Não sei, depois de muita vida
eu fiquei com um certo medo
o tronco precisa estar ereto e forte
as mãos precisam de uma certa atenção
sem objetivos é foda
aí não dá
eu miro toda a gente
eu não sei exatamente os discursos
parecem perfomances
é chato eu acho que eu faço
de ficar analisando os discursos
e tudo
eu preciso estudar perfis
a fenomenologia poderia traçar perfis?
não Sâmara
mas e esquemas?
sabe, esquemas corporais
às vezes eu penso que as pessoas querem me convencer
de algo
eu acho que é: vc deve pensar assim tbm
vc deve fazer isso que eu faço também...
será que é viagem minha?
no fundo estão testando suas próprias visões
uns se associando a outros
e líderes buscando fazer algumas cabeças
cara
qual é o caminho?
eu estou percorrendo
e porque eu sempre acho que é a filosofia precisa de
solidão?
eu sinto que as pessoas não querem pensar as mesmas coisas
que eu
então começo com uma performance desengonçada
e todos veem a minha resistência
é uma resistência que diz: Não, seu discurso é só mais um,
se liga
tem tantos
eu gostaria de contar de alguns dos filósofos
mas quando eu começo a falar parece tudo
tão ridículo
é pq a filosofia necessita de não sei que.....
disposição?
é um treco louco
talvez eu tô precisando diferenciar vivências
de estudar filosofia
mas é impossível.
Eu acho que sempre no fim
era melhor eu estar estudando
ou viver sozinha
essa dinâmica da vida
me cansa
essas performances das pessoas
falando diretamente e indiretamente
falando sem saber o que falam
pq dizem de outras formas
dizem com algumas palavras que parece que pra elas diz uma coisa
mas pra mim eu sinto que elas estão a dizer outra
os jogos de linguagem
eu lembro dos jogos da linguagem
sábado, outubro 24, 2015
quinta-feira, outubro 22, 2015
Resisting Naturalism- The case of free will- Hugh J. McCann
Não é fácil dizer o que é naturalismo
está na filosofia, está na ciência
o problema é que filósofos não empregam a linguagem da física
se eles são reduzidos a mentalistas
conceitos que não tem nenhuma influência no mundo
que nós conhecemos
certamente filósofos desejam evitar isso
uma positiva tese que
conceitos da ciência física que desejam fundar e serem suficientes
e que tem providenciado conhecimento suficiente para nossa experiência
Eu penso que o naturalismo é um tipo de ortodoxia dentro da filosofia analítica.
mas é um tipo que não chama a adesão universal
uma das questões que impede é o problema da vontade livre
que tem sempre soluções resistentes em termos que concernem ao naturalismo
e continua sendo.
São essencialmente duas razões: amigos do naturalismo nunca encontram soluções
para o problema, e uma indeterminada ou libertária solução viola os dogmas do
naturalismo.
Neste trabalho, eu defendo este caso, e digo apenas um pouco o que isso implica
sobre perspectivas para uma filosofia analítica sem o naturalismo.
Alguma história
Naturalismo como nós conhecemos hoje está enraizado numa revolução científica
e movimentos filosóficos que emergeram atualmente.
Estes tendiam para retratar um universo físico e uma grande contradição mecânica, em que
todos estes lugares estão de acordo com leis deterministas. Isto, é claro, um longo caminho
de nossa concepção de mundo físico, e isto deixa aberto questões em que naturalistas
contemporâneos tem fortes visões. Notoriamente, isto é silenciado em relação do mental
para o físico: sobre se fenômenos físicos são meramente aspectos ou produtos de um mundo
material ou em vez de fazer isto separar realmente, e que possui sua própria eficácia.
A imagem do universo como máquina é muda sobre outras questões, como bem, por exemplo,
sobre a origem do universo, o desenvolvimento da vida, e até certo ponto, o status de valores.
Mas há aqui alguns sujeitos com que a revolução científica fala com equívocos claros,
e o que tem a dizer deixou pouco espaço ou nenhum para a vontade livre.
O maior desses assuntos foi o que conta como uma explicação adequada. Para a nova ciência,
a explicação de fenômenos físicos são mecanicistas, não teológicos.
Uma boa explicação deveria proceder não em termos de suposições propostas para que coisas
existam, os fins que eles naturalmente procuram, ou de bons comportamentos adquiridos, mas em termos
de diacrônicos relações de causa e efeito.
Coisas em movimento dizem suas causas
terminando sem isso aqui....
está na filosofia, está na ciência
o problema é que filósofos não empregam a linguagem da física
se eles são reduzidos a mentalistas
conceitos que não tem nenhuma influência no mundo
que nós conhecemos
certamente filósofos desejam evitar isso
uma positiva tese que
conceitos da ciência física que desejam fundar e serem suficientes
e que tem providenciado conhecimento suficiente para nossa experiência
Eu penso que o naturalismo é um tipo de ortodoxia dentro da filosofia analítica.
mas é um tipo que não chama a adesão universal
uma das questões que impede é o problema da vontade livre
que tem sempre soluções resistentes em termos que concernem ao naturalismo
e continua sendo.
