último dia de outubro
de Oslo
de ver a neve cair, ora calma,
ora com vento
faço as malas
as coisas não cabem
vou deixando-as
eram as árvores amarelas, e agora está branco por todo lado
o Stian acorda das cinzas e me pede
desculpas por ser um idiota
bla bla bla
falando que o problema foi ele não se amar,
blá blá blá
ok bora voltar para aguaceiros atlânticos
movo-me em phantasmas
e em talvezes
coloco Janis e sem parar posso gritar
com ela
queimo minha última vela
e noite
idílica
em Grünerløkka.
-2, acordo duas vezes e faço naked minhas panquecas
passo o dia assim
o refugiado sírio stuck in the past me liga
não quero nada
ele estava a morrer de frio e sem saber como consigo ficar nua
no meu quarto em Grunnerloka, é mais fácil aquecer 10 metros quadrados
estou em êxtase com meus sonhos
e ainda sem acreditar no curso da vida
durmo pensando nas tuas imagens, acordo pensando nelas
passo o dia sendo afetada por elas, movem-me violentamente
achas que os discípulos dos primeiros filósofos eram assim?
acho sim e
tudo o mais
como sou tola
e essas imagens movem
duvidam de mim
aquele que tu sente algo de mal no caráter...
e ainda cita o nome dele no fim do mundo, que burra
eu vi que era veneno vindo diretamente da América
do Sul até mim com um zoom, enfim, porque acreditariam que sou
filósofa como eles não é mesmo?
como se não fosse pela filosofia
disse que não vou conseguir imitá-lo
pois isso acontece quando se é jovem,
portanto, eu sou velha demais, morra de inveja, mieeeee
se eu ainda digo que posso aprender, tu já não aprendes mais?
que desastre tu pensar assim...
perguntas minha idade, faz as contas de sei lá o que...
destila um pouco de veneno assim, quem é que não consegue ver?
ah sim, quem mandou nascer mulher e fazer-te
filósofa? hein?
tem veneno que tenta chegar em Oslo
da Argentina pelo zoom
to meio chocada, com a cara de pau
tu disse-me pra ter coragem, realmente, tu sabes que é preciso coragem,
não adianta Sâmara, continuarás a lutar com homens, que merda...
vão todos fazer picadinho de Sâmara
a maldade não consegue disfarçar
será o mesmo mal de raízes germânicas?
vai ver veio de família de nazis que fugiram pra lá
como sabem tenho trauma do holocausto
e pronto
agora estou louca de novo
porque Andromeda morreu, suas estrelas estão apagando uma a uma
estrelas que já morreram e eu via luz
e o que nasce vem da utopia thomasiana
gravada em mim
será que não sei me mover de outro modo
será que preciso ser obcecada assim?
o que acontece?
são apenas homens, Sâmara
até parece, desde ontem parecia ser um semideus
Sâmara
são homens,
não! achas que os homens são todos iguais?
não!
não são do mesmo tipo, definitivamente....
são homens Sâmara,
tu não sabes nada nem de um nem de outro
só sabe do mal e bem que lhe chegam de algum modo
não são utopias, e todos os anos passados
não se tratava sequer de uma galáxia
Andromeda, inventas tudo para manter-te viva no sonho
acorrentados
e tu andando livremente pelo mundo como se fosse
uma adolescente
mas não, tu sabes, que não és...
tem aviso de neve
aviso de gelo
o céu está pesado sobre a minha cabeça
com gelo do polo norte, sei lá.... vindo dos confins da terra
a escuridão de ter que ir para o Porto tentar terminar a escrever
com tudo isso dentro de mim
um dia sem nada
um dia de sentir os phantasmas que vão entrando pelos poros
com o blackout aberto
se eles me veem, que me vejam
nem tomei banho
não consigo pensar em ninguém que não seja tu
tens de voar para a torre
para os aguaceiros
para o mofo
para os gritos das gaivotas
para os nevoeiros
para aqueles que te toleram com cara feia
eu rezo por amor
mas é sempre assim
eu amo sempre assim
sempre o eros platônico a me mover-me
imagino o mal a zombar de mim na América do Sul
na península ibérica
isso é doentio, que nada, é bem philia...
