terça-feira, julho 29, 2014
Enfim, no completo desejo,
na avidez espumante,
apertam-se, murmuram,
expiram os corpos dos amantes.
agarram-se, apertam-se,
as línguas úmidas tocando,
o caminho para o coração do outro forçando,
em vão, pois apenas
pela costa navegam...
nos corpos, não penetram,
e além não chegam.
Outra vez, um no outro sucumbem,
mas barras impenetráveis os dividem.
Todas as maneiras tentam, e sem sucesso se diria
a cura da secreta ferida do amor que não sacia.
De rerum natura.
Lucrécio.
segunda-feira, julho 28, 2014
domingo, julho 27, 2014
o coração na unha
e a militância Viva o amor no sarau
a ridicularização na filosofia
o fugir dos encontros
muita água fria
o fato de querer que eu seja outra
mais fazer, menos pensar
fiquei com pesar, por tanto te amar
a pensar que meu sonhos também
poderiam lhe conquistar
se não será o seu reconhecimento
será só o meu mesmo...
mas se são sonhos
como haverão de vê-los?
mas se são sonhos
como haverão de vê-los?
valor, valor, valor
ich...
vai ler
tomando um café na padaria.
com a chuva que acalma teu dia.
Eu sei que você queria que eu fosse como você
pensava que sua opinião importava
pois estava na lista daquelas opiniões que importavam
e agora?
que não está feliz com o ser que escolhi ser
que pena
pois quem escolhe sou eu
eu queria que gostasse dele como eu gosto
mas os valores são sempre assim
todos querem o mesmo valor
que eles próprios atribuem
ok
algo vai mudar,
só não sei ainda.
pensava que sua opinião importava
pois estava na lista daquelas opiniões que importavam
e agora?
que não está feliz com o ser que escolhi ser
que pena
pois quem escolhe sou eu
eu queria que gostasse dele como eu gosto
mas os valores são sempre assim
todos querem o mesmo valor
que eles próprios atribuem
ok
algo vai mudar,
só não sei ainda.
não há nenhuma verdade
a terceira crítica ainda está no armário
continuo com a pura ao lado da cama
hoje um pouco
não há possuir pela espalda
não há verdade de pares
enfim,
a verdade é o todo
mas também não há
perda de expectativas
ok,
vi a garça novamente no laguinho
veio um urubu dando o ar da graça
pousando do seu lado
e ela o espantou...
a história total de hoje
três nãos
chega destas tentativas
a história aberta
conduzida
a minha modalidade de ser
não quer se mostrar tanto
como antes
mais educada, mas ao mesmo tempo
mais política, mais polida
menos transparente,
interesses mais proeminentes...
verdades aparentes?
fantasmas...que ora me visitam
problemas filosóficos
e???
um perfume novo
realidades em foco
emergindo
da verdade total
que eu lembro sempre
a sucessão dos dias
as pessoas no caminho
as conversas
imunidade baixa
a verdade é a própria realidade
no seu devir
na medida que se toma consciência.
A sucessão do diverso...
me passa.
a terceira crítica ainda está no armário
continuo com a pura ao lado da cama
hoje um pouco
não há possuir pela espalda
não há verdade de pares
enfim,
a verdade é o todo
mas também não há
perda de expectativas
ok,
vi a garça novamente no laguinho
veio um urubu dando o ar da graça
pousando do seu lado
e ela o espantou...
a história total de hoje
três nãos
chega destas tentativas
a história aberta
conduzida
a minha modalidade de ser
não quer se mostrar tanto
como antes
mais educada, mas ao mesmo tempo
mais política, mais polida
menos transparente,
interesses mais proeminentes...
verdades aparentes?
fantasmas...que ora me visitam
problemas filosóficos
e???
um perfume novo
realidades em foco
emergindo
da verdade total
que eu lembro sempre
a sucessão dos dias
as pessoas no caminho
as conversas
imunidade baixa
a verdade é a própria realidade
no seu devir
na medida que se toma consciência.