São essencialmente duas razões: amigos do naturalismo nunca encontram soluções
para o problema, e uma indeterminada ou libertária solução viola os dogmas do
naturalismo.
Neste trabalho, eu defendo este caso, e digo apenas um pouco o que isso implica
sobre perspectivas para uma filosofia analítica sem o naturalismo.
Alguma história
Naturalismo como nós conhecemos hoje está enraizado numa revolução científica
e movimentos filosóficos que emergeram atualmente.
Estes tendiam para retratar um universo físico e uma grande contradição mecânica, em que
todos estes lugares estão de acordo com leis deterministas. Isto, é claro, um longo caminho
de nossa concepção de mundo físico, e isto deixa aberto questões em que naturalistas
contemporâneos tem fortes visões. Notoriamente, isto é silenciado em relação do mental
para o físico: sobre se fenômenos físicos são meramente aspectos ou produtos de um mundo
material ou em vez de fazer isto separar realmente, e que possui sua própria eficácia.
A imagem do universo como máquina é muda sobre outras questões, como bem, por exemplo,
sobre a origem do universo, o desenvolvimento da vida, e até certo ponto, o status de valores.
Mas há aqui alguns sujeitos com que a revolução científica fala com equívocos claros,
e o que tem a dizer deixou pouco espaço ou nenhum para a vontade livre.
O maior desses assuntos foi o que conta como uma explicação adequada. Para a nova ciência,
a explicação de fenômenos físicos são mecanicistas, não teológicos.
Uma boa explicação deveria proceder não em termos de suposições propostas para que coisas
existam, os fins que eles naturalmente procuram, ou de bons comportamentos adquiridos, mas em termos
de diacrônicos relações de causa e efeito.
Coisas em movimento dizem suas causas
terminando sem isso aqui....
Alfred R. Mele - Acting Intentionally: Probing Folk Notions
o que é fazer alguma coisa intencional?
filósofos trabalham nessa questão por vários motivos
para tentar explicar a ação humana, um projeto que é velho como
Platão e Aristóteles
também para discutir a liberdade da ação
se as pessoas são moralmente responsáveis
o senso-comum descreve estas ações
muitas intuições são ancoradas em seus juízos
e digamos que são os que mais acertam
e há boas razões para isso
Joshua Knobe e Bertram Malle
escrevem um paper muito interessante sobre
estudos empíricos em fok concept da ação intencional
5 questões básicas
1.um desejo para um resultado;
2.crenças sobre uma ação que leva a esse resultado;
3.uma intenção de executar a ação;
4.habilidade para executar a acção;
5.consciência de cumprir a intenção durante a realização da ação
a pergunta É verdade que executar uma ação intencionalmente requer "um desejo de umaresultado e crenças sobre uma ação que leva a esse resultado "? Considereo seguinte caso. Enquanto está feliz fazendo algum trabalho de carpintaria em sua oficina,John assobia uma melodia alegre e gosta de seu assobio. Ele é bastante conscientetanto de seu assobio e de estar gostando. John está assobiando intencionalmente?
Mele diz que não!
sempre o par crença e desejo direcionam a ação?
Os desejos e crenças influenciam nossas ações intencionais, influenciandoo que pretendemos (p. 108). Se a minha sugestão sobre o caso de John é correta,pode ser que alguns propósitos, não são produzidos por uma combinação de desejoe crença instrumentais, e que de Malle e Knobe o desejo instrumental e as condições de crenças são dispensáveis no caso de ações intencionais queexecutam essas intenções.
Será que executar uma ação intencionalmente exige "uma intenção de executar
a acção"?
onde se dá o encontro entre a intenção e sua racionalização conceitual
ah fazendo o meu trabalho direto...
filósofos trabalham nessa questão por vários motivos
para tentar explicar a ação humana, um projeto que é velho como
Platão e Aristóteles
também para discutir a liberdade da ação
se as pessoas são moralmente responsáveis
o senso-comum descreve estas ações
muitas intuições são ancoradas em seus juízos
e digamos que são os que mais acertam
e há boas razões para isso
Joshua Knobe e Bertram Malle
escrevem um paper muito interessante sobre
estudos empíricos em fok concept da ação intencional
5 questões básicas
1.um desejo para um resultado;
2.crenças sobre uma ação que leva a esse resultado;
3.uma intenção de executar a ação;
4.habilidade para executar a acção;
5.consciência de cumprir a intenção durante a realização da ação
a pergunta É verdade que executar uma ação intencionalmente requer "um desejo de umaresultado e crenças sobre uma ação que leva a esse resultado "? Considereo seguinte caso. Enquanto está feliz fazendo algum trabalho de carpintaria em sua oficina,John assobia uma melodia alegre e gosta de seu assobio. Ele é bastante conscientetanto de seu assobio e de estar gostando. John está assobiando intencionalmente?
Mele diz que não!
sempre o par crença e desejo direcionam a ação?
