quarta-feira, agosto 10, 2011

Devaneios

O tempo, a tardança
envelheço o cenho, trago três rugas...
Franzo, choro o ato do não-amor, do não-ser...iludo-me e dói.
Alivio com a seiva lágrima que vem dali, piegas e ridículo, coração.
Um amor que não foi e não vai ser, assim me passa. Se eu aprendesse a aceitar que podes não viver aqui, podes não estar em mim. Nem se eu fosse tão boa que tivessem mais do que piedade, de não-ser, nem assim... O fato é que minha insignificância permanece em extremos idiotas, ninguém poderia conhecer e amar, sem nenhuma piedade... minha beleza se perde por falta de uso, não há vendas, nem empréstimos, nem nada..nem toque algum, um papel de parede que vai mofando com o tempo...num encontro de um cotidiano comum miserável, isento de lazer, prazer, pra que fazer? Produzir felicidade compartilhada...planos, sonhos..risadas sóbrias?. Por que eu te imagino tanto? eu não deveria amar assim. Iludir, fantasiar, murmurar..O que direi de mais terrível essa noite?
Em noites como estas eu o tive em meus braços, agora eu só urro meio louca.