eu só preciso me tornar velha e uma filósofa
e se fosse mais feia, ninguém se importava
um dia isso vai passar
serás uma bruxa
e filósofa
dirá para os fantasmas
que não tem medo de aguaceiros de neve
nem de homens
a neve vai esfriar minha cabeça
e corpo de mulher em flama
e a maldade vai continuar bem longe de mim
tal veneno não sobreviverá, ele provavelmente morrerá antes de ti
e o mal que duvida de mim, de ti, não chegará vivo
nas temperaturas que nos movemos.
Tu já não precisas lutar com homens-hienas e nem ligas para toda essa merda,
trabalhas pleno pelo que vi,
pela filosofia em ti,
e é isso que vou fazer
e quero em mim
A neve cai lá fora
e vem uma calmaria gélida e suave
como os flocos que ainda estão a dançar no ar
e voam com o vento
em diagonal, como a minha alma deve fazer no meu corpo
assim em espiral, alguns
não parecem confusos no ar
caem sem medo
e assentam-se sobre a terra
não há mal nenhum vindo do sul
que aqui irá se acomodar,
sigue, sigue, dispara-te sem parar.
As temperaturas todos os dias caem, -1, + -1? yah
e como no começo
agora quero passear três vezes ao dia
acho que vou publicar o Psicologia como ciência
numa revista de fenomenologia B3,
não vou olhar mais qualis
enfim, se eu enviar pra uma A1 tipo transformação
não sou chinesa, vão me mandar pastar
reles brasileira, sem grupo,
eu não tenho nenhum grupinho na filosofia
vou começar a citar os que amo, mas agora parece que meu amor mudou
e assim seguirei
e dane-se o resto
dane-se a pontuação da revista
é tudo tão sujo
e estou caminhando entre árvores amarelas
sonhando sonhando sonhando
sigo sonhando
vi Andromeda, mas sobre o Schneider eu trabalhei
nisso na graduação, o que aconteceu?
não vou mais seguir em tua direção,
não haverá mais choque
meu coração disparou, mas deve ter sido por costume
nada que eu já não tenha visto há 10 anos atrás,
acho que agora matei-te,
não aprendo mais nada contigo
portanto, não há mais eros....
ouvi o Leal a dizer que Aristóteles tirava coisas da bunda
disgusting
formando filósofos brasileiros no interior de Minas Gerais
não quero nem imaginar
vou continuar a sonhar
e sim
esse filósofo respeitoso e maravilhoso do metaverso
eroteticamente
instigante, sonhador com as filosofias que ensina,
crítico, um vocabulário iluminado
conhecer a utopia thomasiana me faz agora sonhar sonhar sonhar mais
mas sonhos apolíneos bem mais que dionisíacos
acho que meu jeito mudou, meu jeito de admirar e sonhar
e os filósofos do meu país, eu já não sei mais,
sonhava com meu país, mas agora desanimo
o do interior de São Paulo, daquela faculdade mais conceituada
lógica...bla´bláblá
foi bom ele ter me dito NÃO....e que não trabalha com o De Anima
olha onde eu vim parar e o que eu vi é milhões de vezes melhor
foi bom ter sido menosprezada
falou pra eu ir pra Alemanha, em vez do meu país
mas como sabem, tenho trauma do povo holocaustico
foi bom ter fechado as portas pra mim Brasil,
obrigada pela surra e
o pé na bunda
e enfim, Andromeda disse: ficaram pelo caminho
naaaa
fui eu que recusei ficar nesse caminho e pronto
é bem melhor o que vejo agora
amarelos elos
não foi tão mal ter fugido da minha terra com meus trapos
arrastando meus pés
essa história de ancoramento
já não vinga mais
eu vou me mover no sonho
se não for assim, estarei morta
dispararei sem pestanejar.
