como siempre cuando enamorada
una metáfora de la luna cabe
y hoy ella sorri en el cielo
no pasa nada, yo sé que todo eso es ridículo
pero me pasa.
domingo, maio 24, 2015
quinta-feira, maio 21, 2015
terça-feira, maio 19, 2015
Esboço de uma teoria fenomenológica - Sartre
consciência das emoções como consciência reflexiva para psicólogos
estado de consciência
mas a consciência emocional é primeiramente irrefletida
a consciência emocional primeiramente é consciência do mundo
é evidente que aquele que tem medo, tem medo de alguma coisa
é de certos aspectos do mundo que temos medo
mas parece que a emoção se afasta do objeto para se absorver nela mesma
retorna ao objeto e dele se alimenta
a emoção é uma certa maneira de apreender o mundo
ação x mundo
irreflexão x reflexão
palavras como exigências de uma atitude irrefletida
não há necessidade de se saber consciente de si para poder agir
emoção uma transformação do mundo
caminhos modificados e devemos agir
captura de relações e exigências novas
a consciência tentar captar e se adaptar
isto é transforma-se para transformar o mundo.
através de uma mudança de intenção como numa mudança de conduta
apreendemos um objeto novo ou um objeto antigo de uma maneira nova
consciência irrefletida que capta agora uma nova conduta e ordena
e serve de elemento à intenção nova
mas a conduta emocional não é efetiva
na emoção o corpo que dirigido pela consciência, muda suas relações com o mundo
para que o mundo mude suas qualidades.
não alcanço as uvas, digo que estão verdes
um animal feroz vem em minha direção, desmaio como proteção
conduta de evasão, uma negação do fato
ação mágica sobre o mundo
emoções mundo mágico usando nosso corpo como meio de encantamento
hahaha falsidade não é uma característica lógica das proposições mas qualidade existencial..hahaha
a falar da imensa variedade de emoções
o ator imita a conduta, mas não a sente
a falsidade vem de uma fraqueza essencial que se apresenta como violência
a verdadeira emoção é acompanhada de crença
a emoção é sofrida
não se pode sair dela a vontade
se esgota espontaneamente mas não podemos interrompê-la
a emoção não é simplesmente representada, não é comportamento puro, é comportamento de um
corpo que se encontra num certo estado
aparece num corpo perturbado que mantém uma certa conduta
a perturbação pode sobreviver à conduta, mas a conduta constitui a forma e a significação
da perturbação
para crer nas condutas mágicas, é preciso estar perturbado
a emoção é um fenômeno da crença
vive o mundo novo que acaba de constituir
vive-o diretamente, admite suas qualidades que as condutas esboçaram
quando os caminhos estão barrados, a consciência precipita-se no mundo mágico
da emoção
precipita-se por inteiro, degradando-se, ela é a nova consciência diante do mundo novo ,
e é com o mais íntimo nela que o constitui
com essa presença a si mesma, sem distância do seu ponto de vista sobre o mundo
a consciência que se emociona assemelha-se muito à consciência que adormece
a consciência muda de corpo
somente a conduta decidirá se a perturbação será crescimento ou diminuição da vida
a origem da emoção é uma degradação espontânea e vivida da consciência diante do mundo
a consciência da emoção é cativa
ela não domina esta crença que se esforça por viver , porque a vive e se absorve em vivê-la
ela não se conhece senão no mundo
a emoção tende a perpetuar, sofrer, a consciência emociona-se sobre sua emoção, ela exagera
apoderam-se da consciência
a libertação deve vir de uma reflexão purificadora ou de um desaparecimento total da situação emocionante
o que é constitutivo na emoção é que ela capta no objeto algo que a excede infinitamente.
há um mundo da emoção
e a relação com a consciência é sempre mágica
mundo da emoção como mundo da loucura, dos sonhos
com sínteses individuais que mantém entre si qualidades e relações
através da emoção uma qualidade esmagadora e definitiva da coisa nos aparece
é isto que ultrapassa e mantém nossa emoção
emoção intuição do absoluto
uma intuição obscura que se apresenta como tal
percebemos um sinistro profundo através das emoções
há vezes é o mundo que se apresenta mágico
quando emocionados
a emoção como modo de compreender o mundo
possui sentido e significado para minha vida psíquica
estado de consciência
mas a consciência emocional é primeiramente irrefletida
a consciência emocional primeiramente é consciência do mundo
é evidente que aquele que tem medo, tem medo de alguma coisa
é de certos aspectos do mundo que temos medo
mas parece que a emoção se afasta do objeto para se absorver nela mesma
retorna ao objeto e dele se alimenta
a emoção é uma certa maneira de apreender o mundo
ação x mundo
irreflexão x reflexão
palavras como exigências de uma atitude irrefletida
não há necessidade de se saber consciente de si para poder agir
emoção uma transformação do mundo
caminhos modificados e devemos agir
captura de relações e exigências novas
a consciência tentar captar e se adaptar
isto é transforma-se para transformar o mundo.
através de uma mudança de intenção como numa mudança de conduta
apreendemos um objeto novo ou um objeto antigo de uma maneira nova
consciência irrefletida que capta agora uma nova conduta e ordena
e serve de elemento à intenção nova
mas a conduta emocional não é efetiva
na emoção o corpo que dirigido pela consciência, muda suas relações com o mundo
para que o mundo mude suas qualidades.