Os desejos e crenças influenciam nossas ações intencionais, influenciandoo que pretendemos (p. 108). Se a minha sugestão sobre o caso de John é correta,pode ser que alguns propósitos, não são produzidos por uma combinação de desejoe crença instrumentais, e que de Malle e Knobe o desejo instrumental e as condições de crenças são dispensáveis no caso de ações intencionais queexecutam essas intenções.
Será que executar uma ação intencionalmente exige "uma intenção de executar
a acção"?
onde se dá o encontro entre a intenção e sua racionalização conceitual
ah fazendo o meu trabalho direto...
quarta-feira, outubro 21, 2015
Eu tremo,
eu não sei dançar
eu danço igual africana
eu não sou húngara
sou brasileira e vc já viu
foi só rebolar e ver como eu olho
é...
nós somos sensuais e sexuais...
e eu digo que o mais importante:
é o amor verdadeiro.
isso é ridículo, mas eu sei que todos buscam.
hahahaha
frio pra caraleo
e o frio nem começou
uiiii
Nietzsche não é bom, sério...hahahaha
hahahaha
"Amigo − respondeu Zaratustra −
palavra de honra que tudo isso de que
falas não existe, não há demônio nem
inferno. A tua alma ainda há de morrer
mais depressa do que o teu corpo; nada
temas". O homem olhou receoso. "Se
dizes a verdade – respondeu − nada
perco ao perder a vida. Não passo de
uma besta que foi ensinada a dançar a
poder de pancadas e de fome". Nietzsche
ele joga demais, é confuso
primeiro se diz um demônio por ser reconhecido com um
depois fala que não existe
pode ser,
mas perdes muito ao perder a vida
perdes tudo
e besta é tu
"Zaratustra fez hoje uma boa pesca!
Não alcançou um homem, mas um
cadáver!
Coisa para nos preocupar é a vida
humana, e sempre vazia de sentido: um
trovão lhe pode ser fatal! Nietzsche
cadáver é vc, aliás esqueleto agora
vazia foi a sua vida
sim, um trovão pode ser fatal
Quero ensinar aos homens o sentido da
sua existência, que é o Super−homem,
o relâmpago que brota da sombria
nuvem homem.
Estou, porém, longe deles, e o meu
sentido nada diz aos seus sentidos.
Para os homens sou uma coisa
intermediária entre o doido e o cadáver.
Escura é a noite, escuros são os
caminhos de Zaratustra. Vem,
companheiro frio e rígido! Levar−te−ei
ao lugar onde por minha mão te
enterrarei".Nietzsche
olha isso.....a me poupe
olha a pompa do cara
Um raio de luz me atravessa a alma:
não é à multidão que Zaratustra deve
falar, mas a companheiros! Zaratustra
não deve ser pastor e cão de um
rebanho! Nit
hã???
companheiros vivos?
mas tem de segui-lo né Zaratustra?
se te seguem vc se torna o que????????
pastor e cão de um rebanho!
ah me poupe, não vou comentar mais, vou ler essa
coisa.....e resmungar sozinha.
como se não fosse assim, agora
q só tem palavra na rede.
Legal voltar a ler Nietzsche depois de não sei quantos
anos.
não resisto
olha isso
O criador procura companheiros, não
procura cadáveres, rebanhos, nem
crentes; procura colaboradores que
inscrevam valores novos ou tábuas
novas.Nietzsche
criador?????????
meu Deus, agora eu entendo
a piração dele
ele quer ser um deus às avessas
ô meninu revoltado...hahaha
valores mesmo vc não criou né?? sabichão!
destruir é fácil meu caro...
cria, cadê o q criou? o q anunciou? o super-homem?
são só ossos
e uma filosofia destrutiva,
mas a culpa não é sua...
será que vc anunciou um homem-cadáver Nietzsche
eu não posso acreditar nisso
é pesado demais
e esse seu Zaratustra, seu alterego?
é trágicômico
mas não deve ser levado a sério
perdemos sim muitos valores companheiro
mas não somos cadáveres
ainda estamos vivos
não sabemos pra onde vamos
mas sabemos que não podemos nos destruir totalmente
sim! sabemos disso
e não vamos fazê-lo.
restará homens que não serão super
essa vontade de poder
fode com tudo
voltaremos ao amor.
sim, voltaremos ao amor.
ridículo é vc pensar que pode destruir coisas desse nível
eu não sei bem o que são
mas sei o que significam.....
eu não sei dançar
eu danço igual africana
eu não sou húngara
sou brasileira e vc já viu
foi só rebolar e ver como eu olho
é...
nós somos sensuais e sexuais...
e eu digo que o mais importante:
é o amor verdadeiro.
isso é ridículo, mas eu sei que todos buscam.
hahahaha
frio pra caraleo
e o frio nem começou
uiiii
Nietzsche não é bom, sério...hahahaha
hahahaha
"Amigo − respondeu Zaratustra −
palavra de honra que tudo isso de que
falas não existe, não há demônio nem
inferno. A tua alma ainda há de morrer
mais depressa do que o teu corpo; nada
temas". O homem olhou receoso. "Se
dizes a verdade – respondeu − nada
perco ao perder a vida. Não passo de
uma besta que foi ensinada a dançar a
poder de pancadas e de fome". Nietzsche
ele joga demais, é confuso
primeiro se diz um demônio por ser reconhecido com um
depois fala que não existe
pode ser,
mas perdes muito ao perder a vida
perdes tudo
e besta é tu
"Zaratustra fez hoje uma boa pesca!