Muito húmido, mas agora não está tão frio como semana passada
que veio neve
nublado, 5 graus
acho que agora percebo o tipo de self que o Thomas diz
o dos gregos desde meu corpo até o cosmos
todo o ambiente
os outros corpos
sim, desse modo há extended self
quando meu corpo movimenta de acordo com outros corpos
e de acordo com as temperaturas, os contrários
meu caminhar muda quando alguém se aproxima
meu corpo se extende para o outro
não é sobre linguagem
estamos a confundir informação com fundamento da percepção
a linguagem é sempre metafísica
ok
vou David Charles,
ele entende o Ari não cartesiano
e sim, o Thomas está a partilhar
eu não queria ir embora
queria ficar aqui e me extender aqui
sobre a neve sobre os corpos daqui
ando calma e sem calmantes
ando flutuando por caminhos amarelos
vejo amarelo por toda a parte
golden golden
dreams of golden
my self is quiet self now
não entendo de onde surgiu tal calma de repente
ontem conheci outro corpo
isso aqui não é extend self
não é fenomenologia tampouco
E agora eu me sinto no presente
com os outros na cidade
sei que a família não são todos de todas as cidades
e por isso a unicidade de se ter irmãos, pai, mãe
eles também não sou eu, mas estamos coparticipamos da construção do nosso
corpo no mundo
agora eu estou no mundo
e levo todos os que estiveram comigo
mesmo sozinha aqui olhando para a minha janela
amarela
meu quarto parece todo pele
in Norway you discover you are part of everything
with life, home, nature, bodies
included minhas paredes são pintadas com uma cor de pele
what color skin?
enfim in darkness we learn a lot
dont seems darkness anymore.
estou a congelar com meu tigre
intencionalidade para o outro corpo
não é outro objeto no mundo
é corpo
desiring self?
ou desiring body?
o body é o self
estou perdida num corpo está
0, -1 degrees por essa semanas de fim de outubro
tento escrever sobre presença na ausência
mas estou no presente demais
meu coração congelado
meu coração congelado
dança
boring
u need to work
in this dark room
with candles
você tenta aquecer o coração com funk
move on
chocolate
kit sobreviência
meu coração congelado
com zero graus
move on
heart
concentração
the snowing is outside
escrevo sobre presença na ausência
a ausência de qual objeto?
por que a presença?
tento escrever enquanto
desejo
sobre a memória?
diferença de memória e percepção?
foi o que o Caston disse
a percepção é desejo alaaaaa
e a presença do presente
imbatível
eu quase congelei
vou descrever Sartre, como descreveu?
esperar Peter, ah Pierre...sei lá quem, Andromeda
o problema da intencionalidade
o problema de uma causalidade não presente
mas a intencionalidade motora é presente
o que há de ausente é intencional de que modo?
não sei.
o capitão do navio causa a navegação
e sua ausência causa o naufrágio
mas a esperar alguém no café
a descrição fenomenológica do Sartre
esperar alguém?
eu não sei bem
se a memória, eu estou no presente sempre ou não?
eu planejo algo para além de pensar o que me move?
o que me faz desejar?
seja aqui ou seja lá o que for para além daqui
além de acá
estou no presente
não há qualquer intencionalidade fora daqui
do meu corpo
Estou imersa numa floresta amarela, vermelha, verde amarela, orange
perco-me again
não vejo mais quais águas seguir
apareço por aqui, mas não sei me expressar
não sei parecer brilhante
trabalho no artigo do Brentano
mas já me perco com presença na ausência no Ari
perco-me no Husserl
não há espaço pra falar de tantos fenomenólogos e interpretes
do Ari ao mesmo tempo, há sim, ah sim, tem de ser o Caston, o Rolf e sei lá mais quem...