não alcanço as uvas, digo que estão verdes
um animal feroz vem em minha direção, desmaio como proteção
conduta de evasão, uma negação do fato
ação mágica sobre o mundo
emoções mundo mágico usando nosso corpo como meio de encantamento
hahaha falsidade não é uma característica lógica das proposições mas qualidade existencial..hahaha
a falar da imensa variedade de emoções
o ator imita a conduta, mas não a sente
a falsidade vem de uma fraqueza essencial que se apresenta como violência
a verdadeira emoção é acompanhada de crença
a emoção é sofrida
não se pode sair dela a vontade
se esgota espontaneamente mas não podemos interrompê-la
a emoção não é simplesmente representada, não é comportamento puro, é comportamento de um
corpo que se encontra num certo estado
aparece num corpo perturbado que mantém uma certa conduta
a perturbação pode sobreviver à conduta, mas a conduta constitui a forma e a significação
da perturbação
para crer nas condutas mágicas, é preciso estar perturbado
a emoção é um fenômeno da crença
vive o mundo novo que acaba de constituir
vive-o diretamente, admite suas qualidades que as condutas esboçaram
quando os caminhos estão barrados, a consciência precipita-se no mundo mágico
da emoção
precipita-se por inteiro, degradando-se, ela é a nova consciência diante do mundo novo ,
e é com o mais íntimo nela que o constitui
com essa presença a si mesma, sem distância do seu ponto de vista sobre o mundo
a consciência que se emociona assemelha-se muito à consciência que adormece
a consciência muda de corpo
somente a conduta decidirá se a perturbação será crescimento ou diminuição da vida
a origem da emoção é uma degradação espontânea e vivida da consciência diante do mundo
a consciência da emoção é cativa
ela não domina esta crença que se esforça por viver , porque a vive e se absorve em vivê-la
ela não se conhece senão no mundo
a emoção tende a perpetuar, sofrer, a consciência emociona-se sobre sua emoção, ela exagera
apoderam-se da consciência
a libertação deve vir de uma reflexão purificadora ou de um desaparecimento total da situação emocionante
o que é constitutivo na emoção é que ela capta no objeto algo que a excede infinitamente.
há um mundo da emoção
e a relação com a consciência é sempre mágica
mundo da emoção como mundo da loucura, dos sonhos
com sínteses individuais que mantém entre si qualidades e relações
através da emoção uma qualidade esmagadora e definitiva da coisa nos aparece
é isto que ultrapassa e mantém nossa emoção
emoção intuição do absoluto
uma intuição obscura que se apresenta como tal
percebemos um sinistro profundo através das emoções
há vezes é o mundo que se apresenta mágico
quando emocionados
a emoção como modo de compreender o mundo
possui sentido e significado para minha vida psíquica
quinta-feira, maio 07, 2015
A superação da metafísica mediante a análise lógica da linguagem- Rudolf Carnap
1- Introdução
Sempre houveram opositores à metafísica, muitas críticas
algumas diziam que se opunha à experiência, outras diziam que era um conhecimento se excedia a nossa capacidade de compreensão
com o desenvolvimento da lógica moderna, novas respostas são dadas a este problema
que por meio de análise lógica tenta decifrar o conteúdo destas proposições científicas
a análise lógica de proposições metafísicas aponta para um resultado negativo
destas proposições serem sem sentido e seu uso estéril
é como levantar questões por exemplo: qual era o peso médio dos habitantes de Viena
cujo número telefônico termina en 3?
proposições que não nos dizem nada, sem sentido, são pseudoproposições
2-O significado de uma palavra
palavras com significados são conceitos
se a sua significação é somente aparente e a realidade não o possui
falamos de um pseudoconceito
palavras sem significado, como podem ter sido introduzidas na linguagem? pergunta Carnap
cada palavra tem significado, que pode mudar com o tempo, pode ser que uma palavra perca seu antigo significado sem chegar a adquirir um novo, assim surge um pseudoconceito
como descobrir o significado de uma palavra?
1. de que proposições deriva ou podem derivar tal proposição
2. em que condições é falsa e verdadeira tal proposição
3. como pode ser verificada
4. qual é seu sentido
por exemplo artrópode e sua definição
são animais que possuem corpo segmentado com extremidades articuladas e cobertos por quitina
a coisa x é um artrópode
devem derivar premissas
x é um animal
x possui um corpo segmentado
x possui extremidades articuladas
x tem uma cobertura de quitina
cada uma dessas proposições derivam de uma elementar que é a primeira
e estas derivações afirmam sua possibilidade de verificação
e sentido e sobre seu critério de verdade
assim fixa-se o significado de artrópodes
portanto há
proposições de observação e proposições protocolares, e assim se obtém o significado das palavras
em teoria do conhecimento se costuma dizer que
proposições se referem ao dado, mas não há unanimidade sobre o que é o dado
se o dado são qualidades sensoriais ou sentimentos (como cor, calor)
mas também há outras teorias que dizem das proposições se relacionarem entre si
referindo a experiências globais e relações de semelhanças entre as próprias proposições
(parece se referir a Russell e Quine)
outras dizem que proposições dizem de objetos...
mas Carnap diz que independente dessas opiniões a respeito do que seja uma proposição
ele afirma que as palavras só possuem sentido se foi fixado as relações de derivação de proposições
protocolares
qualquer que seja as características destas
o significado de uma palavra se define mediante seu critério de aplicação( que é esta prática de derivação
e verificação
isso seria um critério de aplicação de cada palavra
isso eliminaria a falta de significado e o uso de pseudoproposições
assim cada palavra receberia seu significado exato
O significado está contido neste critério e o que deve ser feito é mostrá-lo a partir dele
suponhamos que alguém invente uma palavra tago
e há objetos tago e outros não
para descobrirmos o que significa tago perguntaríamos sobre seu critério de aplicação
assim é...como determinamos em um caso concreto se um objeto dado é tago ou não é...??
se depois de aplicar o critério de aplicação descobrimos que
não existe signos empíricos de taguidade, assim somos obrigados a negar o uso dessa
palavra
e se há pessoas que insistem em usar a palavra afirmando que há objetos que são
tagos e outros não
Carnap diz que será um mistério, um segredo eterno, um mero flatus vocis....(universais não tem realidade objetiva) corrupção, liberdade....
e se a pessoa insiste em usar a palavra tago, inferiremos somente o fato psicológico associado a tal
palavra e seu uso, como imagens e sentimentos, mas não por isso adquire esta algum significado
são mera pseudoproposições
(há o exemplo de palavras que são sinônimos de outras) mas,
para resumir esta análise de Carnap
a condição suficiente e necessária para uma proposição ter significado são as formulações a seguir
1- Que o uso empírico da palavra seja conhecido
2- Que se estabeleça de quais proposições protocolares é derivada
3- Que as condições de verdade tenha sido estabelecidas
4- Que o método de verificação seja conhecido
3. Palavras metafísicas carentes de significado
então Carnap conclui que muitas palavras usadas na metafísica não satisfazem
ao critério que ele propôs e são carentes de significados
por exemplo a palavra "princípio"
princípio do mundo ou das coisas, ou da existência, ou do ser
e muitas são as respostas dos filósofos....como ex: água, número, forma, movimento, vida
e por aí vai.....