Não alcançou um homem, mas um
cadáver!
Coisa para nos preocupar é a vida
humana, e sempre vazia de sentido: um
trovão lhe pode ser fatal! Nietzsche
cadáver é vc, aliás esqueleto agora
vazia foi a sua vida
sim, um trovão pode ser fatal
Quero ensinar aos homens o sentido da
sua existência, que é o Super−homem,
o relâmpago que brota da sombria
nuvem homem.
Estou, porém, longe deles, e o meu
sentido nada diz aos seus sentidos.
Para os homens sou uma coisa
intermediária entre o doido e o cadáver.
Escura é a noite, escuros são os
caminhos de Zaratustra. Vem,
companheiro frio e rígido! Levar−te−ei
ao lugar onde por minha mão te
enterrarei".Nietzsche
olha isso.....a me poupe
olha a pompa do cara
Um raio de luz me atravessa a alma:
não é à multidão que Zaratustra deve
falar, mas a companheiros! Zaratustra
não deve ser pastor e cão de um
rebanho! Nit
hã???
companheiros vivos?
mas tem de segui-lo né Zaratustra?
se te seguem vc se torna o que????????
pastor e cão de um rebanho!
ah me poupe, não vou comentar mais, vou ler essa
coisa.....e resmungar sozinha.
como se não fosse assim, agora
q só tem palavra na rede.
Legal voltar a ler Nietzsche depois de não sei quantos
anos.
não resisto
olha isso
O criador procura companheiros, não
procura cadáveres, rebanhos, nem
crentes; procura colaboradores que
inscrevam valores novos ou tábuas
novas.Nietzsche
criador?????????
meu Deus, agora eu entendo
a piração dele
ele quer ser um deus às avessas
ô meninu revoltado...hahaha
valores mesmo vc não criou né?? sabichão!
destruir é fácil meu caro...
cria, cadê o q criou? o q anunciou? o super-homem?
são só ossos
e uma filosofia destrutiva,
mas a culpa não é sua...
será que vc anunciou um homem-cadáver Nietzsche
eu não posso acreditar nisso
é pesado demais
e esse seu Zaratustra, seu alterego?
é trágicômico
mas não deve ser levado a sério
perdemos sim muitos valores companheiro
mas não somos cadáveres
ainda estamos vivos
não sabemos pra onde vamos
mas sabemos que não podemos nos destruir totalmente
sim! sabemos disso
e não vamos fazê-lo.
restará homens que não serão super
essa vontade de poder
fode com tudo
voltaremos ao amor.
sim, voltaremos ao amor.
ridículo é vc pensar que pode destruir coisas desse nível
eu não sei bem o que são
mas sei o que significam.....
VIDA
A Paula Romero
Después de todo, todo ha sido nada,
a pesar de que un día lo fue todo.
Después de nada, o después de todo
supe que todo no era más que nada.
Grito «¡Todo!», y el eco dice «¡Nada!».
Grito «¡Nada!», y el eco dice «¡Todo!».
Ahora sé que la nada lo era todo,
y todo era ceniza de la nada.
No queda nada de lo que fue nada.
(Era ilusión lo que creía todo
y que, en definitiva, era la nada.)
Qué más da que la nada fuera nada
si más nada será, después de todo,
después de tanto todo para nada.
José Hierro
A Paula Romero
Después de todo, todo ha sido nada,
a pesar de que un día lo fue todo.
Después de nada, o después de todo
supe que todo no era más que nada.
Grito «¡Todo!», y el eco dice «¡Nada!».
Grito «¡Nada!», y el eco dice «¡Todo!».
Ahora sé que la nada lo era todo,
y todo era ceniza de la nada.
No queda nada de lo que fue nada.
(Era ilusión lo que creía todo
y que, en definitiva, era la nada.)
Qué más da que la nada fuera nada
si más nada será, después de todo,
después de tanto todo para nada.
José Hierro
Ámen
No circo cheio de luz
Há tanto que ver!...
«Senhores!»
— Grita o palhaço da entrada,
Todo listrado de cores —
«Entrai, que não custa nada!»
«À saída é que se paga»
(E eu sou aquele palhaço
Com listras!, e estardalhaço,
Chamando público...)
Na arena,
Está toda a companhia.
E o público contracena
Com a arena,
Como a arena com o público,
Agonias de alegria...
Uma bailarina dança.
A bailarina que dança
Já correu França e Aragança
Dançando do mesmo modo
Com todo o seu corpo todo.
Mas sempre, de cada vez,
Seu pés,
Seus voláteis pés,
Tiveram diverso modo
De raptar da mesma forma
Seu corpo todo!
Os seus movimentos de hoje
São, talvez, iguais aos de ontem,
Aos olhos de quem não vê
Que o gesto feito uma vez
Já se não faz como fez.
Ai!, a vida!
E eu que ouvi que a vida é um dia!