A sucessão do diverso...
me passa.
sábado, julho 19, 2014
Vetor espalda
Julgando a probabilidade de acertos
Com possíveis erros de jogos de sedução
Quanto mais comunicável
No ambiente entusiasta acadêmico
Sinto a presença e vejo você
A minha unificação
Pôde receber o vetor
Aquele de tomada de forma
Posso agora lembrar da terceira crítica
Guardada...
Vou pra ela.
Pode quem sabe mostrar-me alguma
Verdade
De pares
Sem intenção de algum
Doutrinamento
Numa incontrolável dominação de forças
Que me vem possuir pela espalda.
Com possíveis erros de jogos de sedução
Quanto mais comunicável
No ambiente entusiasta acadêmico
Sinto a presença e vejo você
A minha unificação
Pôde receber o vetor
Aquele de tomada de forma
Posso agora lembrar da terceira crítica
Guardada...
Vou pra ela.
Pode quem sabe mostrar-me alguma
Verdade
De pares
Sem intenção de algum
Doutrinamento
Numa incontrolável dominação de forças
Que me vem possuir pela espalda.
quinta-feira, julho 17, 2014
Mind and word, hã? stopped! the action of declaring or making righteous in the sight of God!
o que torna mental o mental?
o que é o mental?
eu diria mensagem?
mas e a dor? a vontade?
que saco...vai cair nos jogos de linguagem?
na vida? consciência...
só há mente se há vida...
o mundo como relação,
ah sei de nada não...ão ão ão
não há nada de novo
só eu
incrível
a minha confissão
vai cada dia com menos
necessidades, aquelas de antes, talvez
incrível
tudo me parece tão como é
tenho dúvidas se não são os hormônios
queria escrever sobre a necessidade de destruição
de devorar o belo
talvez tenha conteúdo conversando com um
especialista em estética
talvez...
sabia que o dia foi longo?
sabia que tive mais horas?
agora eu madrugo, recebo o dia
quando ele vem, vai ser assim até que mude
algo
escuto pássaros numa sinfonia
na caminhada no campus
vejo micos atropelados
mais nada
parece sempre o mesmo
mas parece sempre diferente
teve até garça no lago da reitoria
e um idiota espantando...quem acredita?
quero devorar o belo na academia
mas o que conversa comigo é outro
o belo é demais pra mim...fdp ainda ousa me tocar...
cheio de sortilégios...kkkk
o que sinto ao querer evitá-lo?
sinto raiva por não poder escolher não querer...
sei que quer o meu olhar...
o meu desejo... e o tem...
está sobre qualquer contexto...
impondo-se ao meu olhar, não...
ahhhh
nada importante...
são apenas aquelas partes vistas num dado contexto...
no fim,
eu quero aulas,
mestres...
conhecimento...um pouco, um pouco...
o belo é evidente a todos que olham
e todos querem devorá-lo?
ah...eu não tenho nada pra dizer
além do belo
que há na academia...merda.
e o dia já acabou.
O belo é mental?
mas se ele morrer, como a Marilyn,
o belo não morre.
Mente e mundo já foi pro saco,
nem sei se consigo...
devo ser reprovada de novo?
afinal, se não se sabe nem como se conhece, REPROVADO
quanto mais conhecer Mente e Mundo..........................................ahhhhhhhhhhhhhh
ah alguma coisa eu vou aprender. Afinal, uma voz ecoará dentro de mim.....
e no fim saberá,
sua atração pelos analíticos Sâmara,
é coisa do Mefistófeles...
o que é o mental?
eu diria mensagem?
mas e a dor? a vontade?
que saco...vai cair nos jogos de linguagem?
na vida? consciência...
só há mente se há vida...