A ilusão de terminar a tese em Oslo foi-se por água abaixo descendo
por Grünerløkka até o mar espelhado por aquele sol que brilha
no seu melhor hoje às 15h da tarde, será no máximo meia hora essa luz direta?
mas no fundo, sei que terminarei a recordar de tudo que vi em ti...
eu vim aqui pra isso, foi sim,
ligo o aquecedor,
só quero caminhar entre árvores coloridas,
sei que não vou ser como elas perante ti
nada vai ser igual ao presente
são quase 16h não trabalhei em nenhum paper
e só penso nas tuas aulas, meu Deus, como passo a vida assim?
precisava de ver outro filósofo pra ver como é, ser filósofo do jeito
que eu quero ser...
eu não te impressionei e pelo jeito estás desapontado
era pra eu ser brilhante e quente como o sol do Brasil, right? afff
talvez seja melhor eu agora tentar gravar teu rosto
sei lá, porque…
já comecei a reparar nas tuas linhas, na tua carne
na tua pele
era pra aprender a ser uma boa filósofa como tu
andar como tu, ensinar como tu
ler os mil papers clássicos que tu leste
e depois falar deles, ler todo Platão e Aristóteles,
tá tudo ali mesmo, cada dia percebo mais
não, não está nada completo
esse trabalho não está completo, todo fragmentado, não vês?
claro que vês, e ainda me perguntas se está terminado,
estás a zombar de mim ou o que?
talvez não fique no hotel na última semana pra assistir sua última aula
sobre narrative self
pra quê mais sonhos não é mesmo?
melhor eu gastar mais 200 euros com outra passagem para o dia 01/11 e voltar
para os gritos das gaivotas do Porto ao longo dos dias, e todas a ambulâncias
lá os olhares não são carinhosos como os daqui, enfim, não vou voltar a pensar neles
até os meninos de ouro analíticos estão a querer falar de fenomenologia
sem nunca ler um fenomenólogo hahaha parece piada
e economizar os 600 euros de 1 semana de hostel, por causa da sua última
aula, sobre narrative self, isso aqui é, será, narrative self?
já que o Eric que come amendoim na tua aula é o mais brilhante,
estava a bulinar o italiano, adorei ouvir... ele gosta de pineapple na pizza
who cares?
saio pensando que sou estúpida, e mudo de ideia quando vejo as formas
vale a pena tudo isso apenas por vê-las, a tua por exemplo,
não vou mais abrir a boca nas tuas aulas,
e se minha vida fosse um filme, quem é que iria achar tal personagem
interessante?
as melhores partes são as mais "imorais" como falamos hoje
mas o que eu estou a pensar, desejo?
as melhores partes são quando eu já perdi o controle de tudo
e não há mais nada a fazer, faça como bem entender,
já era pra eu ser mãe, cuidar de uma casa, e ser feliz
reconhecer o bem, o bom, para a comunidade, para um país
sei lá....
naaaaa quero aprovação, quero buscar filósofos brilhantes
como tu,
quero ser como tu
e Andromeda...
e ando como uma estudante impressionada pelas árvores coloridas
de Oslo
quero voltar a este jardim,
tenho medo,
mas lembro que sempre tive medo mesmo,
e sempre segui,
é preciso terminar a tese
e sei que ninguém vai me ajudar
era pra ser tu
era pra ser tu
és tu
mas agora
sei que tens de ser eu mesma
os passarinhos cantam desesperadamente
quando o sol brilha por aqui.
os pensamentos da noite são diferentes dos pensamentos do dia
os phantasmas atacam-me durante à noite
digo os mais perigosos
passei a noite a fugir, a correr
aqueles sonhos de criança
em que eu corria a noite toda a fugir, a escapar
será que por que está gelado e eu pareço uma criança com medo
de novo?