Mas acaba e principia
A cada instante do dia...
(E eu também sou bailarino:
Também danço!;
Também não tenho descanso;
Também cá vivo fingindo
Que só vivo repetindo,
Muito embora
Saiba como a toda a hora
Vario e crio,
Ruo e fluo,
Como um rio...)
Na plateia, um homem bêbado
Tem olhos vítreos do vinho.
Seus olhos vítreos
Pegaram-se às pernas ágeis
Da bailarina.
Seu olhar que foi subindo
A foi despindo...
E ali a cara de todos
Aquele bêbado a goza,
Gemendo, arquejando, rindo...
... De tal modo,
Que, súbito, o circo todo
é um grande leito em festa, a receber
O espasmo daquele homem
Que possui essa mulher.
Que mentira e que verdade
Que é a vida!
(E eu sou, também, esse bêbado
Que a força de desejar
Transformou em realidade
O seu desejo.
Na verdade...,
Sim, na verdade, não vejo
Porque me não enganar...)
O acrobata, que belo,
Cinturado de amarelo!
Que belo
Ser acrobata!
Seu corpo é de oiro e de prata,
Com fogo e gelo a correr...
Pendurado do trapézio,
Crucificado no ar,
Causa angústia e faz prazer
Ver esse corpo bailar,
Voar
Entre a vida e a morte...
E é belo ser assim forte,
Ficando assim delicado.
Ora esse alado elegante
Que sorri com tal desplante
Tem, no entanto,
Há já tanto!,
Uma loucura com ele
Que o impele:
Quer subir
Até onde puder ir;
Além do que puder ir;
Mais e mais!
Seus belos saltos mortais
Desenham cada vez mais
Voos cada vez mais trágicos.
Até que ele há-de chegar
À tristíssima vitória
De não ter mais que avançar.
Então...,
Ele há-de, ainda, sorrir.
Ora verão!
E há-de deixar-se cair.
E há-de deixar-se cair,
Do sétimo céu ao chão.
Ai!, a vida!
Poema da Tentação...
(E eu sou aquele acrobata:
Não subi nem me exibi;
Não me tapei de amarelo,
Nem meu corpo é de oiro e prata,
Nem eu sou belo...
Tenho dó de não ser belo!
Mas sou aquele acrobata.)
Ri, palhaço!
O palhaço entrou em cena,
Ri, cabriola, rebola,
Pega fogo à multidão.
Ri, palhaço!
Corpo de borracha e aço,
Rebola como uma bola,
Tem dentro não sei que mola
Que pincha, emperra, uiva, guincha,
Zune, faz rir!
Ri, palhaço!
Ri..., ri de ti para os outros,
Ri dos outros para ti,
Ri de ti para ti... ri!,
Ri dos outros para os outros...,
Ri, arre!, ri, irra!, ri!
Não!, que não!, que eu não lamente
Quem então, mesmo que o tente,
Não deixa de se exprimir
Tão brutalmente.
Palhaço, ri!
Eu não sei ter dó de ti:
Por miserável que seja,
Não se tem dó do que é belo.
(... Porque,
Será preciso dizê-lo?,
Também sou esse palhaço
Feito de borracha
E aço...)
Ai!, a vida!
Que trambolhões na subida,
Que ascenções pela descida...!
Entre os mil espectadores,
Encolhido,
Pequenino,
— Meu menino, ino, ino... —
Sim, fixo aquele menino.
Seus olhos, duas estrelas,
Acesinhos como velas
E maiores
Que os dos mais espectadores,
São de Menino Jesus
Que dá lição aos doutores.
Esses olhos fazem luz
Sobre todo o circo... São
Duas varas de condão.
Eis como, a luz que eles dão,
Tudo, em redor, se enriquece
De outra significação:
Que linda história de fadas
Se não vai desenrolando!,
Com princesas encantadas
Desencantadas,
E jovens reis escalando
Que muralhas invencíveis
Ao ritmo de árias terríveis,
Enquanto um príncipe excêntrico
Engole espadas e chamas,
Vem divertir o seu povo,
Trava prélios
Com dragões,
Gigantes,
Bruxas,
Anões,
—Criações
Dum mundo novo...
Ai!, a vida!
Maravilhosa historieta!
(E eu sou aquele menino:
Sou poeta...)
Mas em frente,
Do outro lado da arena,
Certa cara mascarada
Foca a cena:
Mascarada de silêncio,
De serenidade e enigma.
Bailados e acrobacias,
Amazonas e corcéis,
Músicas, luzes, e cores,
— Não me parecem que existam
Naqueles ouvidos surdos
E naqueles olhos foscos
De lágrimas,
Sangue,
Suores...
Quem é que ali sabe a história
Destes olhos esvaziados.
Dessa testa de sepulcro,
Daqueles lábios selados?
Poque está ali essa máscara,
Sozinha na multidão,
Fechada no seu caixão
De solidão e silêncio?...
E ai, minha mãe e meu pai!,
Todos que me quereis... ai
Que eu sou também, afinal,
Todo esse frio mortal...!
... Porque eu sou tudo!, — afinal.
