...
E treme em mim tudo que espero sem chegar, por causa daquela criatura
adoece meu pensamento num caloroso chamamento.
Não podes morrer o meu querer-te.
sexta-feira, junho 08, 2007
Sra Efemeridade
De volta a narrativa fugaz,
de versinhos em versinhos...
em idas e findas,
poder novamente sentir a pulsação...
e respirar, e respirar.
Eu, agora em mim, encontrar-me sem saber
com o que...
na busca da certeza de não mais
estar perdida dentro do outro...
ah...como perco-me!
e como dói voltar em si...
somente em si.
"todas as alegrias e todos os divertimentos
se esgotam na repetição" - Milan Kundera...
Holá Sra Efemeridade!!
de versinhos em versinhos...
em idas e findas,
poder novamente sentir a pulsação...
e respirar, e respirar.
Eu, agora em mim, encontrar-me sem saber
com o que...
na busca da certeza de não mais
estar perdida dentro do outro...
ah...como perco-me!
e como dói voltar em si...
somente em si.
"todas as alegrias e todos os divertimentos
se esgotam na repetição" - Milan Kundera...
Holá Sra Efemeridade!!
quarta-feira, junho 06, 2007
Dispepsia
É impossível acompanhar meu rasto tortuoso.
Se eu pudesse,
se ao menos soubesse lhe faria feliz.
Mas como dizes entre rochedos e espinhos
mais fácil é cansar os olhos e os sentidos...
sinto-me esgotada, meu coração despedaçou-se.
Engoliu um sapo bem gordo, de uma só vez
e sem olhar.
É remédio soberbo para a minha dispepsia.
Já não queres beber em copos muito cheios
donde deixam cair muito vinho...
Vede a criança, derramando a sua volta
desamparada, encolhendo os dedos dos pés!
Chora, não sabe fazer nada senão chorar.
Não podes ser seu próprio intérprete...és uma criança!
Tu que és adulto e não derramas, segue teu caminho e
encontra teu gosto.
Será algum dia capaz de ficar em pé e caminhar?
Coragem! esta é a glória que aspiras...
Podereis ver essa criança dançar!
Se eu pudesse,
se ao menos soubesse lhe faria feliz.
Mas como dizes entre rochedos e espinhos
mais fácil é cansar os olhos e os sentidos...
sinto-me esgotada, meu coração despedaçou-se.
Engoliu um sapo bem gordo, de uma só vez
e sem olhar.
É remédio soberbo para a minha dispepsia.
Já não queres beber em copos muito cheios
donde deixam cair muito vinho...
Vede a criança, derramando a sua volta
desamparada, encolhendo os dedos dos pés!
Chora, não sabe fazer nada senão chorar.
Não podes ser seu próprio intérprete...és uma criança!
Tu que és adulto e não derramas, segue teu caminho e
encontra teu gosto.
Será algum dia capaz de ficar em pé e caminhar?
Coragem! esta é a glória que aspiras...
Podereis ver essa criança dançar!
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