terça-feira, fevereiro 22, 2011

Aclamação

A luz trouxe a mim seu poder,
fui ao encontro das impressões, a intensidade veio me num assalto.
Enfim, apareceu,
fizestes da morte um nascer
nem poderia perceber tudo que foi
que quisestes, saberia que fora muito.
A luz quer algo da escuridão?
Consumi-la
consigo, sinto o cheiro, entrando, vem ao peito, espaçando a pulsação, traz o novo ritmo
sem esconder,
vire e olhe, do que precisa?
encare a luz, deixe que te vejam em cada toque.
Se pudesse perceber e dizer e traduzir em algum símbolo, quem diria se há profundidade...
as ideias parecem superficiais
parece tarde
deve ser, pro fim...
amanhecer é chegar,
o espelho mentiu, ou não disse nada
podes saber?
Eu vi pela luz que estava viva
com pulsar não poderia extinguir, apagar.
Já sentes sem nenhuma espera.