E, mais do que bailarino,
Clown, acrobata, menino,
Bêbado ou esfinge, sou
A terra,
O chão que eles pisam,
E o pó que sobe e os envolve...
Moro lá em baixo, enterrado,
Muito lá em baixo!, e calado.
Pairo por cima ondulando,
Ando
No ar
Espalhado...
Ai!, a vida!
Que a vida não tem limites,
E quem vive não tem paz,
Menino, por mais que sonhes!,
Por mais que desejes, bêbado!,
Palhaço, por mais que grites!,
Por ais que vás, acrobata!,
Por mais que vás...!
Ai!, a vida!
... Assi, me surge tão bela,
Tão digna de ser vivida,
Sorvida
Até se esgotar,
Que eu sei que é faminto dela
Que me hei-de matar.
José Régio
No circo cheio de luz
Há tanto que ver!...
«Senhores!»
— Grita o palhaço da entrada,
Todo listrado de cores —
«Entrai, que não custa nada!»
«À saída é que se paga»
(E eu sou aquele palhaço
Com listras!, e estardalhaço,
Chamando público...)
Na arena,
Está toda a companhia.
E o público contracena
Com a arena,
Como a arena com o público,
Agonias de alegria...
Uma bailarina dança.
A bailarina que dança
Já correu França e Aragança
Dançando do mesmo modo
Com todo o seu corpo todo.
Mas sempre, de cada vez,
Seu pés,
Seus voláteis pés,
Tiveram diverso modo
De raptar da mesma forma
Seu corpo todo!
Os seus movimentos de hoje
São, talvez, iguais aos de ontem,
Aos olhos de quem não vê
Que o gesto feito uma vez
Já se não faz como fez.
Ai!, a vida!
E eu que ouvi que a vida é um dia!
Mas acaba e principia
A cada instante do dia...
(E eu também sou bailarino:
Também danço!;
Também não tenho descanso;
Também cá vivo fingindo
Que só vivo repetindo,
Muito embora
Saiba como a toda a hora
Vario e crio,
Ruo e fluo,
Como um rio...)
Na plateia, um homem bêbado
Tem olhos vítreos do vinho.
Seus olhos vítreos
Pegaram-se às pernas ágeis
Da bailarina.
Seu olhar que foi subindo
A foi despindo...
E ali a cara de todos
Aquele bêbado a goza,
Gemendo, arquejando, rindo...
... De tal modo,
Que, súbito, o circo todo
é um grande leito em festa, a receber
O espasmo daquele homem
Que possui essa mulher.
Que mentira e que verdade
Que é a vida!
(E eu sou, também, esse bêbado
Que a força de desejar
Transformou em realidade
O seu desejo.
Na verdade...,
Sim, na verdade, não vejo
Porque me não enganar...)
O acrobata, que belo,
Cinturado de amarelo!
Que belo
Ser acrobata!
Seu corpo é de oiro e de prata,
Com fogo e gelo a correr...
Pendurado do trapézio,
Crucificado no ar,
Causa angústia e faz prazer
Ver esse corpo bailar,
Voar
Entre a vida e a morte...
E é belo ser assim forte,
Ficando assim delicado.
Ora esse alado elegante
Que sorri com tal desplante
Tem, no entanto,
Há já tanto!,
Uma loucura com ele
Que o impele:
Quer subir
Até onde puder ir;
Além do que puder ir;
Mais e mais!
Seus belos saltos mortais
Desenham cada vez mais
Voos cada vez mais trágicos.
Até que ele há-de chegar
À tristíssima vitória
De não ter mais que avançar.
Então...,
Ele há-de, ainda, sorrir.
Ora verão!
E há-de deixar-se cair.
E há-de deixar-se cair,
Do sétimo céu ao chão.
Ai!, a vida!
Poema da Tentação...
(E eu sou aquele acrobata:
Não subi nem me exibi;
Não me tapei de amarelo,
Nem meu corpo é de oiro e prata,
Nem eu sou belo...
Tenho dó de não ser belo!
Mas sou aquele acrobata.)
Ri, palhaço!
O palhaço entrou em cena,
Ri, cabriola, rebola,
Pega fogo à multidão.
Ri, palhaço!
Corpo de borracha e aço,
Rebola como uma bola,
Tem dentro não sei que mola
Que pincha, emperra, uiva, guincha,
Zune, faz rir!
Ri, palhaço!
Ri..., ri de ti para os outros,
Ri dos outros para ti,
Ri de ti para ti... ri!,
Ri dos outros para os outros...,
Ri, arre!, ri, irra!, ri!
Não!, que não!, que eu não lamente
Quem então, mesmo que o tente,
Não deixa de se exprimir
Tão brutalmente.
Palhaço, ri!
Eu não sei ter dó de ti:
Por miserável que seja,
Não se tem dó do que é belo.
(... Porque,
Será preciso dizê-lo?,
Também sou esse palhaço
Feito de borracha
E aço...)
Ai!, a vida!
Que trambolhões na subida,
Que ascenções pela descida...!
Entre os mil espectadores,
Encolhido,
Pequenino,
— Meu menino, ino, ino... —
Sim, fixo aquele menino.