com o intuito de descobrir o intuito que possui a palavra princípio
assim Carnap quer aplicar o critério à palavra princípio
que seria perguntar aos metafísicos em que condições uma proposição da
forma "X é o principio de Y" é verdadeira e em que condições é falsa...
o metafísico responderia aproximadamente como:
"X é o princípio de Y"
que quer dizer que Y surge de X
o ser de Y reside no ser de X
Y existe em virtude de X e por aí vai.....
mas estas expressões são ambíguas e com muitas interpretações possíveis
poderia tbm acontecer de o metafísico dizer que há uma relação causal entre ambos,
mas o que o metafísico diz por significar não é esta relação empírica e observável
assim seria correspondente ao observar uma lei física, mas não é....
assim o pretendido signficado metafísico que se supõe possuir quando em contraste
com o significado empírico, não existe!
inclusive quando se observa o significado original
da palavra, arqué nos gregos e principium no latim a palavra
diz de começo, e não como nos metafísicos usam como
uma prioridade diferente e metafísica
faltam critérios para esta especificação metafísica
a palavra foi desprovida de seu significado original e foi lhe atribuído algo
novo, uma casca vazia diz Carnap....
depois analisa a palavra Deus
que designa algo que está para além da experiência
não corporeo
o seu significado também é descrito por pseudodefinições metafísicas
como o absoluto, o inconcidicionado, onipontente, onipresente, autônomo...e por aí vai
não possui nem uma proposição elementar como X é um Deus
seu uso teológico é mitológico e metafísico
podem ter um uso empírico sobre o emprego a palavra Deus quando se referem mitológico..
resumindo o uso de palavras metafísicas são sem significado
como por exemplo ( a ideia, o absoluto, o infinito, a coisa-em-si, essência, ego)
e é o mesmo que se passa com o exemplo da palavra tago
não tem sentido, não declaram nada, querem significar algo mas são meras ilusões
de sentimentos e imagens
são pseudoproposições
4- O sentido de uma proposição
agora Carnap quer mostrar palavras que possuem significado, mas que reunidas de uma forma
que o conjunto não tem sentido
algumas combinações de palavras são admissíveis outras não
assim a linguagem não exclui estas combinações inadimissíveis,
como por exemplo ele vai tentar mostrar
1- César é Y
2- César é um número primo
a sequência das palavras é correta, a forma gramatical também
mas a proposição 2 carece de sentido, Número primo é um predicado dos
números, não pode ser afirmado ou negado a uma pessoa
aparenta ser uma proposição mas não é
não declara ou expressa nada, nenhuma relação existente ou inexistente
é uma pseudoproposição
mesmo não violando as regras da sintaxe gramatical
não se trata de uma proposição correta
A é um número primo
é falso se e somente se A é divisível entre um número natural distinto de A e de 1
neste caso é evidentemente necessário substituir A por César
ou seja a linguagem cotidiana permite a formação de pseudoproposições
sem que sejam violadas as regras gramaticais
não há correspondência exata entre sintaxe gramatícal e sintaxe lógica
se assim fosse não formariam proposições sem sentido
Carnap considera que poderia ser feita uma divisão e classificação dos substantivos
em diferenças classes de acordo com as propriedades de cada um
numa tentativa de evitar o uso sem sentido
então conclui que mesmo que as proposições da metafísica sejam gramaticalmente
corretas não possuem sentido e não expressam nada
assim segue a importância da tarefa da filosofia que é de elaborar uma sintaxe lógica,
trabalho dos lógicos.
5-Pseudoproposições metafísicas
no quinto capítulo Carnap pretende analisar algumas proposições metafísicas
que ele afirma a violação da sintaxe lógica,
ler passagem de Heidegger
"Somente deve ser investigado o-que-está-sendo e ademais_ nada; o-que-está-sendo e fora disso_nada. Qual é a situação em torno deste Nada?... Existe o Nada somente porque existe o Não, quer dizer, a Negação? O sucede o inverso? Existe a Negação e o Não somente porque existe o Nada?... Nós postulamos: o Nada é mais originário que o Não e a Negação... Onde buscamos o Nada? Como encontraremos o Nada?...Nós conhecemos o Nada...A angústia revela o nada...Diante e por que nos angustiávamos era "propriamente"_nada. De fato: o nada mesmo_ como tal_estava aí....Qual é a situação em torno ao nada?...O nada mesmo nadifica." Heidegger, SEr e Tempo...
Carnap vai fazer uma análise destas passagens, comparando com proposições que tem sentido
tentar mostrar a análise
ele diz que a deficiência da linguagem metafísica é comprovada
e diz da diferença de uma linguagem logicamente correta gramaticalmente
mas numa mistura de palavras com sentido e outras sem...
Sempre houveram opositores à metafísica, muitas críticas
algumas diziam que se opunha à experiência, outras diziam que era um conhecimento se excedia a nossa capacidade de compreensão
com o desenvolvimento da lógica moderna, novas respostas são dadas a este problema
que por meio de análise lógica tenta decifrar o conteúdo destas proposições científicas
a análise lógica de proposições metafísicas aponta para um resultado negativo
destas proposições serem sem sentido e seu uso estéril
é como levantar questões por exemplo: qual era o peso médio dos habitantes de Viena
cujo número telefônico termina en 3?
proposições que não nos dizem nada, sem sentido, são pseudoproposições
2-O significado de uma palavra
palavras com significados são conceitos
se a sua significação é somente aparente e a realidade não o possui
falamos de um pseudoconceito
palavras sem significado, como podem ter sido introduzidas na linguagem? pergunta Carnap
cada palavra tem significado, que pode mudar com o tempo, pode ser que uma palavra perca seu antigo significado sem chegar a adquirir um novo, assim surge um pseudoconceito
como descobrir o significado de uma palavra?
