sábado, setembro 26, 2015

Ações, Razões e Causas- Donald DAvidson

Qual a relação de uma razão e uma ação?
a razão explica a ação?
a razão para Davidson racionaliza a ação
vai defender que a razão é uma espécie de explicação causal
uma razão racionaliza a ação de acordo com a intenção do agente
quais eram os seus interesses
uma palavra importante: atitude
traços que podem se revelar durante toda uma vida
mas, tbm as efêmeras em ações singulares
dar razão é nomear uma atitude favorável
ou crença relacionada, ou ambos,
recebendo o nome de razão primária
a razão primária para uma ação é sua causa
há ações que sabemos e damos razões para estas
e há outras que não temos razões


nenhuma razão que não pudesse ser inferida do fato de a ação ter sido intencional; nenhuma razão, por outras palavras, além de querer realizá-la. p.3

toda ação tem uma desejabilidade característica, como Anscombe diz
o padrão de justificação fornece as razões, a explicação exigida
mas, não se segue que a explicação não seja também causal
a racionalização como uma espécie de explicação causal
a justificação é uma propriedade diferenciadora (?)

o agente pode dar razões que não sejam as reais
mas continua tendo razão
queremos interpretar sempre nossas ações atribuindo razões para estas
descobrir a razão é descobrir o sentido de uma ação
as razões sendo crenças e atitudes certamente não são iguais a ações
mas são redescritos em termos de suas causas
uma razão primária para uma ação é a sua causa


Melden, por exemplo, diz que as ações são freqüentemente idênticas aos movimentos corporais, e que estes têm causas; no entanto, nega que estas sejam causas das ações. Isto é, penso, uma contradição. Melden é levado a isto pelo seguinte tipo de consideração: “É fútil tentar explicar a conduta através da eficácia causal de um desejo — tudo que isso pode explicar são outros acontecimentos, e não ações realizadas por agentes. O agente confrontando o nexo causal em que tais acontecimentos ocorrem é uma vítima indefesa de tudo que acontece nele e com ele” (Melden, 1961, pp. 128-129). 
Citado por DAvidson, claro

Existe um agente ou não?