Seus olhos, duas estrelas,
Acesinhos como velas
E maiores
Que os dos mais espectadores,
São de Menino Jesus
Que dá lição aos doutores.
Esses olhos fazem luz
Sobre todo o circo... São
Duas varas de condão.
Eis como, a luz que eles dão,
Tudo, em redor, se enriquece
De outra significação:
Que linda história de fadas
Se não vai desenrolando!,
Com princesas encantadas
Desencantadas,
E jovens reis escalando
Que muralhas invencíveis
Ao ritmo de árias terríveis,
Enquanto um príncipe excêntrico
Engole espadas e chamas,
Vem divertir o seu povo,
Trava prélios
Com dragões,
Gigantes,
Bruxas,
Anões,
—Criações
Dum mundo novo...
Ai!, a vida!
Maravilhosa historieta!
(E eu sou aquele menino:
Sou poeta...)
Mas em frente,
Do outro lado da arena,
Certa cara mascarada
Foca a cena:
Mascarada de silêncio,
De serenidade e enigma.
Bailados e acrobacias,
Amazonas e corcéis,
Músicas, luzes, e cores,
— Não me parecem que existam
Naqueles ouvidos surdos
E naqueles olhos foscos
De lágrimas,
Sangue,
Suores...
Quem é que ali sabe a história
Destes olhos esvaziados.
Dessa testa de sepulcro,
Daqueles lábios selados?
Poque está ali essa máscara,
Sozinha na multidão,
Fechada no seu caixão
De solidão e silêncio?...
E ai, minha mãe e meu pai!,
Todos que me quereis... ai
Que eu sou também, afinal,
Todo esse frio mortal...!
... Porque eu sou tudo!, — afinal.
E, mais do que bailarino,
Clown, acrobata, menino,
Bêbado ou esfinge, sou
A terra,
O chão que eles pisam,
E o pó que sobe e os envolve...
Moro lá em baixo, enterrado,
Muito lá em baixo!, e calado.
Pairo por cima ondulando,
Ando
No ar
Espalhado...
Ai!, a vida!
Que a vida não tem limites,
E quem vive não tem paz,
Menino, por mais que sonhes!,
Por mais que desejes, bêbado!,
Palhaço, por mais que grites!,
Por ais que vás, acrobata!,
Por mais que vás...!
Ai!, a vida!
... Assi, me surge tão bela,
Tão digna de ser vivida,
Sorvida
Até se esgotar,
Que eu sei que é faminto dela
Que me hei-de matar.
José Régio
Exposição da Idéia Universal- Schelling
Schelling vc é bom..
primeiro encontro
eu achei que o universal como ideal e real...
não sei...aquela parte que vc disse do saber absoluto
o subjetivo e o objetivo não são unificados como opostos
mas o subjetivo inteiro é o objetivo inteiro inversamente
subjetivo e objetivo como identidade
absoluto identidade pura
só o absoluto é absolutamente ideal
Devemos mostrar, ainda com mais precisão, a necessidade daquela sujeito-objetividade da absolutez indivisa........................o que quer dizer com isso Schelling? please..
ok absoluto como eterno ato-de-conhecimento que em si mesmo é matéria e forma
que faz de si mesmo ideia
como pura identidade real
toda ideia é um particular e são sínteses da identidade absoluta
estão todas no absoluta como uma só
as coisas em si são ideias no eterno ato de conhecimento, como ideias no Absoluto
que é uma só ideia
a aparição como unidade absoluta objetiva pela forma particular
pela coisa efetiva singular
numa diversidade essencial ou qualitativa, mas meramente inessencial e quantitativa,
que repousa sobre o grau da figuração do infinito no finito.
adoro como escreve Schelling!
o finito no infinito e o infinito no finito..como uma só unidade
o absoluto se expande no particular no ato de conhecimento eterno para,
na absoluta figuração de sua infinitude no finito, recolher o próprio finito em si, e esses dois
atos são nele um só.
refigurando o finito no infinito
tornando se objetivo e disntinguíveis no particular
o conhecer eterno se dá a conhecer na distinção
agora entendo o que quer dizer com real e ideal
e quando diz que a filosofia é a ciência do Absoluto
e o Absoluto em seu agir eterno
com seus dois lados, real e ideal
mas consiste em ver os dois como um no absoluto ato de conhecimento
primeiro encontro
eu achei que o universal como ideal e real...
não sei...aquela parte que vc disse do saber absoluto
o subjetivo e o objetivo não são unificados como opostos
mas o subjetivo inteiro é o objetivo inteiro inversamente
subjetivo e objetivo como identidade
absoluto identidade pura
só o absoluto é absolutamente ideal
Devemos mostrar, ainda com mais precisão, a necessidade daquela sujeito-objetividade da absolutez indivisa........................o que quer dizer com isso Schelling? please..
