domingo, julho 19, 2015

O amor saiu pra passear ontem
deu uma volta na cidade
comprou um casaco de lã,
o amor evita sentir frio...
estudou pouco,
tudo bem, está tudo bem...
o amor já não se culpa quando a razão
atenta quer fazer dele um idiota...
está tranquilo, esperando respostas sobre
mudanças

o amor
já sabe o que vai dizer no Congresso..
a verdade do mundo natural
já descobriu que a verdade não pode ser pensada...
somente vivida...

Cantou um pouco,
viu um filme
acordou cedo hoje
viu uns poemas
e ficou inspirado
o sol tá brilhando
e mesmo que o domingo esteja um pouco frio
para um amor tropical
o dia está lindo

bateu aquela antiga vontade nele...
de amar
o amor sempre acha que precisa de
coisas mágicas
que ele não sabe se inventa,
ou se assim são.

sexta-feira, julho 17, 2015

O amor não tem cárie
foram palpitações noturnas
de dentes sensíveis
ufa!
sem raio X por ora.
O amor precisa dormir um pouco agora
depois de escutar aqueles zumbidos do The Shinning
e traduzir aquele artigo amanhã.
Afinal, o mundo natural é mais importante que o cultural,
por que?
sensível x logos..........................................
Ele é o dado, e a verdade só pode estar ali, amor.
mas, e o mito do dado, amor?
ah! pensa nisso amanhã.
Vai ter que recorrer ao Mente e Mundo,
gostei da ideia, 
vamos ver se rende alguma fala,
mas, não é a busca da verdade, amor?
ah só amanhã. 

quinta-feira, julho 16, 2015

love you
love you
love you
o amor calçou umas meias pretas
foi pra cama
tirou a roupa
e ficou esperando pelo desejo
foi quando a obturação começou a palpitar
ich, será que o amor tem alguma cárie?
vai ter que ir ao dentista pela manhã...
Oye, hijo mío, el silencio.
Es un silencio ondulado,
un silencio,
donde resbalan valles y ecos
y que inclina las frentes
hacia el suelo.
 Federico García Lorca

Saiba que tudo ocupa meu silêncio
e tu não estaria nele?
penso que ao calar-me quero fazer
a alma acomodar-se melhor ao corpo
falamos demais
talvez no silêncio fique mais claro o que se sente
muitos pensam que tal silêncio é tristeza
parece, mas não é

me obrigas a falar do meu silêncio
a rompê-lo
ocuparemos com o que?
precisamos falar de que?
sentimos o que?

calabouço é uma prisão
e prisão é ter a obrigação de expressar por expressar
sabe o blá blá blá
a distância
silenciosa
no es la muerte para lo que todavia
quer vivir.

ah o amor...
estava dando umas voltas
foi parar naquele vale,
subiu, desceu andando calmamente na grama verde
havia uns boizinhos pastando ao lado
tudo bem, voltou e viu o pico
tava alto, alto, alto
lá nem tinha grama
um vento gelado
nem subiu mais
a estas alturas já estava bom
tinha um zumbido no ouvido que o incomodava
não sabia o porquê
devia ser aquele troço de altitude
pressão atmosférica, o amor pensava
pôs o rabo entre as pernas e deixou a escalada
pra quando começar a primavera
umas florzinhas no caminho o
animava
um Rio D'ouro
umas vinhas...
vai esperar o Dionísio passar por lá
e o gelo derreter em silêncio
tomando um vinho a coisa muda.

quarta-feira, julho 15, 2015

Más allá del amor

Todo nos amenaza:
el tiempo, que en vivientes fragmentos divide
al que fui
del que seré,
como el machete a la culebra;
la conciencia, la transparencia traspasada,
la mirada ciega de mirarse mirar;
las palabras, guantes grises, polvo mental sobre la yerba,
el agua, la piel;
nuestros nombres, que entre tú y yo se levantan,
murallas de vacío que ninguna trompeta derrumba.

Ni el sueño y su pueblo de imágenes rotas,
ni el delirio y su espuma profética,
ni el amor con sus dientes y uñas nos bastan.
Más allá de nosotros,
en las fronteras del ser y el estar,
una vida más vida nos reclama.

Afuera la noche respira, se extiende,
llena de grandes hojas calientes,
de espejos que combaten:
frutos, garras, ojos, follajes,
espaldas que relucen,
cuerpos que se abren paso entre otros cuerpos.