imagina eu sozinha a enfrentar o inverno aqui? é preciso um corpo
conheci um sírio com uma história de fuga da Síria até Arábia Saudita
saindo de barco
da Turquia para Grécia
indo pra Suíça a pedir abrigo e depois aqui, como no meu sonho
fugitivo dessa noite
mas dessa vez eu corria dentro de uma casa grande
deve ser por que Grunerlokka é imensamente viver
em 10 metros quadrados por 1000 euros
a enlouquecer com tanto frio, minto
fecho o blackout e coloco o aquecedor 25, 28 graus
relaxo naked, mas lá fora
a sair correndo para buscar o sol do meio dia, até 15h no máximo
estou na biblioteca com cachecol e casaco
deve ser bom pra pele congelar um pouco
e tudo é maravilhoso
mas a noite estás em pânico por que a temperatura já está quase negativa
em pleno outono
e no inverno será impossível sair de casa
ver o sol
eu posso imaginar sem as imagens de um inverno em Oslo
e o mais extraordinário
os meus phantasmas estão todos mais fortes por aqui
Andromeda meu sonho principal
a presença mais presente é meu sonho desejo
a solidão é mais solidão por aqui,
andam todos querendo pele
ao mesmo tempo que não podemos nos olhar sequer
desejamos demais o toque
buscamos a luz, toca nos muito suave esses raios fracos azuis
de uma beleza refletida nas águas nunca vistas
e a magia dessa atmosfera faz eu sonhar ainda mais
forte
faz eu querer mover
não consigo parar
não verei as luzes verdes no norte
isso vai começar a ficar mais hard
é preciso voltar
mas no fundo é sempre seguir
nunca se volta para o mesmo lugar
eu queria poder enfrentar o inverno daqui
mas já estou a enlouquecer no outono
vendo as árvores a queimarem
sigo tentando domar os phantamas e sonhos
meu coração é fogo
em adrenalina no frio
colapsada
o coração quer voltar, quer também ficar nesse
transe
o que parece perigoso se está sem outro corpo
parece perigoso ficar sozinho nesse frio
vikings conseguem
e já estou a me juntar com árabes,
refugiados sírios...
Andromeda parece vir na minha direção
ando iludida, a acordar tonta
da agressividade da noite,
e as manhãs frias
parecem colocar os phantasmas para dormir
agora,
vão estar presentes de um modo mais suave
e dolorido durante o dia
pois nos sonhos são reais e não há a realidade do resto
no sonho são apenas os phantasmas a me atacar
e durante o dia, veem sorrateiros como um vento suave e gelado,
ou simplesmente estão sempre comigo, parecem mais domesticados
durante o dia,
ou melhor, a realidade se impõe mais sobre eles,
por que eu mesma, pareço ir equilibrando sobre um tigre
saltando sobre chamas do passado,
que queimam e ardem, movem-me
sigo plena
se Andromeda não se move em minha direção
seguirei, em qualquer direção, afinal,
o desejo não muda
continuarás presente ausente para sempre?
se eu amasse outra galáxia, mas eu não amo
com menos estrelas.
quando cantas que vês o sol
eu penso que estás a me ver
por que é Sun e eu sou Sâm
sigo delusional
acendo uma vela todos os dias
para ver alguma luz na escuridão
fico como os noruegueses, o dia de frente para a janela
mesmo que ninguém veja que estamos ali
por que provavelmente é assim
e com luz artificial sobre nossas cabeças
bebo mais café que água
bem adaptada
saio de casa apenas pra aula do Thomas
para o ginásio
e supermercado
sei que outubro vai passar voando
e eu não consegui finalizar sobre phantasia
trabalho escrevendo e parece tudo cada vez mais pesado
por que como sempre ando fantasiando
conheci um outro Stian, mas parecia que ele tinha cheiro de peixe
e não consegui ficar mais de um hora conversando com ele
o antigo Stian virou um fantasma