Eu agora volto,
ao que antes era habitual.
Mas agora é outra,
e não é mais preciso aprovação.
Eu subo e desco as escadas,
ora um andar, ora outro;
ao encontro do outro e vejo minha imagem
refletida nos espelhos espalhados que eu encontro.
Os episódios entram numa freqüência esperada,
aguardada há tempos.
Não que as respostas tenham chegado,
as perguntas também continuam as mesmas...
Fui eu que mudei, e como chega aos meus ouvidos
a minha atual performance... e isso é ridículo!
Será que mudei mesmo?
vendo coisas que eu posso ter criado,
mudei o que?
fisicamente...
Confesso que muito mais, talvez tudo o que é de fato
latente tenha surgido depois
de tantas fragilidades,
não que tenha obtido forças diante dos atos ou dos fatos...
dos últimos acontecimentos, da falta que meu amor me faz.
O que passa é que a vida passa; e eu envelheço,
e o meu olhar muda, sim... em face de tudo o que é a vida que me passa...
A minha narrativa é de uma individualidade infantil,
percebo muito bem...
E o que importa é que há alguma melhora significativa...
merda, essa tem que existir.
E a inspiração numa sala de informática ao lado de 18 alunos
tendo aula de "Comércio Eletrônico" eu me sinto sufocada.
Hoje já não quero mais aulas... ah, não...tem uma aula sim!!