Tiéndete aquí a la orilla de tanta espuma,
de tanta vida que se ignora y se entrega:
tú también perteneces a la noche.
Extiéndete, blancura que respira,
late, oh estrella repartida,
copa,
pan que inclinas la balanza del lado de la aurora,
pausa de sangre entre este tiempo y otro sin medida.

Octavio Paz


Un amor más allá del amor,
 
Un amor más allá del amor,
por encima del rito del vínculo,
más allá del juego siniestro
de la soledad y de la compañía.
Un amor que no necesite regreso,
pero tampoco partida.
Un amor no sometido
a los fogonazos de ir y de volver,
de estar despiertos o dormidos,
de llamar o callar.
Un amor para estar juntos
o para no estarlo
pero también para todas las posiciones
intermedias.
Un amor como abrir los ojos.
Y quizá también como cerrarlos.

Roberto Juarroz



Los amorosos

Los amorosos callan.
El amor es el silencio más fino,
el más tembloroso, el más insoportable.
Los amorosos buscan,
los amorosos son los que abandonan,
son los que cambian, los que olvidan.

Su corazón les dice que nunca han de encontrar,
no encuentran, buscan.
Los amorosos andan como locos
porque están solos, solos, solos,
entregándose, dándose a cada rato,
llorando porque no salvan al amor.

Les preocupa el amor. Los amorosos
viven al día, no pueden hacer más, no saben.
Siempre se están yendo,
siempre, hacia alguna parte.
Esperan,
no esperan nada, pero esperan.

Saben que nunca han de encontrar.
El amor es la prórroga perpetua,
siempre el paso siguiente, el otro, el otro.
Los amorosos son los insaciables,
los que siempre -¡que bueno!- han de estar solos.
Los amorosos son la hidra del cuento.

Tienen serpientes en lugar de brazos.
Las venas del cuello se les hinchan
también como serpientes para asfixiarlos.
Los amorosos no pueden dormir
porque si se duermen se los comen los gusanos.
En la oscuridad abren los ojos
y les cae en ellos el espanto.
Encuentran alacranes bajo la sábana
y su cama flota como sobre un lago.

Los amorosos son locos, sólo locos,
sin Dios y sin diablo.
Los amorosos salen de sus cuevas
temblorosos, hambrientos,
a cazar fantasmas.
Se ríen de las gentes que lo saben todo,
de las que aman a perpetuidad, verídicamente,
de las que creen en el amor
como una lámpara de inagotable aceite.

Los amorosos juegan a coger el agua,
a tatuar el humo, a no irse.
Juegan el largo, el triste juego del amor.
Nadie ha de resignarse.
Dicen que nadie ha de resignarse.
Los amorosos se avergüenzan de toda conformación.
Vacíos, pero vacíos de una a otra costilla,
la muerte les fermenta detrás de los ojos,
y ellos caminan, lloran hasta la madrugada
en que trenes y gallos se despiden dolorosamente.

Les llega a veces un olor a tierra recién nacida,
a mujeres que duermen con la mano en el sexo,
complacidas,
a arroyos de agua tierna y a cocinas.
Los amorosos se ponen a cantar entre labios
una canción no aprendida,
y se van llorando, llorando,
la hermosa vida.

Jaime Sabines.

terça-feira, julho 14, 2015

Las paredes del pozo, con un tapiz de lama
y con un centelleo de gotas cristalinas,
eran como el camino de esperanza en que todos
hemos llorado un poco... Y aquellas peregrinas
veladas de mayo y junio
mostráronme del pozo el secreto de amor:
preguntaba el durazno: «¿Quién es Ella?»,
y el pozo, que todo lo copiaba, respondía
no copiando más que una sola estrella.

Ramón Lopez Velarde, El Viejo Pozo.
Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144665 © Luso-PoemasLas paredes del pozo, con un tapiz de lama
y con un centelleo de gotas cristalinas,
eran como el camino de esperanza en que todos
hemos llorado un poco... Y aquellas peregrinas
veladas de mayo y junio
mostráronme del pozo el secreto de amor:
preguntaba el durazno: «¿Quién es Ella?»,
y el pozo, que todo lo copiaba, respondía
no copiando más que una sola estrella.

Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144665 © Luso-Poemas

Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144665 © Luso-Poemas

Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144665 © Luso-Poemas

Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

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Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.


Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144665 © Luso-Poemas
Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.


Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144665 © Luso-Poemas
Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achastes
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.

Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.

Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.


Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144665 © Luso-Poemas

Blá Blá Blá

cuanto tiempo
alma mia
alma sola
alma mia
no sé de mi
sé que estoy aqui
hace tiempo
cuerpo
soy así
vivo aqui
pasa que pasa
vida vida vida
persona
persona
versos
persona
siempre
la mirada
los brazos
el pozo
mi cuerpo
puedo escribir versos de que?
te quiero no te quiero?
de nada
estoy como ausente
estoy solo para mi
como estaria de otra manera?
estoy pensando que soy niilista...
pero és mentira
sé que no estoy pronta..y ora estoy pronta
no sé que soy
desperté
y hay veces que soy sola existencia....
mentira....
sin estar envolta de estas emociones que llenan...
mentira
ocupo mi soledad
y ya estoy acostumbrada com mi melancolia.
mentira
la angustia de Heidegger sin objeto....que busca
autenticidade, que sabe que és ser para la muerte
y que tienes que salir del impessoal
blá blá blá
..sabes,
teorias.....
blá blá blá.............
teorias..............
que piensa que sabes.
blá blá blá.
de ti no sabes.
confabulas
busca razones
para lo que sientes
pero no sabe...
de nadie.
de nadie
arde, arde la luz de la vida sola
la vida vivida.
sin blá blá blá
olas, olas, olas
Lâmpada
Sâmara
quien eres tu?
no blá blá blá ?
eso no es tristeza
me parece una reta
un trazo reto
en una hoja blanca
me parece lucidez...
devo ser loca...
mentira
por que la vida és círculo Sâmara?
ha la vida és....
vida
blá blá blá
verdade coisa
absurdo mentira
verdade absurdo
mentira coisa
blá blá blá
blá blá blá blá blá blá
blá blá blá
estoy cansada de hablar
pienso que es eso
o son mis hormonas....
yo sé que el silencio
veces parece triste...
pero el silêncio total nunca es posible
mi voz calla en la defensa del amor.

domingo, julho 12, 2015

perdão
não sei amar todos os dias
tem horas que eu acho isso tudo um saco
e eu tenho que ler Merleau-Ponty
e lhe passar meu fogo
lhe amar
e eu não sei ok
 nem sei o que eu sinto

eu soprei hoje
não há chama
só chocolate na cama
claro, ele Minha Pica transcendental.
Merleaaaaaaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuuuuuu---------------Pontyyyy


Hoje descobri o que é a ambiguidade na percepção
ora com significado
ora não...
o absurdo é ficar pedindo explicação
a coisa é evidência absoluta
temos as duas experiências juntas
ambiguidade...ahah
ah q novidade
quem falou então?


e estas duas, a coisa como evidência absoluta
e o absurdo
não são experiências filosóficas
mas
experiências vividas...

o racionalismo e o ceticismo
são duas merdinhas que ficam
nessa punheta sem fim

dessa vida da consciência
sem os quais não poderiam ser pensados ou vividos

é claro, consciência é consciência de algo,
o aparecer não é ser, mas fenômeno...

contra outra novidade....

toda sensação é sempre impregnada de sentido
perceber é crer num mundo
ok
os cachorros latem e eu não quero mais ler nem escrever.
isso aqui nunca foi poesia...
fodas.
eu não sei escolher as palavras
eu tenho que ler....blá blá
rigor filosófico
pra aprender.
Leben
Ich glaube
Ich
Ich...

arrancando peles
começaste a babar?
quando é que firmará o seu olhar?
uma tatuagem em cada corpo
a testa enrugada
o olhar, de novo, o olhar
o leão
e o cabelo escorrendo óleo de coco
pra passar na cara
pra ficar em frente o espelho
muita dança, rebola, rebola
yoga, transa com Minha Pica transcendental
eu preciso de um banho pra tirar o tédio de
um sábado.

as palavras de um poema são coisas?
quais delas? todas?
o esmalte
o bolo de cenoura
poderia ser uma crônica de domingo
uma tela
um retrato
uma cara
um livro
um suspiro
a respiração
a falta de poesia
não é falta de coisas
é falta de palavras?
mas há tantas...
e coisas também
há o mundo
natural
e o das palavras
e meu corpo
precisa de um banho
pra tirar o tédio de um domingo.
Não há uma um foco
são muitas luzes
e coisas
pra ver
eu não sei se me sinto confortável
YOu never close your eyes
I show you
que tal um canto
para seus olhos poderem escolher
o que quiser ver
nos dois mundos
o natural, e este
do pensamento, das palavras
feeling
now is gone
gone
gone
blá blá blá
I feel love
ooooooooooooooooooooooooooo
o love
o love
o love
dont
dont

