ah não resisti, muito bom...
sábado, abril 12, 2008
sexta-feira, abril 11, 2008
quarta-feira, abril 09, 2008
Espasmos de lucidez
Minha predisposição suícida de lançar
ao abismo
partiu...
Achegou-se sentimentos que são filhos bastardos
da realidade projetada.
E agora eu os projeto.
Estudo, estudo...leio, leio...e no fim acabarei como
todos, no meu fim.
Tentam me enforcar durante o sono,
o que obviamente traz me o não bem-vindo torcicolo...
que coisa rídicula...eu e torcicolo, se a segunda é bem
mais real, parece que sim.
Mas agora a Doroty chega em casa,
e pensa uma forma de deixar as malas como estão,
pra que a partida seja em pronto..
Doroty às avessas...
O tempo me acaba, sobram café e livros..
Sâmara
ao abismo
partiu...
Achegou-se sentimentos que são filhos bastardos
da realidade projetada.
E agora eu os projeto.
Estudo, estudo...leio, leio...e no fim acabarei como
todos, no meu fim.
Tentam me enforcar durante o sono,
o que obviamente traz me o não bem-vindo torcicolo...
que coisa rídicula...eu e torcicolo, se a segunda é bem
mais real, parece que sim.
Mas agora a Doroty chega em casa,
e pensa uma forma de deixar as malas como estão,
pra que a partida seja em pronto..
Doroty às avessas...
O tempo me acaba, sobram café e livros..
Sâmara
terça-feira, abril 08, 2008
Soneto
Agregado infeliz de sangue e cal,
Fruto rubro de carne agonizante,
Filho da grande força fecundante
De minha brônzea trama neuronial,
Que poder embriológico fatal
Destruiu, com a sinergia de um gigante,
E tua morfogênese de infante
A minha morfogênese ancestral?!
Porção de minha plásmica substância,
Em que lugar irás passar a infância,
Tragicamente anônimo, a feder?!
Ah! Possas tu dormir, feto esquecido,
Panteisticamente dissolvido
Na monumentalidade do NÃO SER!
Augusto dos Anjos
Fruto rubro de carne agonizante,
Filho da grande força fecundante
De minha brônzea trama neuronial,
Que poder embriológico fatal
Destruiu, com a sinergia de um gigante,
E tua morfogênese de infante
A minha morfogênese ancestral?!
Porção de minha plásmica substância,
Em que lugar irás passar a infância,
Tragicamente anônimo, a feder?!
Ah! Possas tu dormir, feto esquecido,
Panteisticamente dissolvido
Na monumentalidade do NÃO SER!
Augusto dos Anjos
quarta-feira, abril 02, 2008
A Fausto
Aquele que parte em busca do definido,
o tornar-à-ser.
Grandes aspirações, prisioneiro e só.
Ondas propícias ao conquistar a vida;
ao se mostrar para o mundo e se afirmar
diante as Helenas.
Arrojado em terras estranjeiras,
coisa alguma ensinar que
aos púpilos sirva, entusiasmo ou dor?
Nas fotografias que não estás?
Sem cessar de meu peito,
promete o botão desabrochando;
enquanto flores tu já colhias.
Fostes presente e sempre o serás.
Já não há contentar um homem feito, e
nas vãs aparências desdenhando...
No úmido ou no seco, frio ou cálido,
novo sangue vivaz, incansável?
Pensei que não...
Nada tivera que me fosse próprio,
amor de verdade e doce apego,
que seja ilusões da vida, ardentes, livres,
restitui-me
agora!
E caminhai, com rapidez medida, desde o céu,
pela terra, ao fundo inferno.
Desejo beber contigo, mas não se cumpre amanhã o que
hoje não for feito.
E nem um dia só perder se deve.
Enfim, licença lhe dou de a si mentir algumas vezes,
que não dura isso muito.
Ânsia ou terror te dilaceram.
Basta já disso! Isso que tem de ser, enfim suceda!
Espera a tua amante, tudo no mundo achando
escuto e triste, não sais do sentido,
loucamente te ama.
Sâmara, a Margarida.
o tornar-à-ser.
Grandes aspirações, prisioneiro e só.
Ondas propícias ao conquistar a vida;
ao se mostrar para o mundo e se afirmar
diante as Helenas.
Arrojado em terras estranjeiras,
coisa alguma ensinar que
aos púpilos sirva, entusiasmo ou dor?
Nas fotografias que não estás?
Sem cessar de meu peito,
promete o botão desabrochando;
enquanto flores tu já colhias.
Fostes presente e sempre o serás.
Já não há contentar um homem feito, e
nas vãs aparências desdenhando...
No úmido ou no seco, frio ou cálido,
novo sangue vivaz, incansável?
Pensei que não...
Nada tivera que me fosse próprio,
amor de verdade e doce apego,
que seja ilusões da vida, ardentes, livres,
restitui-me
agora!
E caminhai, com rapidez medida, desde o céu,
pela terra, ao fundo inferno.
Desejo beber contigo, mas não se cumpre amanhã o que
hoje não for feito.
E nem um dia só perder se deve.
Enfim, licença lhe dou de a si mentir algumas vezes,
que não dura isso muito.
Ânsia ou terror te dilaceram.
Basta já disso! Isso que tem de ser, enfim suceda!
Espera a tua amante, tudo no mundo achando
escuto e triste, não sais do sentido,
loucamente te ama.
Sâmara, a Margarida.
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