o mundo como relação,
ah sei de nada não...ão ão ão
não há nada de novo
só eu
incrível
a minha confissão
vai cada dia com menos
necessidades, aquelas de antes, talvez
incrível
tudo me parece tão como é
tenho dúvidas se não são os hormônios
queria escrever sobre a necessidade de destruição
de devorar o belo
talvez tenha conteúdo conversando com um
especialista em estética
talvez...
sabia que o dia foi longo?
sabia que tive mais horas?
agora eu madrugo, recebo o dia
quando ele vem, vai ser assim até que mude
algo
escuto pássaros numa sinfonia
na caminhada no campus
vejo micos atropelados
mais nada
parece sempre o mesmo
mas parece sempre diferente
teve até garça no lago da reitoria
e um idiota espantando...quem acredita?
quero devorar o belo na academia
mas o que conversa comigo é outro
o belo é demais pra mim...fdp ainda ousa me tocar...
cheio de sortilégios...kkkk
o que sinto ao querer evitá-lo?
sinto raiva por não poder escolher não querer...
sei que quer o meu olhar...
o meu desejo... e o tem...
está sobre qualquer contexto...
impondo-se ao meu olhar, não...
ahhhh
nada importante...
são apenas aquelas partes vistas num dado contexto...
no fim,
eu quero aulas,
mestres...
conhecimento...um pouco, um pouco...
o belo é evidente a todos que olham
e todos querem devorá-lo?
ah...eu não tenho nada pra dizer
além do belo
que há na academia...merda.
e o dia já acabou.
O belo é mental?
mas se ele morrer, como a Marilyn,
o belo não morre.
Mente e mundo já foi pro saco,
nem sei se consigo...
devo ser reprovada de novo?
afinal, se não se sabe nem como se conhece, REPROVADO
quanto mais conhecer Mente e Mundo..........................................ahhhhhhhhhhhhhh
ah alguma coisa eu vou aprender. Afinal, uma voz ecoará dentro de mim.....
e no fim saberá,
sua atração pelos analíticos Sâmara,
é coisa do Mefistófeles...
segunda-feira, julho 14, 2014
INMORTALIDAD DE LA NADA
Todo lo consumado en el amor
no será nunca gesta de gusanos.
Los despojos del mar roen apenas
los ojos que jamás
porque te vieron,
jamás
se comerá la tierra al fin del todo.
Yo he devorado tú
me has devorado
en un único incendio.
Abandona cuidados:
lo que ha ardido
ya nada tiene que temer del tiempo.
Ángel González
Hasta mañana
Voy a cerrar los ojos en voz baja
voy a meterme a tientas en el sueño.
En este instante el odio no trabaja
para la muerte que es su pobre dueño
la voluntad suspende su latido
y yo me siento lejos, tan pequeño
que a Dios invoco, pero no le pido
nada, con tal de compartir apenas
este universo que hemos conseguido
por las malas y a veces por las buenas.
¿Por qué el mundo soñado no es el mismo
que este mundo de muerte a manos llenas?
Mi pesadilla es siempre el optimismo:
me duermo débil, sueño que soy fuerte,
pero el futuro aguarda. Es un abismo.
No me lo digan cuando me despierte.
voy a meterme a tientas en el sueño.
En este instante el odio no trabaja
para la muerte que es su pobre dueño
la voluntad suspende su latido
y yo me siento lejos, tan pequeño
que a Dios invoco, pero no le pido
nada, con tal de compartir apenas
este universo que hemos conseguido
por las malas y a veces por las buenas.
¿Por qué el mundo soñado no es el mismo
que este mundo de muerte a manos llenas?
Mi pesadilla es siempre el optimismo:
me duermo débil, sueño que soy fuerte,
pero el futuro aguarda. Es un abismo.
No me lo digan cuando me despierte.
Mario Benedetti
Pipoca às carpas, camarão, Alemanhã nada...
