crio delírios
eu sou o mundo
com alguma poesia
sou ridícula por pensar que sou
mas posso fazer o útil e o inútil
desistir de fazer amor
e gozar melhor sem medo
eu me iludo
meu estômago embrulha
com tal vexame eu não o busco mais
amor
eu devo beber mais água
e só como uma maçã
"purifiquem-me com maçãs
pois estou doente de amor"
eu agora vejo amor no meu cuidado
a ontologia do cuidado
que eu gostaria de saber explicar
mas eu só
eu vivo a verdade
sou autêntica e não
ser e não ser no ser
ah blá blá blá
comece a falar de política
seu discurso vai parecer mais importante.
