quarta-feira, julho 04, 2018

Songs of innocence (ignorance) and of Experience

Entregue
apenas dois trabalhos,
prolixos
e mal escritos
algumas imagens
o melhor disso tudo é minha Montanha de
Sainte-Victoire
eu não sei harmonizar as cores
faço uma composição
depois tampo com outra a cada seção
cada vez que chego fico chocada com a quantidade de camada
de tinta que pus da última vez...
há uma mulher com o colo vermelho
do Delacroix
e roupas
um estudo da montanha
um manjerico na janela
eu não sei até quando ele vai viver
alguns potes de água espalhados pelo chão
meu Deus
amanhã é minha folga
agora estou a ter noites longas
esperando algumas notas hahahaha mentira...
preciso começar a pensar no projeto
é agora
e mil coisas
e vem o calor
dois energéticos
chocolate
cigarro
pootz
Blake, Blake
Tyger, Tyger....
eu preciso respirar...
me sinto pesada, é bom voltar a pintar..
e agora eu preciso decidir algo que vou aprender e escrever
não sei se neo-empirismo, hábito
não há como não ser percepção
Minha Pica das galáxias
como matar o pai POnty, pra quê?
fenomenologia é a terceira via...
fenomenologia anarquista hahaha
aff
lembro do Mauro dizendo, fenomenologia pode ser
qualquer coisa...
ele publicou na Routledge...vc foi recusada no Enfa...aff
SâMara
fodas...
eu fico pensando em que fui me meter? sério que é isso mesmo?
pq não sou artista?
pq não sou sei lá... o quê?
eu não consigo pensar em nada
pq eu fui escolher filosofia?
tá certo eu não tenho talento pra poesia....ok ok
nem pra pintura...hahahahahha
e já que tem universidade...
eu me divirto escrevendo isso aqui...
e filosofia é ...sério, sem fim
Mas eu tô sempre fazendo piada com tudo...
como vc vai aprender de cognição? percepção?
vc não sabe nem como se sente,
vc escreve essas coisas..e fica tentando se ver...e nem vê...
é sempre tudo novo e velho...
memória e percepção
e isso aqui tentativa de fenomenologia? hahahaha
ridículo.
Red Bull me dá asas
asas pra um touro?
ah Taurina...entendi...
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
não Sâmara
volta e tenta o Nöe...bora ver.
colegial pela vida...vai Sâmara..
dorme sem asas.
pootz lembro que disse no trabalho que não somos somente cérebro...
mas também não somos somente corpo...aff putaaa que pariuu...DArkness
......................
....................
.........ah não Sâmara
hahahaha
tem que rir.
tenho certeza que o João...vai rir
pq ele vai ser obrigada a ler...hahaha
Tyger, Tyger...
e deveria ser mais atento e minucioso
como poesia, deveria ser mais....
mas não é.

The Tyger

Tyger Tyger, burning bright,
In the forests of the night;
What immortal hand or eye,
Could frame thy fearful symmetry?
In what distant deeps or skies,
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare I aspire?
What the hand, dare seize the fire?
And what shoulder, & what art,
Could you twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand? what dread feet
What the hammer? what the chain
In what furnace was thy brain?
What the anvil? what dread grasp
Dare its deadly terrors clasp!
When the stars threw down their spears
And water'd heaven with their tears:
Did he smile his work to see?
Did he who made the Lamb make thee?
Tyger Tyger burning bright,
In the forests of the night:
What immortal hand or eye,
Dare frame thy fearful symmetry?

W. Blake.