ok absoluto como eterno ato-de-conhecimento que em si mesmo é matéria e forma
que faz de si mesmo ideia
como pura identidade real
toda ideia é um particular e são sínteses da identidade absoluta
estão todas no absoluta como uma só
as coisas em si são ideias no eterno ato de conhecimento, como ideias no Absoluto
que é uma só ideia
a aparição como unidade absoluta objetiva pela forma particular
pela coisa efetiva singular
numa diversidade essencial ou qualitativa, mas meramente inessencial e quantitativa,
que repousa sobre o grau da figuração do infinito no finito.
adoro como escreve Schelling!
o finito no infinito e o infinito no finito..como uma só unidade
o absoluto se expande no particular no ato de conhecimento eterno para,
na absoluta figuração de sua infinitude no finito, recolher o próprio finito em si, e esses dois
atos são nele um só.
refigurando o finito no infinito
tornando se objetivo e disntinguíveis no particular
o conhecer eterno se dá a conhecer na distinção
agora entendo o que quer dizer com real e ideal
e quando diz que a filosofia é a ciência do Absoluto
e o Absoluto em seu agir eterno
com seus dois lados, real e ideal
mas consiste em ver os dois como um no absoluto ato de conhecimento
Volition
Preciso dizer palavras que são coisas
do mundo que vejo agora
gostaria do sentimento da saudade que falam
estes poetas-filósofos daqui
enviar cartas para amigos e dizer da vida
aqui é outra
na verdade é o espaço
e o tempo
porque a vida
a vida
é vento
vento na janela
lua no céu
dessas coisas de poeta
gostaria de dizer que agora eu sei
que o amor
eu ferrei com ele
não sei
pra qual país viajou
aqui há tantos homens bonitos
que nos olham
nos olham
mas só nos olham a noite
durante o dia ninguém olha nos olhos
estão todos muitos concentrados em sei lá o que
olham pra um vazio que está a frente
não ousam olhar transeuntes
penso que sabem que sou estrangeira
eu olho, olho, olho
as ruas escuras
o vento quando o sol vai embora
há sol e há frio juntos
é estranho...........
eu não sei, meu país tá uma merda
governantes que pretendem se perpetuarem
no poder...poder, poder
eu não sei o que posso
posso viver aqui
até fevereiro
há muitas distâncias
por aqui.
Eu não sei se somos livres
quando olho a cada pedra que vou pisar
o meu pé já está lá...
eu realmente estou comandando onde vou pisar?
parece que sim
o meu corpo sabe que em certos lugares o passo deverá ser maior
e eu me estico
essas persianas não vedam essa temperatura que está no ar
e eu devo ler Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva
e tantos outros...
voltei a ler Nietszche e agora penso como pude me influenciar por
aqueles escritos na adolescência?
realmente tem um ar adolescente Nietzsche
pra falar de Super-Homem....ah porfa..........
fodas, ele é um homem como outro qualquer.
Eu sou um homem qualquer?
sim? todos somos um homem qualquer..
qualquer?
qualquer ser?
ha me poupe....o dever ser
sim, sempre o dever ser...............hahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
ok o dever ser
deve ler
e saber se é livre,
e a free will?
intending?
volition?
o que é a ação?
a racionalidade?
a acrasia é possível ou não?
o que vc quer Sâmara?
o que vc quer??????????????????????????
do mundo que vejo agora
gostaria do sentimento da saudade que falam
estes poetas-filósofos daqui
enviar cartas para amigos e dizer da vida
aqui é outra
na verdade é o espaço
e o tempo
porque a vida
a vida
é vento
vento na janela
lua no céu
dessas coisas de poeta
gostaria de dizer que agora eu sei
que o amor
eu ferrei com ele
não sei
pra qual país viajou
aqui há tantos homens bonitos
que nos olham
nos olham
mas só nos olham a noite
durante o dia ninguém olha nos olhos
estão todos muitos concentrados em sei lá o que
olham pra um vazio que está a frente
não ousam olhar transeuntes
penso que sabem que sou estrangeira
eu olho, olho, olho
as ruas escuras
o vento quando o sol vai embora
há sol e há frio juntos
é estranho...........
eu não sei, meu país tá uma merda
governantes que pretendem se perpetuarem
no poder...poder, poder
eu não sei o que posso
posso viver aqui
até fevereiro
há muitas distâncias
por aqui.
Eu não sei se somos livres
quando olho a cada pedra que vou pisar
o meu pé já está lá...
eu realmente estou comandando onde vou pisar?
parece que sim
o meu corpo sabe que em certos lugares o passo deverá ser maior
e eu me estico
essas persianas não vedam essa temperatura que está no ar
e eu devo ler Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva
e tantos outros...
voltei a ler Nietszche e agora penso como pude me influenciar por
aqueles escritos na adolescência?
realmente tem um ar adolescente Nietzsche
pra falar de Super-Homem....ah porfa..........
fodas, ele é um homem como outro qualquer.
Eu sou um homem qualquer?
sim? todos somos um homem qualquer..
qualquer?
qualquer ser?
ha me poupe....o dever ser
sim, sempre o dever ser...............hahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
ok o dever ser
deve ler
e saber se é livre,
e a free will?
intending?
volition?
o que é a ação?
a racionalidade?
a acrasia é possível ou não?
o que vc quer Sâmara?
o que vc quer??????????????????????????
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