domingo, agosto 31, 2014
sábado, agosto 30, 2014
Invento amor
Talvez meu amor não sonhe
E eu também não quero
Mais sonhar
E sim
Mais amar
Sâmara
Saltitando
minha luz refletiu
sem precisar demonstrar alguma razão graduada
o papel do filósofo
irrelevante
não há nada de extraordinário
mas ideais vão descendo y sin grandes distâncias
agora sei que subirão novamente...assim farei.
e o fato de não cansar-me de ser ridícula
de virem nos meus olhos a procura
de amor
ok
minhas ilusões deliciosas
minha vida sempre seguiu este sentido
e continuarei neste caminho.
Parece que à alguns não é efêmera
pois quando me parecem distintos
vejo que possuem medo
e fogem de caminhar a sentir ilusões
"sublimes
nobres
lúcidas
sim, verdadeiramente lúcidas..."
ilusões do meu eterno.
Estive feliz por ter descido
e fumar cigarros contigo
pareceu que queria conhecer-me......
e demonstrar um pouco do humano que és.
O fato que todas minhas ilusões inúteis
para mim são substanciais
tornam meu caminho mais encantado
colorido
sinto-me bem
posso continuar a andar saltitante
sem medo.
domingo, agosto 24, 2014
Hoy yo com mi corazón quito todas las tiritas...
Años
Nos vamos poniendo viejos
El amor no nos reflejo como ayer
En cada conversacion
Cada beso, cada abrazo
Se impone siempre um pedazo de razón
E como muda o que eu sinto
O que ontem era amor
Vai se tornando outro sentimento
Porque anos atrás
Tomar tua mão, roubar-te um beijo
Sem forçar o momento
Fazia parte de uma verdade ...
Viendo las horas que van passando
Las viejas discussiones
Se van perdiendo entre las razones ...
A todo dices que si
A nada digo que no
Para poder construir
Essa tremenda harmonia
Que pone viejo los corazones
Vendo as horas que vão passando
As velhas discussões
Vão se perdendo entre as razões
A tudo dizes que sim
A nada digo que não
Para poder construir ...
Esa tremenda harmonia
Que pone viejo los corazones
sábado, agosto 23, 2014
quinta-feira, agosto 21, 2014
Mimimimimi saco!
Virei um zumbi?
Que se diz de
paixão
Enquanto no tal do jogo
Livre
Eu presa, desperta
A saber q o Outro
Não se entrega
não...
Ehhhhh zumbi
Vai dormir
Vai querer que entregue
Para ti
Aquele coração?
Hahahaha
Haja ingenuidade
Da instrumentalidade
Seja prazer
Seja razão...
segunda-feira, agosto 18, 2014
sábado, agosto 16, 2014
À minha Beatrice.
meu já amor
é um bem que quero
amar você
você é meu bem?
se me disseres que não és
como irei desfazer?
meu amor você tens me confundido
quando nos comemos experimentando
o sabor que temos
vi saciada
e depois esvaziada quando vai pro nada
te invento calada
pra preencher
o prazer que há
quando você dentro
vem me beijar
e penso que conforto
quando eu me aquieto no céu
do seu peito
apaziguada
sobre seus pêlos
que minhas mãos
procuram o macio do
teu coração pegar
agora que me vejo outra
pois penso tanto em ti
fiquei feliz
quando virou o rosto
será que eu tive de forçar?
mas vi seu olhar a mirar
que maravilhoso convite
crês que podes
outra vez inundar
preenchido
um alento
de luz
de amor que une
e imune
nosso amor
unidade eterna em mim
amor claro
surpreendidos
nossos olhos
nesse paraíso que há
deslumbrados viveremos
transportados
para o que sempre queremos
àquela "esfera mais alta
e luminosa".
“e drizzeremo gli ochi al primo amore,
sí che, guardando verso lui, penetri,
quant' è possibil, per lo suo fulgore."
Dante, Paraíso, CANTO XXXII, 142.
terça-feira, agosto 12, 2014
Hados
necessitado de significado
quando viu-se amorado
estava fadado, aluado, acuado
quando mirou o seu lado amarelado
tudo ficou simplificado descentralizado
do outro lado que estava virado
já tinha desdobrado o mundo
encantado
acabrunhado, islado e enfadado
com a crítica literária do Machado
à carne resignado
acabado e
rimado
depois de pensado o que sempre é sonhado
foi ler conformado.
segunda-feira, agosto 11, 2014
Sâmara nenhuma teoria é melhor que seu sexo
até sua bunda é melhor que qualquer teoria
melhor até que você Sâmara!