1. de que proposições deriva ou podem derivar tal proposição
2. em que condições é falsa e verdadeira tal proposição
3. como pode ser verificada
4. qual é seu sentido
por exemplo artrópode e sua definição
são animais que possuem corpo segmentado com extremidades articuladas e cobertos por quitina
a coisa x é um artrópode
devem derivar premissas
x é um animal
x possui um corpo segmentado
x possui extremidades articuladas
x tem uma cobertura de quitina
cada uma dessas proposições derivam de uma elementar que é a primeira
e estas derivações afirmam sua possibilidade de verificação
e sentido e sobre seu critério de verdade
assim fixa-se o significado de artrópodes
portanto há
proposições de observação e proposições protocolares, e assim se obtém o significado das palavras
em teoria do conhecimento se costuma dizer que
proposições se referem ao dado, mas não há unanimidade sobre o que é o dado
se o dado são qualidades sensoriais ou sentimentos (como cor, calor)
mas também há outras teorias que dizem das proposições se relacionarem entre si
referindo a experiências globais e relações de semelhanças entre as próprias proposições
(parece se referir a Russell e Quine)
outras dizem que proposições dizem de objetos...
mas Carnap diz que independente dessas opiniões a respeito do que seja uma proposição
ele afirma que as palavras só possuem sentido se foi fixado as relações de derivação de proposições
protocolares
qualquer que seja as características destas
o significado de uma palavra se define mediante seu critério de aplicação( que é esta prática de derivação
e verificação
isso seria um critério de aplicação de cada palavra
isso eliminaria a falta de significado e o uso de pseudoproposições
assim cada palavra receberia seu significado exato
O significado está contido neste critério e o que deve ser feito é mostrá-lo a partir dele
suponhamos que alguém invente uma palavra tago
e há objetos tago e outros não
para descobrirmos o que significa tago perguntaríamos sobre seu critério de aplicação
assim é...como determinamos em um caso concreto se um objeto dado é tago ou não é...??
se depois de aplicar o critério de aplicação descobrimos que
não existe signos empíricos de taguidade, assim somos obrigados a negar o uso dessa
palavra
e se há pessoas que insistem em usar a palavra afirmando que há objetos que são
tagos e outros não
Carnap diz que será um mistério, um segredo eterno, um mero flatus vocis....(universais não tem realidade objetiva) corrupção, liberdade....
e se a pessoa insiste em usar a palavra tago, inferiremos somente o fato psicológico associado a tal
palavra e seu uso, como imagens e sentimentos, mas não por isso adquire esta algum significado
são mera pseudoproposições
(há o exemplo de palavras que são sinônimos de outras) mas,
para resumir esta análise de Carnap
a condição suficiente e necessária para uma proposição ter significado são as formulações a seguir
1- Que o uso empírico da palavra seja conhecido
2- Que se estabeleça de quais proposições protocolares é derivada
3- Que as condições de verdade tenha sido estabelecidas
4- Que o método de verificação seja conhecido
3. Palavras metafísicas carentes de significado
então Carnap conclui que muitas palavras usadas na metafísica não satisfazem
ao critério que ele propôs e são carentes de significados
por exemplo a palavra "princípio"
princípio do mundo ou das coisas, ou da existência, ou do ser
e muitas são as respostas dos filósofos....como ex: água, número, forma, movimento, vida
e por aí vai.....
com o intuito de descobrir o intuito que possui a palavra princípio
assim Carnap quer aplicar o critério à palavra princípio
que seria perguntar aos metafísicos em que condições uma proposição da
forma "X é o principio de Y" é verdadeira e em que condições é falsa...
o metafísico responderia aproximadamente como:
"X é o princípio de Y"
que quer dizer que Y surge de X
o ser de Y reside no ser de X
Y existe em virtude de X e por aí vai.....
mas estas expressões são ambíguas e com muitas interpretações possíveis
poderia tbm acontecer de o metafísico dizer que há uma relação causal entre ambos,
mas o que o metafísico diz por significar não é esta relação empírica e observável
assim seria correspondente ao observar uma lei física, mas não é....
assim o pretendido signficado metafísico que se supõe possuir quando em contraste
com o significado empírico, não existe!
inclusive quando se observa o significado original
da palavra, arqué nos gregos e principium no latim a palavra
diz de começo, e não como nos metafísicos usam como
uma prioridade diferente e metafísica
faltam critérios para esta especificação metafísica
a palavra foi desprovida de seu significado original e foi lhe atribuído algo
novo, uma casca vazia diz Carnap....
depois analisa a palavra Deus
que designa algo que está para além da experiência
não corporeo
o seu significado também é descrito por pseudodefinições metafísicas
como o absoluto, o inconcidicionado, onipontente, onipresente, autônomo...e por aí vai
não possui nem uma proposição elementar como X é um Deus
seu uso teológico é mitológico e metafísico
podem ter um uso empírico sobre o emprego a palavra Deus quando se referem mitológico..
resumindo o uso de palavras metafísicas são sem significado
como por exemplo ( a ideia, o absoluto, o infinito, a coisa-em-si, essência, ego)
e é o mesmo que se passa com o exemplo da palavra tago
não tem sentido, não declaram nada, querem significar algo mas são meras ilusões
de sentimentos e imagens
são pseudoproposições
4- O sentido de uma proposição
agora Carnap quer mostrar palavras que possuem significado, mas que reunidas de uma forma
que o conjunto não tem sentido
algumas combinações de palavras são admissíveis outras não
assim a linguagem não exclui estas combinações inadimissíveis,
como por exemplo ele vai tentar mostrar
1- César é Y
2- César é um número primo
a sequência das palavras é correta, a forma gramatical também
mas a proposição 2 carece de sentido, Número primo é um predicado dos
números, não pode ser afirmado ou negado a uma pessoa
aparenta ser uma proposição mas não é
não declara ou expressa nada, nenhuma relação existente ou inexistente
é uma pseudoproposição
mesmo não violando as regras da sintaxe gramatical
não se trata de uma proposição correta
A é um número primo
é falso se e somente se A é divisível entre um número natural distinto de A e de 1
neste caso é evidentemente necessário substituir A por César
ou seja a linguagem cotidiana permite a formação de pseudoproposições
sem que sejam violadas as regras gramaticais
não há correspondência exata entre sintaxe gramatícal e sintaxe lógica
se assim fosse não formariam proposições sem sentido
Carnap considera que poderia ser feita uma divisão e classificação dos substantivos
em diferenças classes de acordo com as propriedades de cada um
numa tentativa de evitar o uso sem sentido
então conclui que mesmo que as proposições da metafísica sejam gramaticalmente
corretas não possuem sentido e não expressam nada
assim segue a importância da tarefa da filosofia que é de elaborar uma sintaxe lógica,
trabalho dos lógicos.
