segunda-feira, fevereiro 28, 2011
00:00
podes ayudarme a sacar las cosas
el nuevo
no hay ningun "francês"
solo hay tiempo perdido, solo eso.
Vive e no procure al reflejo, o ao español..que asco, mui roto, demasiado.
Cuénta nos como vives
como lo ves, no lo intentas decir que quieres?
vas a salir otra vez, a procurar el otro
no se cumple con los años, los veo mui lejos.
Se tienes miedo no vives, estar como en una penumbra
no puedes tener...siempre tener?? no..
no me quite pas
vai se danar
se ferrar
olhar pro céu
chuva
saudade de Álvaro, aquele melancólico,
de Dionísio aquele fanfarrão,
de sei lá mais quem, de Alice....
o dia passou, todos os anseios,
fez a coisa certa??? hein??
a escolha...sua medrosa. Era pra ter encarado a flecha, era?
Merd...
um pouquinho de amor???
mis ojos estan a cerrar..
eu nunca poderei amá-lo, não me perguntes mais.
Não faz diferença,
é melhor lacrimejar agora, de frente ao espelho, sem porquês;
don't you cry
sem alarde
sem o que?
terás a manhã...
não tens nada, a ti?
boa noite.
00:00
dia
comer lavar
sair
metrô
velhas desconhecidas
cara de sofridas
certo espanto
caras bronzeadas devem ter vindo do nordeste, ou norte
mendigos
vento
passar embaixo
dia agradável
cantada sorriso
homens limpando
muito lixo
quantos jornais
eram possíves embrulhos
restos de feira
homens bebendo
um não é estranho
bombons derretendo
ameixa
alfajor
bêbado seguindo com bicicleta
andando com pressa
balançando tudo
ingressos meia
três identidades
Filme socialismo
navio Costa alguma coisa
impressões várias
filosofia
insights
cantoria de cegos, velhos e que estão envergados sentados no pátio
Erva de rato
Machado de Assis??
hein?!
credo
chuva, chuva,
relâmpago
eu o vejo nitidamente com os olhos abertos ou fechados
limpar os pés
Os inquilinos
realidade
leite e sangue
espuma e sangue
sair correndo
atravessar
chegar
ver todos irem embora
ficar sozinha
fazer um redemoinho
cumprimentar uma estranha
que pinta era aquela
mulheres sozinhas...
Janis, One good man
you now I dont search
I dont now
ir embora
dinheiro
francês
França
amigos
sozinha
Kafka,
chacais
látego
chegar
banhar
comer
falar
resolver
discutir
ouvir
vir aqui
e ir dormir
aurora
redenção.
sábado, fevereiro 26, 2011
Supernova
sem partida, e com chegada privilegiada..é uma presença!
Depois da onda pesada, enfim.........................
Sem queixas, sem nostalgia alguma.
Vislumbro o porvir claro, límpido, azuuuuuuuuuuuuuuuuuuuulll...q lindo!! haha
Vai ser a fase azul! não são mais um, vários...vários encontros, partindo do meu...é claro, só poderia ser assim.
Perde se muita metafísica, ganha-se alguns nomes...noites homéricas, sozinha?! uiiii...demais..
inteira..própria, exprimindo-se numa realidade tão vívida, ardente.
Já não falta nada. Existem desejos, e estes virão e serão quando tiverem de ser. Que bom que não esteja tão descuidada, depois de suavizado tanto pesar surge um princípio de inquietação e preocupação de si...restaurando ambições.
Não via as cores, como??
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Partir para chegar
abandonar o leito pareceu-me bem mais forçoso que outros dias.
Então, hoje não pude ver teu olhar e mesmo assim o dia foi de decisão. Devo partir para chegar a outro lugar. Sem ao menos conhecê-lo não posso conceber..enfim, isso não muda nada, ou poderia...bláblá Ligo pra outro, irei partir, nem se importa, parecia importante em algum momento, não recordo e também não o procuro mais..é claro! De que valeram os gozos, beijos, colos, choros, ressacas...foram inúteis, fugazes e sem nenhuma importância..merda pra ti! ninguém vai lembrar que entregava-me delivery pra comer-te..fodas!
