sexta-feira, agosto 31, 2007

Cuéntame cómo vives, cómo vas muriendo

Cuéntame cómo vives;
dime sencillamente cómo pasan tus días,
tus lentísimos odios, tus pólvoras alegres
y las confusas olas que te llevan perdido
en la cambiante espuma de un blancor imprevisto.

Cuéntame cómo vives.
Ven a mí, cara a cara;
dime tus mentiras (las mías son peores),
tus resentimientos (yo también los padezco),
y ese estúpido orgullo (puedo comprenderte).

Cuéntame cómo mueres.
Nada tuyo es secreto:
la náusea del vacío (o el placer, es lo mismo);
la locura imprevista de algún instante vivo;
la esperanza que ahonda tercamente el vacío.

Cuéntame cómo mueres,
cómo renuncias —sabio—,
cómo —frívolo— brillas de puro fugitivo,
cómo acabas en nada
y me enseñas, es claro, a quedarme tranquilo.

Gabriel Celaya

quarta-feira, agosto 29, 2007

Meros devaneios, cinzas....


Acordo e o que eu vejo?
Não me reconheço a cada manhã...
Eu tento,
vivo, vejo e observo...
E tudo ainda parece-me estranho,
Ressaca interminável da embriaguez
dessa vida...
Se pudesse brindaria dionisíaca por
todas as manhãs...
Mas;
tenho que pensar em meus projetos, sim!
Eu devo concentrar-me neles,
discutir sobre valores filosóficos...
Ah sim!quanta grandiosidade...Parece bom e ruim.
Importante talvez para o amontoado de informações;
não é mesmo?
Ou eu vou contribuir para uma discussão que encadeará...ah...
Ai...Sem propósitos tudo isso, que gosto mais sem gosto...
O meu sujeito, este subjetivo objetivo...
Sempre expressões excessivamente
absurdas e empoçadas pela melancolia, e tudo me aparece tão...
Ridículo...
E o que me atrai sempre são idéias, situadas num plano que eu criei...
Estou sempre pronta a rotulá-las abaixo ou acima de tal.

Somente tolices, e tudo...toda esse energia no ar...
Agride-me.
O que é que eu tenho?
O mal-estar constante,
A náusea...
Eu mergulhada em profundidade.
Vivendo e flutuando na superfície.

terça-feira, agosto 28, 2007

Boa sorte/Good luck

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou
Boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
ExpectativasDesleais

That's it
There is no wayIt's over
Good luck
I have nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won't change
Tudo o que quer me dar
Everything you want to give me
É demais
It too much
É pesado
It's heavy
Não há paz
There is no peace
Tudo o que quer de mim
All you want from me
Irreais
Isn´t real
Expectativas
Expectations
Desleais
Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais
Now even if you hold yourselfI
want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world... in the world
All you want all you wantNow were falling (falling),falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night (um bom encontro é de dois),
Now were falling (falling), falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night.


Vanessa da Mata/Ben Harper

domingo, agosto 26, 2007

Sou eu

Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.

Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.

E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.

E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.

Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.

Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.

Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.

Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.

Sou eu mesmo, que remédio! ...

Álvaro de Campos

quarta-feira, agosto 22, 2007

Morrer para renascer

Eu aqui junto à aula de Comércio Eletrônico...
Bom, a minha profundidade;
dita por mim,
pareceria
com alguns intuitos tão subjetivos...
E o que é a minha vontade?
Escrever sobre a moral?
ah sim, onde está meu orientador?
Ninguém quer filosofar,
eu tenho sempre que falar sobre os
grandes benefícios da Educação Física...
ah sim, vamos colher no código de ética do profissional...vamos sim...
quanto entusiasmo!
Caí numa introspecção e morte
para enfim renascer.
Ao matar-me obtive a condescendência de muitos,
a cada avanço e a cada recuo, eu sigo viva, morrendo para
as sombras, nascendo na cor.
A cor que é sempre acinzentada advinda do meu estado
permanentemente melancólico...e às vezes vida me parece...
Sem mais afrontas...
Uma massagem, isso cairia bem...
Eu sabia que este seria um ano tenso, mas não tanto!
Eu sei de mim, eu por mim...