5-Pseudoproposições metafísicas
no quinto capítulo Carnap pretende analisar algumas proposições metafísicas
que ele afirma a violação da sintaxe lógica,
ler passagem de Heidegger
"Somente deve ser investigado o-que-está-sendo e ademais_ nada; o-que-está-sendo e fora disso_nada. Qual é a situação em torno deste Nada?... Existe o Nada somente porque existe o Não, quer dizer, a Negação? O sucede o inverso? Existe a Negação e o Não somente porque existe o Nada?... Nós postulamos: o Nada é mais originário que o Não e a Negação... Onde buscamos o Nada? Como encontraremos o Nada?...Nós conhecemos o Nada...A angústia revela o nada...Diante e por que nos angustiávamos era "propriamente"_nada. De fato: o nada mesmo_ como tal_estava aí....Qual é a situação em torno ao nada?...O nada mesmo nadifica." Heidegger, SEr e Tempo...
Carnap vai fazer uma análise destas passagens, comparando com proposições que tem sentido
tentar mostrar a análise
ele diz que a deficiência da linguagem metafísica é comprovada
e diz da diferença de uma linguagem logicamente correta gramaticalmente
mas numa mistura de palavras com sentido e outras sem...
quarta-feira, maio 06, 2015
nadificando
hoje não consegui fazer nada
quer dizer fui às aulas...da manhã
as da tarde não pude...
abalos psíquicos...
não consegui ler Kant...ok é irrelevante...ou não
nem projetos, nem nada...
para quem faz Filosofia
vou pra outra aula agora?
devo..a chuva parou..eu já dormi pela tarde
podia ter nascido outro dia...mas não
minhas emoções estão fatais hj.
vou ver um pouco da Crítica da Razão Pura....
puta que pariu.
preciso tomar um banho pra isso...rs
quer dizer fui às aulas...da manhã
as da tarde não pude...
abalos psíquicos...
não consegui ler Kant...ok é irrelevante...ou não
nem projetos, nem nada...
para quem faz Filosofia
vou pra outra aula agora?
devo..a chuva parou..eu já dormi pela tarde
podia ter nascido outro dia...mas não
minhas emoções estão fatais hj.
vou ver um pouco da Crítica da Razão Pura....
puta que pariu.
preciso tomar um banho pra isso...rs
terça-feira, maio 05, 2015
Da realidade virtual à Virtualização da realidade- Slavoj Zizek
psicanálise
a entrada em uma operação de função simbólica
felicidade simbólica
ver a realidade efetivamente como ela é
quando confrontando com o Real com todo esse horror insuportável, o sonhador acorda, i. e. escapa para realidade..
realidade é constituído exatamente sobre o modelo de felicidade simbólica
O que isso tem a ver com o computador? No início de 1954 Lacan indicou
que no mundo de hoje, o mundo próprio da máquina, o caso paradigmático para
a “felicidade simbólica” é o computador,
produzida em campos variados e realizada em âmbito universal (nós
“programamos” nossas atividades;
claro, nós sabemos que ele é “inanimado”, é apenas uma máquina; no entanto,
na prática nós agimos para com ele como se ele estivesse vivendo e pensando...
Duas das principais reações são
a "Orwelliana" (o computador como encarnação do Grande Irmão, um exemplo do
controle centralizado do totalitarismo) e a "anarquista”, na qual, em contraste,
vê-se no computador a possibilidade para uma nova sociedade autogerenciada,
“uma cooperativa do conhecimento” a qual vai permitir qualquer pessoa controlar
"de baixo”, e, deste modo, fazer a vida social transparente e controlável.
: uma primeira tentativa
de simular o pensamento humano mais remotamente possível com o computador,
trazendo o modelo o mais perto possível ao humano “original”, até certo ponto
significa o contrário e isso cria as questões: e se esse “modelo” já é um modelo
do “original” ele mesmo, e se a inteligência humana ela mesma opera como um
computador, é “programado”, etc? O computador cria, na forma pura, a questão
da aparência, um discurso que não pode ser um simulacro: é claro que o
computador em alguns sentidos apenas “simula” o pensamento; como a
simulação total do pensamento se difere do pensamento "real" ?
A objeção usual contra a “inteligência artificial” é aquela que em uma análise
final, o computador é apenas “programado”, que ele não pode em sentido real
“entender”, enquanto atividades humanas são espontâneas e criativas.
Aqui os
proponentes da cultura do computador procuram o elo entre ciência e arte: na
essência, não apenas empírica, não totalidade e inconsistência do computador -
não é dessa maneira a atividade auto-reflexiva do computador homóloga à
composição de Bach que constantemente toma o mesmo tema?
real”.
Nisso consiste o elo do mundo do computador com o universo da ficção
científica: concebemos um mundo no qual tudo é possível, podemos arranjar as
regras arbitrariamente, a única coisa predeterminada é que aquelas regras devem
então ser aplicadas; isto é, aquele mundo precisa ser consistente nele mesmo.
Ou, como Sherry Turkly colocou: tudo é possível, ainda que nada é contingente -
o que é em conseqüência excluído, é precisamente o real. Essa realidade, a
realidade do outro que é excluída aqui é, evidentemente, a mulher: o outro inconsistente por excelência.
????
consistente, caminhando na
posição estrutural de um parceiro intersubjetivo, o computador é um "parceiro
não-humano" (como Lacan fala da senhora em amor elegante) [6]. Pode-se
inclusive explicar a partir disso o sentimento de algo não-natural, obsceno, quase
terrível quando vemos crianças falando com um computador e obcecadas com um
jogo, esquecidas de tudo à sua volta: com o computador, a infância perde sua
aparência de inocência.