A despedida vai ser calma.
Reservaria alguma surpresa? Emoções destemperadas? hãm? garota enxaqueca, quem eu queria me esquece a cada dia.. tempestades? tempestades??
O céu de hoje tinha um pouco de cinza mas azul dominava o infinito sobre mim..aquela profundidade histérica perdia sentido na calma de chover um pouco, sem crepúsculo apresentado a mim...tudo bem, aprecio escolher, sem fuga.
Parece que esperei muito tempo pra enxergar assim.
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
Sorvete de baunilha de tarde, mais reticências...
Não permito que venhas e volte quando queira, caia de vez em quando, arranhe os ombros, alguns dedos, suje o peito um pouco e ajunte poeira...
O novo me olha dentro, sinto que o quero, reconheço que já o sabes.
Eu vi os olhos satisfeitos de alguns transeuntes, conversei com aquele velho distraído vendedor de picolés não podia imaginar
que era feliz, satisfeito!
por que sempre colocava a mão no lado direito da face manchada rente a orelha como se fizesse o pensar?
Eu sei do desejo que chega até mim, eu sinto preenchido o peito e o sangue fervendo na face, foi um sinal, aceleraste...uiii rsrs
Eu o vi de cima, estava eu num plano maior ou foste tu que abaixastes? Não entendi muito bem.
Quero mais de perto, ver sua dentaria clareada...imaginando o que fazes, se lê, se pensa, se bebe, se fuma, se ...milhões de se...teu olhar fez-me lembrar-me de outro,
a associação foi mais projeção, não gostei muito disso...
Sua cara um pouco lânguida e branca, suas sombrancelhas arqueadas..como dois guarda-sóis negros, gosto delas, sombreando teus olhos encurtinando-os de mistério, de perto impõem algo que não sei ainda o quê, deduzo vigor, vai saber... mas tua voz me confundiu, seu modo de dizer sem ser natural, forçava um pouco, sua boca esquivava às vezes, deslizava com os dentes..brancos, quase translúcidos.
Ainda sim, teu sorriso enfeitiçava-me, como o Coringa ria contigo, Lindeza, Lindeza, Lindeza!
Quero fazer amor contigo.
Que nível de confissão, brega...ridícula, mas o fim vai ser isso. (?)(!)
Agora lembrei que não recordei nem um momento sequer de ti ontem, era dia de folga, estranho...
vivi como deveria, sua presença é uma ilusão, eu vejo aproximação, está trancado em um espaço, naquele traçado, parece melhor ser assim..
Comendo um sorvete, um bombom...é só comida?
Bem provável!
Vejamos sem ansiedade, sem espera. Saborearemos com calma.
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Aclamação
fui ao encontro das impressões, a intensidade veio me num assalto.
Enfim, apareceu,
fizestes da morte um nascer
nem poderia perceber tudo que foi
que quisestes, saberia que fora muito.
A luz quer algo da escuridão?
Consumi-la
consigo, sinto o cheiro, entrando, vem ao peito, espaçando a pulsação, traz o novo ritmo
sem esconder,
vire e olhe, do que precisa?
encare a luz, deixe que te vejam em cada toque.
Se pudesse perceber e dizer e traduzir em algum símbolo, quem diria se há profundidade...
as ideias parecem superficiais
parece tarde
deve ser, pro fim...
amanhecer é chegar,
o espelho mentiu, ou não disse nada
podes saber?
Eu vi pela luz que estava viva
com pulsar não poderia extinguir, apagar.
Já sentes sem nenhuma espera.
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
Amém
de um dia...
numa análise minimalista, eu nem sei o porquê da tv estar ligada...
e as imagens do dia puderam ser mais algumas novas..imagens.