segunda-feira, agosto 20, 2007

E a fonte,
onde estava?
eiiiii, inspiração,
veio tão rápido e se foi...
O que se passa já não tem tanta importância como
a
um
minuto
antes...
eu estava pensando em como é,
e agora eu tenho sono.
Hummmm...tem um olhar,o Sonic!!!
Uma bela distração; entretenimento!!
Vai me me mostre
alguma coisa bela e profunda
na qual possa ser dita e afague a alma...
essa melancólica aqui.
Você não entende né?
Ah...rezando nas minhas costas...senta aqui do meu ladinho!
Vem ver como eu sou bobinha e fico escrevendo as minhas coisinhas...
Ah! esse seu cabelo...corta esse "topete", vai ficar mais bonitoooooo!!!haha eu sei das "coisas"!
Tá bom, tá bom...
o cabelo é seu, deixa ele grande...eu sei que tem tudo a ver com seu ego...quer aumentar ele né?!
pode cheirar...
posso t bjar???
ai que coisa, tem que beijar em todo lugar?
uai uma bitoquinha d leve num tewm nd a v naum
não escreve merda aqui não, se não sabe escrever aprende...
num, num...nunca vi isso...é negativa, é?
sorry, sorry...eu sou chata...
bom, mas essa questão não é tão profunda,
pára de mostrar essa língua, ridículoooooo
oc num ta quereno naum??
meu Deus é um analfabeto...tá me zuando né?
ah tá essa tática de olhar no fundo e fazer tipo...é você, eu já conheço...
nem tá provocando...eu tô buscando inspiração, não tesão...
eu num to fazeno tsao em respeito a vc e a todos os presentes;;;;;
tá atrapalhando meu texto.....................................................................................
merd,
e agora já deu a hora...e a inspiração nem veio,
pq vc fica reparando minha bok???
ah por favor, eu reparando a sua boca...olho pro teu rosto, né?
não é assim que as pessoas comunicam...e se olham?????
ah tá atrapalhando a minha narrativa,
vc num foi com minha kra neh??
c tá louco?
naum;;;;
ha pára eu sou legal!!!hahaha
nél...que ridíc

quinta-feira, agosto 16, 2007

Resquicios da embriaguez

E eu que agora tenho um ser que antes era desconhecido,
ao meu lado,
insistentemente
embriagado...
aliás são dooooooooois
seres...
um me aperta de um lado e o outro permanece indiferente do outr0...
amanhã eu não virei..
porque não é um dia bom para se vir as aulas....;;;;
e vc o que faz?
já sei, não faz nada, não pensa nada, só reproduz...
o que tem de diferente..?????
ah! sim a aula de treinamento vai ser interessante,
muito vinho faz mal pra cabeça...
ahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
e quem eu não conhecia hoje tem a cabeça encostada nos meus ombros...
pára, pára, a minha carência latente....
hoje poderia ser mas não é, olha como ele é gatinho...aff...
o Rafael é gatinho..he he he..
tem as mãos mais esquisitas que eu já vi...oie...olha aqui...
ah chega...o etanol vem e chega e faz companhia...
e o Tiago não pára de olhar...e a cabeça não pára de coçar...
e só quer encostar...
E o Rafael é o nosso anjo da guarda...ah...será???hahaha
Nããoooooooo....ele é o Sonic melhorado!!!!!!!

quarta-feira, agosto 15, 2007

A nova performence

Eu agora volto,
ao que antes era habitual.
Mas agora é outra,
e não é mais preciso aprovação.
Eu subo e desco as escadas,
ora um andar, ora outro;
ao encontro do outro e vejo minha imagem
refletida nos espelhos espalhados que eu encontro.
Os episódios entram numa freqüência esperada,
aguardada há tempos.
Não que as respostas tenham chegado,
as perguntas também continuam as mesmas...
Fui eu que mudei, e como chega aos meus ouvidos
a minha atual performance... e isso é ridículo!
Será que mudei mesmo?
vendo coisas que eu posso ter criado,
mudei o que?
fisicamente...
Confesso que muito mais, talvez tudo o que é de fato
latente tenha surgido depois
de tantas fragilidades,
não que tenha obtido forças diante dos atos ou dos fatos...
dos últimos acontecimentos, da falta que meu amor me faz.
O que passa é que a vida passa; e eu envelheço,
e o meu olhar muda, sim... em face de tudo o que é a vida que me passa...
A minha narrativa é de uma individualidade infantil,
percebo muito bem...
E o que importa é que há alguma melhora significativa...
merda, essa tem que existir.
E a inspiração numa sala de informática ao lado de 18 alunos
tendo aula de "Comércio Eletrônico" eu me sinto sufocada.
Hoje já não quero mais aulas... ah, não...tem uma aula sim!!