Através da
miragem da "realidade virtual”, a realidade "verdadeira" ela mesma é posicionada
como um simulacro dela mesma, como uma simples construção simbólica. O fato
de que "o computador não pode pensar" significa que o preço para nosso acesso à
"realidade" é também que algumas coisas devem permanecer impensadas.
a entrada em uma operação de função simbólica
felicidade simbólica
ver a realidade efetivamente como ela é
quando confrontando com o Real com todo esse horror insuportável, o sonhador acorda, i. e. escapa para realidade..
realidade é constituído exatamente sobre o modelo de felicidade simbólica
O que isso tem a ver com o computador? No início de 1954 Lacan indicou
que no mundo de hoje, o mundo próprio da máquina, o caso paradigmático para
a “felicidade simbólica” é o computador,
produzida em campos variados e realizada em âmbito universal (nós
“programamos” nossas atividades;
claro, nós sabemos que ele é “inanimado”, é apenas uma máquina; no entanto,
na prática nós agimos para com ele como se ele estivesse vivendo e pensando...
Duas das principais reações são
a "Orwelliana" (o computador como encarnação do Grande Irmão, um exemplo do
controle centralizado do totalitarismo) e a "anarquista”, na qual, em contraste,
vê-se no computador a possibilidade para uma nova sociedade autogerenciada,
“uma cooperativa do conhecimento” a qual vai permitir qualquer pessoa controlar
"de baixo”, e, deste modo, fazer a vida social transparente e controlável.
: uma primeira tentativa
de simular o pensamento humano mais remotamente possível com o computador,
trazendo o modelo o mais perto possível ao humano “original”, até certo ponto
significa o contrário e isso cria as questões: e se esse “modelo” já é um modelo
do “original” ele mesmo, e se a inteligência humana ela mesma opera como um
computador, é “programado”, etc? O computador cria, na forma pura, a questão
da aparência, um discurso que não pode ser um simulacro: é claro que o
computador em alguns sentidos apenas “simula” o pensamento; como a
simulação total do pensamento se difere do pensamento "real" ?
A objeção usual contra a “inteligência artificial” é aquela que em uma análise
final, o computador é apenas “programado”, que ele não pode em sentido real
“entender”, enquanto atividades humanas são espontâneas e criativas.
Aqui os
proponentes da cultura do computador procuram o elo entre ciência e arte: na
essência, não apenas empírica, não totalidade e inconsistência do computador -
não é dessa maneira a atividade auto-reflexiva do computador homóloga à
composição de Bach que constantemente toma o mesmo tema?
real”.
Nisso consiste o elo do mundo do computador com o universo da ficção
científica: concebemos um mundo no qual tudo é possível, podemos arranjar as
regras arbitrariamente, a única coisa predeterminada é que aquelas regras devem
então ser aplicadas; isto é, aquele mundo precisa ser consistente nele mesmo.
Ou, como Sherry Turkly colocou: tudo é possível, ainda que nada é contingente -
o que é em conseqüência excluído, é precisamente o real. Essa realidade, a
realidade do outro que é excluída aqui é, evidentemente, a mulher: o outro inconsistente por excelência.
????
consistente, caminhando na
posição estrutural de um parceiro intersubjetivo, o computador é um "parceiro
não-humano" (como Lacan fala da senhora em amor elegante) [6]. Pode-se
inclusive explicar a partir disso o sentimento de algo não-natural, obsceno, quase
terrível quando vemos crianças falando com um computador e obcecadas com um
jogo, esquecidas de tudo à sua volta: com o computador, a infância perde sua
aparência de inocência.
Através da
miragem da "realidade virtual”, a realidade "verdadeira" ela mesma é posicionada
como um simulacro dela mesma, como uma simples construção simbólica. O fato
de que "o computador não pode pensar" significa que o preço para nosso acesso à
"realidade" é também que algumas coisas devem permanecer impensadas.
Sementes naranja
Hoje eu vi
como fazer a alma por se em color naranja
percebi que a árvore ao lado da minha janela
que me faz companhia ao explorar o mundo pelos textos...
eu me pergunto se isso é explorar...e este é o conflito maior..
ok
o pássaro azul se aproximou
tinha uma semente laranja no bico
foi muito além de ver uma obra de arte
depois vi um verde, antes eu só queria ver mais de perto o azul
de plus um verde...
eles tem alma cor laranja...com certeza...
já lhes contei...os bem-te-vis são amarelos, mas comuns
eu descobri que os frutos desta árvore tem sementes laranja.
depois de quase dois anos ao lado da árvore, enfim
é a primeira vez que vejo seus frutos, os de mais dentro do fruto...
Comerei sementes laranja,
eu as tirarei donde? dos textos?
descobri que o meu projeto tem perguntas demais....
ok, sementes laranjas, agora eu preciso descobrir
onde estão. E a minha árvore?
Na filosofia, na poesia, na arte?
Sâmara os passarinhos azuis, amarelos, verdes somente vivem
e comem sementes laranja da árvore ao lado da sua janela.
como fazer a alma por se em color naranja
percebi que a árvore ao lado da minha janela
que me faz companhia ao explorar o mundo pelos textos...
eu me pergunto se isso é explorar...e este é o conflito maior..
ok
o pássaro azul se aproximou
tinha uma semente laranja no bico
foi muito além de ver uma obra de arte
depois vi um verde, antes eu só queria ver mais de perto o azul
de plus um verde...
eles tem alma cor laranja...com certeza...
já lhes contei...os bem-te-vis são amarelos, mas comuns
eu descobri que os frutos desta árvore tem sementes laranja.
depois de quase dois anos ao lado da árvore, enfim
é a primeira vez que vejo seus frutos, os de mais dentro do fruto...
Comerei sementes laranja,
eu as tirarei donde? dos textos?
descobri que o meu projeto tem perguntas demais....
ok, sementes laranjas, agora eu preciso descobrir
onde estão. E a minha árvore?
Na filosofia, na poesia, na arte?