Ah sim ela aprendeu a não chegar atrasada, é claro..aprendestes a não fumegar, olha! era Missão Impossível com o Tom Cruise...desliga essa tv...
Então que diálogo que se constrói?
Um encurtamento nas costas...é melhor ficar aqui.
O que quer?
Comecemos hoje...direcionar o querer, pra alguém tão físico e sensorial, tá o cérebro é físico, dá pra pensar? em que plano...sem ais por favor!
Qual é o reflexo do fundo, qual é a luz? qual é o discurso?
O encurtamento. Encolher o corpo e abaixar a cabeça,
para arremeter, estavanada, estirada, arrojar-se...
vazio estômago pensamentos fígados, olhos condensando tolhindo a entrada
por hoje basta, que procure-me a luz da manhã.
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
Caipira de merda
aconteceram.......... mas o que eu queria mesmo?
e agora Vai simbora pra SumPaulo?
larga o osso... eu hein...
caralho, é..caralho...
Muvuca sem fim, metrô, trem, metrô, trem, trem, metrô, metrô...metrô, metrô...enfim
essa roça aqui já tá em mim...óbvio eu tremo nesse universo novim...
ah Deus manda algo novo (SumPaulo, Sampa, Sãããããooooooo Paaaaauuuuloooo soa a grande voz nos ecos vindos da Paulista,) pra mim...um supapim..oi?!! é DEus?? quem é a grande voz?
SumPaulo tá tããããoooo longe desse tanto de capim!
óh Deus dá um amor bão demaisi mineirim, ridiculuzim, bobim, chatim...bunitim, lerdim..
De novo amorzim...dá ni mim...
Vou simbora...Jesuis...me dá um mês pra viver sozim..nesse lugarzim..
Que horror..pq eu quero q seja assim?? pra dizer que fui eu que quis assim????
hein??? Grande voooooozzzz?????
fim..
Vai dormir agora! Ass.: Grande voz!
tá. Ass. Caipira
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Retrato do tempo



momento presente.
Num espelho eu via,
alguns argumentos e expectativas, ondas, formas, pólos..
Havia um relaxamento nas emoções.
Despertar instintivo, presente, ativo.
Sentir a sequência pura da causalidade, perceber a vida e morte, a imagem
o reflexo.
Assumir a liberdade do amor e desamor, e a chatice da bipolaridade na vida..Tem de ser assim?
Relatividade, verdade, a presença, ausência.
Tão claro
San Valentim precede amor, a experiência em conexão, eu antes e depois,
a escolha em medir,
ich vai dormir..
tem um espaço em branco sem definir, mentir, vir, sair, luzir, definir
serão verbos terminador em ir, correlações num
existir.
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Angelus Novus
Sei lá...vim aqui, saí dali..
desmoronou, o telhado foi se acabando, os fantasmas subiram...foram sugados pelo vendaval...
tantas reticências, talvez signifiquem mais que meras reticências...
Tô correndo do caos será que é isso?
Puxa logo ali é tudo tão mais calmo.. a questão não é só trabalho, é escolher onde viver..
Eu devia ter crescido mais, dois centímentros talvez, melhor três...pontinhos são reticências!
Centímentros podem mudar horizontes, mas agora já foi..O anjo bateu novamente as asas, deixando alguns destroços.. Quero um novo anjo, dá me outro, que explique-me...
Inspirado num quadro de Paul Klee chamado Angelus Novus, Walter Benjamim abre um texto famoso, palavras que diriam o que minh'alma deseja aclamar.
“Há um quadro de Klee que se chama Angelus Novus.
Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente.
Seus olhos estão escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas.
O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado.
Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés.
Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las.
Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos de progresso.”
Walter Benjamin, “Obras Escolhidas”, tradução: Sérgio Paulo Rouanet, 1994 – 7.ed. Editora Brasiliense. p.226.