sábado, março 17, 2012

Hot spot

Dia de chuva e labore..sábado, e no fim..coceira...frieira.
um pouco de auto-destruição, só um pouco, menos do que se programava..
as expectativas, quanto a barbudos e cabeludos, deu em chuva,
um hot spot que arde, jorrando do núcleo...formando altos de ilhas, em mim.
A noite, ainda em chuva, sem expectativas,
não espero, não espero mais. Vi-vo, a bike, os concursos, os cursos, o tempo.
O sol já não marca coisa alguma, aliás, tempestades solares podem afetar...hum...
O amor que porra é essa? relâmpagos, clarões, carência infantil, eu fujo, das fodas..dos homens. Homens? cabeludos, barbudos, idiotas, homens..
Não sei o que fazer de mim, como ser par, já não há a busca pelo outro de fato, mas há...
Garrafas vazias sobre a mesa, copos, cinzeiros cheios...vida cheia do que eu nem vivi.. morte do que foi.
Estou farta, e ainda anseio encontros, como? Acontece algo somente na expectativa do que eu possa ser, sem-pre..do que eu possa sentir. Algo fora de mim, dois..
Alguns dizem pra que eu tente com qualquer um que possa parecer, oferecer carne, merda pra isso.. avulsa, desejo desejar...
Mas já não sou aquela que em vão tenta encontrar meios, deseos.
Não sei se vou acabar por desejar o que não queria, não, não, avulsa sigo.
Como um aviso inútil, rotulo o todo insignificante, numa ânsia de símbolos que inventei.
blá, blá, blá.. sinto o pulsar do nada no peito,
A necessidade de salvar o belo, o pensar
do encontro, sai de mim como seiva, jorra vira ilha num oceano louco e pessimista, cansado da reflexão do azul, que é pura ilusão...
Vai coça, arranca os pés com as unhas, pele morta nas mãos, isso sim é a única verdade de hoje. A única. Fungos.