Sâmara os passarinhos azuis, amarelos, verdes somente vivem
e comem sementes laranja da árvore ao lado da sua janela.
sexta-feira, maio 01, 2015
Sociedade do espetáculo - Guy Débord
preferem a cópia, a representação
acumulação de espetáculos
diretamente vivido x fumaça da representação
a unidade da vida? poderá ser estabelecida?
pseudo mundo à parte
imagens automatizadas, onde o mentiroso mente a si próprio
o espetáculo, como inversão concreta da vida
movimento autônomo do não-vivo
o espetáculo é a própria sociedade,
parte da sociedade,
e sua unificação
é uma relação social entre pessoas mediatizadas por imagens
visão cristalizada do mundo
filosofia de vida
o espetáculo como modelo da vida social dominante
produção x consumo
a própria separação representação x mundo
faz parte do próprio mundo
o espetáculo como sua finalidade
a linguagem constituída por signos
da produção reinante
que é, ao mesmo tempo
princípio e finalidade da produção
espetáculo como atividade social efetiva
invertendo o real
a realidade surge no espetáculo e o espetáculo no real
a realidade objetiva está presente nos dois lados
alienação recíproca é essência e sustento da sociedade atual
No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento falso. Débord
espetáculo afirmação da aparência
afirmação da vida humana
socialmente falando, como simples aparência
a crítica que atinge o espetáculo descobre-o como negação
do visível, da vida visível
ao falar do espetáculo, a crítica se faz com a mesma linguagem espetacular
o espetáculo se apresenta como algo grandioso.. indiscutível, bom
requer aceitação passiva, sem réplica pelo monopólio da aparência
os seus meios são também sua finalidade
ele é o sol que não tem poente no império da passividade!!
recobre toda a superfície do mundo e banha-se indefinidamente na sua própria glória.
o fim não é nada, o desenvolvimento é tudo
o espetáculo não quer chegar a outra coisa, senão a si mesmo
no adorno dos objetos produzidos
da racionalidade do sistema
na forma do setor econômico
imagens-objetos
é a principal produção atual
o espetáculo
submete os homens vivos
que já estão submetidos economicamente
ser x ter
ter x parecer
imagens tornam se hipnóticas
em vez do mundo real
a abstração generalizada da civilização atual
o espetáculo é herdeiro da fraqueza do projeto
filosófico ocidental
atividade dominada por "categorias do ver"
racionalidade técnica do pensamento
não realiza filosofia, filosofa sobre a realidade
vida concreta que se tornou especulativa
o espetáculo é a reconstrução material da ilusão religiosa
e o pensamento do poder separado não pode superar a teologia
a mais terrestre das vidas que se torna irrespirável e opaca
falacioso paraíso
o espetáculo é a realização técnica do exílio dos poderes humanos num além,
a cisão acabada no interior do homem.
a necessidade como socialmente sonhada
o sonho então é necessário
O espetáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao cabo não exprime senão
o seu desejo de dormir. O espetáculo é o guardião deste sono. Débord
a sociedade permanece atomizada e em contradição consigo mesma
especialização do poder, que está na raiz do espetáculo
atividade especializada que fala por todas as outras...espetáculo
a representação diplomática da sociedade hierárquica
o moderno é também o mais arcaico
o espetáculo é o discurso ininterrupto que a ordem presente faz sobre si própria,
o seu monólogo religioso
auto-retrato do poder
aparência fetichista de pura objetividade nas relações espetaculares
o espetáculo não é um desenvolvimento natural
é a sociedade que escolhe seu conteúdo técnico
meios comunicações de massa
manifestação superficial esmagadora
que invade a sociedade, mas não é simples instrumentação neutra
tal comunicação é unilateral
acumula na administração meios de continuar administrando
cisão entre espetáculo e estado moderno
sociedade e divisão social do trabalho
a separação do trabalho faz parte do espetáculo
a formação de classes
a ordem mítica que todo poder se envolve
o espetáculo diz o que a sociedade pode fazer
o possível x permitido
é um pseudosagrado
parcelarização dos gestos
dominados pelos movimentos independentes das máquinas
trabalhando para um mercado cada vez mais vasto
separação generalizada do trabalhador daquilo que produz
o êxito do sistema econômico da separação significa a proletarização do mundo....aff
sistema econômico fundado no isolamento
que fundamenta a técnica
do automóvel à televisão, todos os bens selecionados pelo sistema espetacular
são também as suas armas para o reforço constante das condições de isolamento
das "multidões solitárias"
a origem do espetáculo é a perda da unidade do mundo
e expansão gigantesca do espetáculo
abstração total do trabalho particular e abstração geral da produção do conjunto
o modo de ser concreto é a abstração
No espetáculo, uma parte do mundo representa-se perante o mundo, e lhe é superior. ????? importante pra quem Débord?
o espetáculo reúne o separado, mas reúne-o enquanto separado.
quanto mais contempla, menos vive....concordo!!!
quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos ele
compreende a sua própria existência e o seu próprio desejo....tbm........concordo...será?
a exterioridade do espetáculo em relação ao homem que age aparece nisto, os seus próprios
gestos já não são seus, mas de um outro que lhos apresenta.
Eis porque o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte....
será??? mesmo na natureza? no reconhecimento do absurdo? dos recortes todos contingentes???
o trabalhador não produz para si próprio, ele produz para um poder independente
todo o tempo e espaço do seu mundo se lhe tornam estranhos com a acumulação dos seus produtos
alienados. O espetáculo é o mapa deste novo mundo,
o espetáculo na sociedade representa concretamente uma fabricação de alienação.
a alienação constitui seu núcleo original
o homem alienado daquilo que produz, mesmo criando os detalhes do seu mundo,
está separado dele. Quanto mais sua vida se transforma em mercadoria,
mais se separa dela.
o espetáculo é o capital a um tal grau de acumulação
que se toma imagem.
acumulação de espetáculos
diretamente vivido x fumaça da representação
a unidade da vida? poderá ser estabelecida?