sexta-feira, agosto 10, 2007

Introspecções absurdas

Não faz a menor diferença...ninguém vai sentir tua falta.
Se eu tirasse algo bom das impressões dos últimos dias, as ocupações com o acaso e indiferença...
Eu não acredito em nada do que vocês dizem, aliás eu não reconheço-os.
As suas boas intenções, todas as suas boas intenções não me interessam, quem você é, se salva vidas heróicamente pra mim não faz a menor diferença, eu ainda estou apática...
As noites ocupadas com a diversidade e a novidade e eu.
As impressões são ainda dos três "eus" que eu sei que existem e significam algo,
antes, durante e depois.
Mas depois do depois ficou algo agora, entro num fluxo, redemoinho, roda d'àgua e esqueço de ti lentamente...
Realmente os pesares foram divididos e minh'alma assenta, os sonhos são Rendez-Vous des Sâmara....
O meu amor se perde e o que eu vejo são rostos desconhecidos, que podem incrementar minha história.
Vem me em pensamento a sua mão. Soltei-a logo, e o braço descaiu frouxamente.
Portanto, ocorreu um mudança durante essas últimas semanas. Mas onde? É uma mudança abstrata que não se fixa em nada. Fui eu que mudei?
Sim, acho que fui eu que mudei, é a solução mais simples. A mais desagradável também. Mas enfim, tenho que reconhecer que estou sujeita a essas transformações súbitas. Uma infinidade de pequenas metamorfoses se acumulam em mim sem que eu me dê conta, e aí, um belo dia, ocorre uma verdadeira revolução.
Mas sinto medo do que vai nascer, apoderar-se de mim e arrastar-me para onde?
Despertarei, dentro de alguns meses, dentro de alguns anos, alquebrada, decepcionada, em meio a novas ruínas?
Gostaria de me entender com exatidão antes que enlouqueça.
Um dia perfeito para uma introspecção: essas frias claridades que o sol projeta, como um julgamento sem indulgência, sobre as criaturas, entram-me pelos olhos; estou iluminada por dentro por uma luz empobrecedora. Tenho certeza de que bastariam quinze minutos para que eu atingisse a suprema repugnância de mim mesma. Muito obrigada. Não estou interessada nisso.
Será que os outros têm tanta dificuldade em avaliar seus rostos?
Não sinto vontade de trabalhar; não posso fazer nada a não ser esperar a noite.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Considerações

Naturalmente, já não posso escrever nada de preciso

sobre aquelas histórias de sábado e de ontem, estou querendo me distanciar delas;

só posso dizer que, o que aconteceu deixou vestígios claros do que sinto.

Amo-te, mas nada posso fazer diante do que se chama comumente um acontecimento,

nesse momento detive-me, deixei cair a pedra e fui embora.

Ontem foi muito complicado; essa seqüência de qüiproquós que não consigo entender,

aliás...eu entendo, entendo tudo. Mas não vou perder tempo colocando tudo isso no papel.

Enfim, tenho medo de perder-te, se é que já não perdi.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Espasmo de desespero

A melancolia habitual volta a reinar...
o desespero da incerteza e questões
da relação do meu eu...comigo mesma
e essa relação que não é terceira
sou eu...
e "eu" sou o desespero louco de ficar
perdida entre "eu" e a relação comigo...e com o outro...
E os dias passam lentos por conflitos que a minha imaginação
é capaz de burlar o meu "eu" e também a relação do "eu" comigo mesma...
òh cielos...
estou cada vez mais patética, e os que estão a minha volta ainda me veêm
com um belo rosto..e com grandes capacidades....e é só isso...e eu não vejo nada
disso...
tudo me é estrangeiro, e o que eu preciso continua sendo a mesma coisa...
afeto, afeto e afeto...
patética, patética...ridícula
o que eu posso fazer?
gozar, gozar e gozar a vida, né?!
ah tá bom...gozar e trabalhar tbm né?
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh
!"Venha o que vier, o que tiver que vir...ou não venha.."

quarta-feira, agosto 01, 2007

Crazy

I remember when, I remember, I remember when I
lost my mind
There was something so pleasant about that phase
Even your emotions had an echo
In so much space
And when you're out there, without careYeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Probably
And I hope that you are having the time of your life
But think twice, that's my only advice
Come on now, who do you, who do you, who do you, who do you think
you are?
Ha ha ha, bless your soul
You really think you're in control
Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me
My heroes had the heart to lose their lives out on a limb
And all I remember is thinking "I want to be like them
"Ever since I was little, ever since I was little it looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done
Maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably

Gnarls Barkley