Picas versus iniciações
Heidegger e Hanna kkkk
Muita porra que fica na lembrança
ok
partimos para o plano d'antes
os seus planos
sem guias
a paixão se quiser vir, que venha, se tiver que vir
Ou não venha
Ou se já tiver aqui
Já podes ir
se não quiser
Ou se quiser que fique aqui
Mas
não vai ser mais tábua de salvação
afinal...
agora que eu aprendi tamanha a ilusão
e necessidade,
imaturidade
Fantasia
Verdade
Ao menos sei que a minha vontade
É verdade
O que sinto
Não sei não
Dizem que é ilusão
OK
Volto pro meu eterno
Querer
Tudo que pra mim fica
E é minha pica no tempo
Literatura, poesia, filosofia
tenho menos tempo pra idealizar
Minha morte em ti....
sábado, agosto 09, 2014
só pro meu prazer
eu não terei a audácia
de fingir
que tenho uma razão tão...tão...tão...
que crio o que quiser
é até mesmo
mais muita razão
afinal, são tantas as percepções que conheço
que, ah....eu tô flutuando sobre as minhas...
pra ter "controle de toda a percepção
das minhas fantasias"
tão infantis, e afinal no mundo dos adultos sábios
são tantas ilusões pra tanta razão
que com uns vinte anos de estudo
ou mais
eu nunca
acharei que a minha maior ficção
precisa ser substituída..
ou que a minha percepção do que sinto
estará acima
como um eu observando o próprio euzinho..
ah por favor...
essa realidade semântica, transcendental cheia de razões
pra todas as razões
e
acima, mui acima
eu é que não subo aí...
Eu adoro mulher com bunda grande.
cai no seu colo a realidade
A vida já não é mais a mesma
a alma já possui o que quer
o corpo perdeu-se aí
minha alma antes só minha
agora parece querer ser guiada
aliás, não foi o que sempre quis?
aquela figura que tem falo
e a leva pra ver o mundo?
da mulher dos olhos
da mulher loira
esta mulher que paralisa
não parece ser mulher
parece menina...e foi, que isso menina!
e por vias de encontrar-se
perde-se a força da voz
por medo
és uma bundona realmente,
tu és, Sâmara, uma mulher da bunda grande.
Sâmara, você é sua bunda, seus, olhos,
sua cabeleira...
não se esqueça....
Mas eu tô tão dentro....
Seu gozo agora o mais gemido
parece que contesta, sim, fui possuída...
Ergo-me sentindo sozinha
o medo do amor que há no meu peito.
organizo tudo...pra ver se reflete
na alma.
Não há problemas Sâmara,
não diz da alma
quando adora bundas grandes
tu que moves demais por dentro
e agora permaneces muda.
são só corpos humanos gastando gozo,
ensinando como é fazer, alcançar...
... Não é isso que queria?
Que lhe ensinassem?
ternura e do horror
com o olhar posto no passado em sua poesia...
que pude sentir
o papel se repetindo, o desejo do novo,
muito do novo que deseja e sempre virá...
para que não fique congestionado....
ok...
Não vai precisar mostrar o seu ser...
Ainda que o amor viesse,
sua nudez - de corpo, não de espírito,
já foi despida em somente pensar
que amas...
e isso parece melancólico...
e para ti como sempre
ridícula.
acorda!
você não sabe
exatamente nada, Sâmara.
imagens da vida, imagens da vida...
medo da vida, bundona!
Afinal uma mulher que tem bunda grande é você,
Vai deixar de tomar no cu?
Para Sâmara!!!
Isso é para que não vejam quem és?
Não há nada perdido
Seu coração está sentindo
Além da bunda
E afinal podem vislumbrar sua alma
Em seus olhos.
terça-feira, agosto 05, 2014
e seria internada num hospital psiquiátrico
eu assustada, louca,
recebia o veredito sentada em frente ao psiquiatra
vestida numa camisa de força:
você está num surto psicótico!
Comecei a hiperventilar....e...
acordei na hora, poootz
e minha unidade da consciência
disse:
não! você só está apaixonada.
Não se preocupe.
segunda-feira, agosto 04, 2014
sim, estou grata
a vida me faz feliz
sinto-me viva
hj vi um motoqueiro caindo na A. Carlos
ele poderia ter morrido
e eu iria ficar ali analisando o fenômeno?
Obrigada pela graça de ser.
Deus, tira o meu medo,
morre o meu medo...
Eu vou racionalizar, sentir alguma verdade?
estarei depois justificada
pois há verdade na minha confissão.
O meu amor, lembra?
agora parece um sonho confusão.
Amor,
eu não sei de nada
mas parece que amor
é eu ser grata e viva.
Eu volto pra Beleza amanhã,
e daí vai ter Mente e mundo
de novo.......................ahhhhhhhhhhhhhh
Amorança
domingo, agosto 03, 2014
O belo como verdade.
me disseram muito fácil defender o que
nos causa prazer
mas a questão é, há tantas formas de beleza
que não podem ser reduzidas numa sensação
pois são várias
ok
daí o belo interessado e desinteressado..
mas também pq estas duas classificações?
ok
pra falar da nossa vontade de possuir o belo...
de devorá-lo
do belo de alguma forma fazer parte do que há dentro
de nos inserirmos e compartilharmos o que nos causa
desejo
separemos então
o Eros,
mas o seu caminho que transcende e atribui
significado à beleza
posso afirmar o belo como verdade?
que tipo de verdade?
uma das verdades que o homem busca...
mas o belo já não está dado?
o natural sim
mas podemos criá-lo
e sabemos o que nos apraz...
basta sentir.