"Se o mito, o sonho, a ilusão devem poder ser possíveis, o aparente e o real devem permanecer ambíguos  no sujeito, assim como no objeto. Frequentemente se disse que, por definição, a consciência não admite a separação entre aparência e realidade, e isso era entendido no sentido de que, no conhecimento de nós mesmos, a aparência seria realidade, se isso é verdade, está excluído que a ilusão e a percepção até mesmo tenham aparência, que minhas ilusões sejam percepções sem objeto ou minhas percepções sejam alucinações verdadeiras.MP

A percepção verdadeira será simplesmente uma percepção verdadeira. A ilusão não o será, a certeza deverá estender-se da visão ou da sensação como pensamentos à percepção como constitutiva de um objeto."MP


 A transparência da consciência acarreta
a carreta
a imanência
imanência
e a absoluta certeza do objeto.
Todavia,
Todavia
é próprio da ilusão não apresentar-se como ilusão, e aqui é preciso que eu possa, se não perceber um objeto irreal
irreal,
pelo menos perder de vista sua irrealidade; aqui é preciso que haja pelo menos inconsciência da impercepção, que a ilusão não seja aquilo que parece ser e que por sua vez a realidade de um ato de consciência esteja para além de sua aparência. Então, iremos cortar no sujeito a aparência da realidade? Mas, uma vez feita a ruptura, ela é irreparável: doravante, a mais clara aparência pode ser enganosa, e desta vez é o fenÔmeno da verdade que se torna impossível.


Não precisamos escolher entre uma filosofia entre uma filosofia da imanência ou um racionalismo que só dá conta da percepção e da verdade,e uma filosofia da transcendência ou do absurdo que só dá conta da ilusão ou do erro. Só sabemos que existem erros por que temos verdades, em das quais corrigimos os erros e os conhecemos como erros.


REciprocamente, o reconhecimento expresso de uma


a
eu quero ficar livre
livre de tudo isso
fazer
Quero inteiramente

Cabeça pensamento
documento assinado
cadê assinatura
e a mala e a viagem?


domingo, julho 05, 2015

Não quero esperar nada
ir livre e leve
e ver o que é
não me prender a sonhos
por que o que eu quero é o real
te digo agora: Não vou te sonhar
se tua alma se mostrar
quero estar lá
quero também seus dedos
sua boca
seu corpo inteiro
não quero sonho algum
eu quero o que vier, o que der, o que for
mas
que seja real
vou jogar fora todos os sonhos
e irei ver o que encontro
Quero um abraço
quando chegar.
"Aqui na minha frente a folha branca do papel, à espera; dentro de mim esta angústia, à espera: e nada escrevo. A vida não é para se escrever. A vida — esta intimidade profunda, este ser sem remédio, esta noite de pesadelo que nem se chega a saber ao certo porque foi assim — é para se viver, não é para se fazer dela literatura"
~ Miguel Torga, Diário (1936)

sábado, julho 04, 2015

Devaneio I das férias.

não há lugar nesta mudança
não há casa
não há lugar no mundo
não estou ancorada
e agora?
esta casa
não é mais minha casa
estas pessoas
são outras
eu sou outra
Fudeu!
vou sair correndo daqui
depois de guardar as roupas
e as imagens
deixar os discos e a vitrola me esperando
voltar
por que tenho vontade de sumir agora?
será cansaço?
não há realidade alguma que consiga pensar
ok
mentira
eu me vejo num Porto
um Rio Douro
que está do outro lado
eu esperando eu ir
eu eu eu...blá blá blá
ok mas agora eu quero escuro debaixo da coberta
e um fone com Chopin pra eu esquecer de tudo
a que coisa mais não sei quê...
cabeça pensa
eu queria só ser.
eu não quero ser cabeça, please.
há uma dor no meio da testa
meu terceiro olho tá criando um raio laser?
pootz
que energia é essa?
será de tanto pensar?
escuro e nada, now.
eu sou.
ora eu invejo os mendigos que só carregam uma coberta
tão prático,
mas sem pedir nada..........................................................
eu fecho a porta
eles não tem portas
eu não queria pedir nada a ninguém, nem ao mundo.
eu quero criar a realidade...
com portas, pontes e rios.
eu sou navio
vi a nave
visão
do mar
visionar
visoamar
andar
nadar
voar
ah que adianta esses verbos no ar?
atualizar...

sexta-feira, julho 03, 2015

 HAD I the heavens’ embroidered cloths,
Enwrought with golden and silver light,
The blue and the dim and the dark cloths
Of night and light and the half light,
I would spread the cloths under your feet:
But I, being poor, have only my dreams;
I have spread my dreams under your feet;
Tread softly because you tread on my dreams.