pseudo mundo à parte
imagens automatizadas, onde o mentiroso mente a si próprio
o espetáculo, como inversão concreta da vida
movimento autônomo do não-vivo
o espetáculo é a própria sociedade,
parte da sociedade,
e sua unificação
é uma relação social entre pessoas mediatizadas por imagens
visão cristalizada do mundo
filosofia de vida
o espetáculo como modelo da vida social dominante
produção x consumo
a própria separação representação x mundo
faz parte do próprio mundo
o espetáculo como sua finalidade
a linguagem constituída por signos
da produção reinante
que é, ao mesmo tempo
princípio e finalidade da produção
espetáculo como atividade social efetiva
invertendo o real
a realidade surge no espetáculo e o espetáculo no real
a realidade objetiva está presente nos dois lados
alienação recíproca é essência e sustento da sociedade atual
No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento falso. Débord
espetáculo afirmação da aparência
afirmação da vida humana
socialmente falando, como simples aparência
a crítica que atinge o espetáculo descobre-o como negação
do visível, da vida visível
ao falar do espetáculo, a crítica se faz com a mesma linguagem espetacular
o espetáculo se apresenta como algo grandioso.. indiscutível, bom
requer aceitação passiva, sem réplica pelo monopólio da aparência
os seus meios são também sua finalidade
ele é o sol que não tem poente no império da passividade!!
recobre toda a superfície do mundo e banha-se indefinidamente na sua própria glória.
o fim não é nada, o desenvolvimento é tudo
o espetáculo não quer chegar a outra coisa, senão a si mesmo
no adorno dos objetos produzidos
da racionalidade do sistema
na forma do setor econômico
imagens-objetos
é a principal produção atual
o espetáculo
submete os homens vivos
que já estão submetidos economicamente
ser x ter
ter x parecer
imagens tornam se hipnóticas
em vez do mundo real
a abstração generalizada da civilização atual
o espetáculo é herdeiro da fraqueza do projeto
filosófico ocidental
atividade dominada por "categorias do ver"
racionalidade técnica do pensamento
não realiza filosofia, filosofa sobre a realidade
vida concreta que se tornou especulativa
o espetáculo é a reconstrução material da ilusão religiosa
e o pensamento do poder separado não pode superar a teologia
a mais terrestre das vidas que se torna irrespirável e opaca
falacioso paraíso
o espetáculo é a realização técnica do exílio dos poderes humanos num além,
a cisão acabada no interior do homem.
a necessidade como socialmente sonhada
o sonho então é necessário
O espetáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao cabo não exprime senão
o seu desejo de dormir. O espetáculo é o guardião deste sono. Débord
a sociedade permanece atomizada e em contradição consigo mesma
especialização do poder, que está na raiz do espetáculo
atividade especializada que fala por todas as outras...espetáculo
a representação diplomática da sociedade hierárquica
o moderno é também o mais arcaico
o espetáculo é o discurso ininterrupto que a ordem presente faz sobre si própria,
o seu monólogo religioso
auto-retrato do poder
aparência fetichista de pura objetividade nas relações espetaculares
o espetáculo não é um desenvolvimento natural
é a sociedade que escolhe seu conteúdo técnico
meios comunicações de massa
manifestação superficial esmagadora
que invade a sociedade, mas não é simples instrumentação neutra
tal comunicação é unilateral
acumula na administração meios de continuar administrando
cisão entre espetáculo e estado moderno
sociedade e divisão social do trabalho
a separação do trabalho faz parte do espetáculo
a formação de classes
a ordem mítica que todo poder se envolve
o espetáculo diz o que a sociedade pode fazer
o possível x permitido
é um pseudosagrado
parcelarização dos gestos
dominados pelos movimentos independentes das máquinas
trabalhando para um mercado cada vez mais vasto
separação generalizada do trabalhador daquilo que produz
o êxito do sistema econômico da separação significa a proletarização do mundo....aff
sistema econômico fundado no isolamento
que fundamenta a técnica
do automóvel à televisão, todos os bens selecionados pelo sistema espetacular
são também as suas armas para o reforço constante das condições de isolamento
das "multidões solitárias"
a origem do espetáculo é a perda da unidade do mundo
e expansão gigantesca do espetáculo
abstração total do trabalho particular e abstração geral da produção do conjunto
o modo de ser concreto é a abstração
No espetáculo, uma parte do mundo representa-se perante o mundo, e lhe é superior. ????? importante pra quem Débord?
o espetáculo reúne o separado, mas reúne-o enquanto separado.
quanto mais contempla, menos vive....concordo!!!
quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos ele
compreende a sua própria existência e o seu próprio desejo....tbm........concordo...será?
a exterioridade do espetáculo em relação ao homem que age aparece nisto, os seus próprios
gestos já não são seus, mas de um outro que lhos apresenta.
Eis porque o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte....
será??? mesmo na natureza? no reconhecimento do absurdo? dos recortes todos contingentes???
o trabalhador não produz para si próprio, ele produz para um poder independente
todo o tempo e espaço do seu mundo se lhe tornam estranhos com a acumulação dos seus produtos
alienados. O espetáculo é o mapa deste novo mundo,
o espetáculo na sociedade representa concretamente uma fabricação de alienação.
a alienação constitui seu núcleo original
o homem alienado daquilo que produz, mesmo criando os detalhes do seu mundo,
está separado dele. Quanto mais sua vida se transforma em mercadoria,
mais se separa dela.
o espetáculo é o capital a um tal grau de acumulação
que se toma imagem.
Naja tripudians
¡Alma,
ponte color naranja!
¡Alma,
ponte color de amor!
ponte color naranja!
¡Alma,
ponte color de amor!
Federico Garcia Lorca
una fome de alma cheia de outro,
outros mundos
viva a vida
no sé..fome de otra vida
aahhhhhhhhhhhh
la academia...
tantas serpientes...voi a ser una naja
a dançar esta música de citações sem fim?
a usar catapultas pra atacar outros egos?
teorias sobre a vida sem fim,
muitas delas sobre nada, enfim...
bueno, voi a hablar de poesia
de vidas vazias, de no sé que, todavia...
amor?
algum dia...todos los dias...
quando me pongo así,
ya lo sé!
son hormonas!
és la angustia heideggeriana, sin objeto...
o eres tu, Sâmara, sentiendo no sé que...
tantas cosas a hacer, a ler...
viver?
el covil. Yo Naja...
nada.
dança, dança, dança.....
Assinar:
Comentários (Atom)