Me disseram, que o difícil é defender o feio
agora entendi
porque a relegação do belo
eu nem sei o que é o feio...
o belo como harmonia? o feio como contrário?
ah seria muito simples....
ah....eu só tenho perguntas...
Me disseram que o Duchamp é belo
hummm
sexta-feira, agosto 01, 2014
Ode to a Nightingale
| MY heart aches, and a drowsy numbness pains | |
| My sense, as though of hemlock I had drunk, | |
| Or emptied some dull opiate to the drains | |
| One minute past, and Lethe-wards had sunk: | |
| 'Tis not through envy of thy happy lot, | 5 |
| But being too happy in thine happiness, | |
| That thou, light-wingèd Dryad of the trees, | |
| In some melodious plot | |
| Of beechen green, and shadows numberless, | |
| Singest of summer in full-throated ease. | 10 |
| O for a draught of vintage! that hath been | |
| Cool'd a long age in the deep-delvèd earth, | |
| Tasting of Flora and the country-green, | |
| Dance, and Provençal song, and sunburnt mirth! | |
| O for a beaker full of the warm South! | 15 |
| Full of the true, the blushful Hippocrene, | |
| With beaded bubbles winking at the brim, | |
| And purple-stainèd mouth; | |
| That I might drink, and leave the world unseen, | |
| And with thee fade away into the forest dim: | 20 |
| Fade far away, dissolve, and quite forget | |
| What thou among the leaves hast never known, | |
| The weariness, the fever, and the fret | |
| Here, where men sit and hear each other groan; | |
| Where palsy shakes a few, sad, last grey hairs, | 25 |
| Where youth grows pale, and spectre-thin, and dies; | |
| Where but to think is to be full of sorrow | |
| And leaden-eyed despairs; | |
| Where beauty cannot keep her lustrous eyes, | |
| Or new Love pine at them beyond to-morrow. | 30 |
| Away! away! for I will fly to thee, | |
| Not charioted by Bacchus and his pards, | |
| But on the viewless wings of Poesy, | |
| Though the dull brain perplexes and retards: | |
| Already with thee! tender is the night, | 35 |
| And haply the Queen-Moon is on her throne, | |
| Cluster'd around by all her starry Fays | |
| But here there is no light, | |
| Save what from heaven is with the breezes blown | |
| Through verdurous glooms and winding mossy ways. | 40 |
| I cannot see what flowers are at my feet, | |
| Nor what soft incense hangs upon the boughs, | |
| But, in embalmèd darkness, guess each sweet | |
| Wherewith the seasonable month endows | |
| The grass, the thicket, and the fruit-tree wild; | 45 |
| White hawthorn, and the pastoral eglantine; | |
| Fast-fading violets cover'd up in leaves; | |
| And mid-May's eldest child, | |
| The coming musk-rose, full of dewy wine, | |
| The murmurous haunt of flies on summer eves. | 50 |
| Darkling I listen; and, for many a time | |
| I have been half in love with easeful Death, | |
| Call'd him soft names in many a musèd rhyme, | |
| To take into the air my quiet breath; | |
| Now more than ever seems it rich to die, | 55 |
| To cease upon the midnight with no pain, | |
| While thou art pouring forth thy soul abroad | |
| In such an ecstasy! | |
| Still wouldst thou sing, and I have ears in vain— | |
| To thy high requiem become a sod. | 60 |
| Thou wast not born for death, immortal Bird! | |
| No hungry generations tread thee down; | |
| The voice I hear this passing night was heard | |
| In ancient days by emperor and clown: | |
| Perhaps the self-same song that found a path | 65 |
| Through the sad heart of Ruth, when, sick for home, | |
| She stood in tears amid the alien corn; | |
| The same that ofttimes hath | |
| Charm'd magic casements, opening on the foam | |
| Of perilous seas, in faery lands forlorn. | 70 |
| Forlorn! the very word is like a bell | |
| To toll me back from thee to my sole self! | |
| Adieu! the fancy cannot cheat so well | |
| As she is famed to do, deceiving elf. | |
| Adieu! adieu! thy plaintive anthem fades | 75 |
| Past the near meadows, over the still stream, | |
| Up the hill-side; and now 'tis buried deep | |
| In the next valley-glades: | |
| Was it a vision, or a waking dream? | |
| Fled is that music:—do I wake or sleep? | 80 |
John Keats. 1795–1821 |
| e Apolo e Dafne, Bernini. |
Welwitschia mirabilis
sonhei que estava com o Scruton na Namíbia...
??
hoje, buscando saber vi do
deserto que desemboca no mar.
Descobri a Welwitschia mirabilis, a única....mais de 100 anos tirando
a umidade do ar do deserto...???
ela só não pôde ser bela...
o nome do deserto é "lugar vasto"
a areia com tantas partículas soltas dum amarelo
dourado como espelhos refletindo a luz do sol
tentando agregar-se em amontoados
transfigurando, transfugindo
para depois serem fundo da
liquidez total do azul imenso
na maior fluidez de onde surgiu a vida
porque se não fosse o sal,
aquele que tempera,
a gente já tinha bebido
o azul.
Nada disso,
se não fosse o azul ali do lado sentindo
o toque
o amarelo já teria sido consumido.









