de uma nova perspectiva do observador
que ainda apresenta-se em posições que o desfavorecem
por costume, de não considerar-se minuciosamente
com um bom juízo..
A questão é livrar-se,
e sem essa de dualismo
eu sou a coisa toda
só que sem a obsessão
sem a espera
que goza em tardar
o discurso é defesa e ataque
a filosofia enxergar melhor
como se fosse o lobo que não é mau
e nem homem que é lobo
sem frases erradas
sem conceitos decorebas
sem ilusões...
sem amor, sem nada
só ser, e não-ser,
tudo
que poderia
se tivesse
tudo
que quisesse..
Sem culpa, sem prazer...
A vontade é grande demais,
o juízo depende da vontade
a análise depende da vontade
o não..e o sim..
E a minha vontade não é mais desejo
eu nem sei...
ah..agora é SÓ FILOSÓ
E EU IA, E EU SOU
Eu vejo, a gordura saindo..
...sem inflamar-se
E os medos, argumentos de impotência
viram possibilidades de enxergar
a realidade,
seja não-ser ou ser..
O melhor é não esperar nada, ser à espreita
do não-ser..ich..será?
Ir ao encontro de alguma poesia
já basta..
numa eternidade cartesiana
de merda..
uma alma imortal
sem cérebro, sem dor,
sem sentidos...
Com o AMOR de Jesus
Cristo..ahhhhhhhhhh
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...
— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.
Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...
— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.
Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Arthur Rimbaud