W.B. Yeats (1865–1939)
"He Wishes For the Cloths of Heaven"
from the Collected Works of W.B. Yeats

He decidido cesar las aventuras sexuales...

José Miguel Rojas: La odalisca y el efebo trastornado, 2004, óleo y acrílico sobre tela, 110 x 130 cm. .




 José Miguel Rojas: Esquizofrenia de un perfume, 2002, óleo y acrílico sobre tela, 110 x 130 cm. Propiedad privada.


http://www.josemiguelrojas.com/php/photos.php#&slider1=34


 
He decidido cesar las aventuras sexuales. Al menos, hasta que el amor no me arrastre fuera de mí y me obligue a cumplirlas. Lo demás, en mí, es literatura.




Texto: fragmento de la entrada del 15 de enero de 1959 del diario personal de Alejandra Pizarnik. En: Diarios Nueva Edición de Ana Becciu (Barcelona: Lumen).

quarta-feira, julho 01, 2015

Rilke e traduções.... musst é dever..."Tu deves mudar tua vida." eu...

Archaïscher Torso Apollos
RAINER MARIA RILKE
Wir kannten nicht sein unerhörtes Haupt,
darin die Augenäpfel reiften. Aber
sein Torso glüht noch wie ein Kandelaber,
in dem sein Schauen, nur zurückgeschraubt,
sich hilt and glänzt. Sonst könnte nicht der Bug
der Brust dich blenden, and im leisen Drehen
der Lenden könnte nicht ein Lächeln gehen
zu jener Mitte, die die Zeugung trug.
Sonst stünde dieser Stein entstellt and kurz
unter der Schultern durchsichtigem Sturz
and flimmerte nicht so wie Raubtierfelle;
und bräche nicht aus alien seinen Rändern
aus wie ein Stern: denn da ist keine Stelle,
die dich nicht sieht. Du musst dein Leben ändern.

Torso arcaico de Apollo
Não sabemos como era a cabeça, que falta,
De pupilas amadurecidas, porém
O torso arde ainda como um candelabro e tem,
Só que meio apagada, a luz do olhar, que salta
E brilha. Se não fosse assim, a curva rara
Do peito não deslumbraria, nem achar
Caminho poderia um sorriso e baixar
Da anca suave ao centro onde o sexo se alteara.
Não fosse assim, seria essa estátua uma mera
Pedra, um desfigurado mármore, e nem já
Resplandecera mais como pele de fera.
Seus limites não transporia desmedida
Como uma estrela; pois ali ponto não há
Que não te mire. Força é mudares de vida.
Tradução de Manuel Bandeira

Torso arcaico de Apolo
Não conhecemos sua cabeça legendária
na qual as pupilas maturavam. Porém
seu torso ainda arde como uma luminária,
em que seu olhar, mais tênue, se detém,
fica e brilha. Senão o leve reflexo
da curva do seu peito não te cegaria,
nem o sorrir, no giro dos quadris, iria
correr para esse centro que portava o sexo.
Seria apenas uma pedra deformada
sob os ombros de diáfana derrocada
e como pêlos de fera não brilharia
e nem teria toda sua forma rompida
como uma estrela: lugar não haveria
que não ti veja. Precisas mudar tua vida.
Traduçâo de Karlos Rischbieter

Torso arcaico de Apolo
Não sabemos como era a cabeça inaudita,
onde as pupilas amadureciam. Glabro
no entanto o torso aclara como um candelabro,
onde apenas mais tênue, o seu olhar nos fita
e brilha. Senão como poderia o plexo
do peito assim cegar-te, e iria, no impreciso
arquear de parte da cintura, um leve riso
correr para esse centro, onde existia o sexo?
Seria um simples bloco mutilado e falto
e de seus ombros nunca o translucente salto
reluziria assim como um lombo de fera
nem romperia as órbitas qual explodida
estrela: pois ali ponto nenhum se espera
que não te veja. Tens que mudar tua vida.
Tradução de Ivo Barroso