Pensei que P
eu
falo centrada
nesta tarde
feliz
na final da copa do Mundo
de fato
na lógica dos fatos não
mas das coisas
foste foz
depois acabou
o jogo
e tudo do dia agora
nada é importante
nenhum amor de lembranças
na direção a prumo que apontava para o
que viria a ser
um símbolo foi refutado
e o sangue veio
enfim
na faixa de gaza
muitos morrem
consegui alguns livros do alemão B1 e B2
a Alemanha ganhou
amanhã já é nada
nada importa agora
talvez P de Platão, não, não agora não...
sem esmaltes
é bom deixar a unha descansar um pouco
eu gostaria de conhecer um pouco
mais da filosofia persa
sonhei que filosofava com o diabo
ele me advertia sobre filosofias que eram feitas
graças à inspiração infernal
era algo sobre o absurdo...deve ter sido
aquele filme do Samuel Beckett
acordei com medo
sonhei com o passado
que me veio
fomos ao parque juntos
veio num cavalo que eu cavalguei
e era branco, pensei até que era o príncipe...
um pouco de feitiçaria usada pra transformar
um ser pra salvar o domingo
dei pipocas aos peixes
aquelas carpas gigantes e bocudas
engolem sem mastigar
deglutindo-o todo o dia
o dia acabou
não há mais disputas em questões fundamentais
há um mundo em minha mente, incomunicável
e um outro, com tão e tão
e tão mais com cor
e por que tão mais prazer neste outro?
não sei o que fazer
sei sim
dormir
para trabalhar amanhã.
sábado, julho 12, 2014
Samstag
vontade de simplesmente
existir
não há nada que eu queira buscar
fora daqui
nem na padaria,
ou em algum pdf
no outro..
lá fora...
sei lá...
pra onde foi meu desejo?
descansar aqui na cama?
assistir um filme?
enfim
descobri
que essa punheta de sentimentos
nobres, altos, lúcidos
ahh preguiça
deles
todo o conhecimento....que eu tenho pressa
ah sei lá
a Medusa me assusta cada vez mais
e é tão pouco, tão nada o que eu vejo
só sei que
Tá tão bom
só eu
o terceiro andar
Mente e mundo
que eu não entendo nada.
Vai de pipoca e cinema.
existir
não há nada que eu queira buscar
fora daqui
nem na padaria,
ou em algum pdf
no outro..
lá fora...
sei lá...
pra onde foi meu desejo?
descansar aqui na cama?
assistir um filme?
enfim
descobri
que essa punheta de sentimentos
nobres, altos, lúcidos
ahh preguiça
deles
todo o conhecimento....que eu tenho pressa
ah sei lá
a Medusa me assusta cada vez mais
e é tão pouco, tão nada o que eu vejo
só sei que
Tá tão bom
só eu
o terceiro andar
Mente e mundo
que eu não entendo nada.
Vai de pipoca e cinema.
terça-feira, julho 08, 2014
sexta-feira, julho 04, 2014
Ontem a lua sorriu no céu
estive pensando muito
estava só em casa
todas viajaram
e eu não vou pro ninho
estive projetando um amor
que inventei na quarta
tudo bem
até eu saber
que é muito querer
pra alguém saber
o tamanho
da minha vontade.
E assim fico em casa
de calcinha
com Mente y Mundo
e lavo as roupas
não há nenhuma filha de lavadeira
que possa cogitar para um casamento
feliz
aliás
isso cada vez mais
me parece solipsismo
sem
o outro.
estava só em casa
todas viajaram
e eu não vou pro ninho
estive projetando um amor
que inventei na quarta
tudo bem
até eu saber
que é muito querer
pra alguém saber
o tamanho
da minha vontade.
E assim fico em casa
de calcinha
com Mente y Mundo
e lavo as roupas
não há nenhuma filha de lavadeira
que possa cogitar para um casamento
feliz
aliás
isso cada vez mais
me parece solipsismo
sem
o outro.
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