a realidade
na sensualidade da cor
a objetividade da vida, a fuga.
A baixa imunidade na planície seca.
O amarelo dos ipês hipnotizantes no crepúsculo
o cerrado, a seriema e seu canto de espanto, o lago com o céu
e o sol
pisando a grama plana.
Quantas contorções de caules e galhos
quanta secura bonita..
A lua vela cheia ilumina
sobre o pé de seriguela e os outros.
Arde, arde..na rede amarela.
Os Corpos Presentes de Gormley puros
o corpo espaço aberto
sem olhar pro passado
já Sâmara
co´as ideias só sentidos. De quatro
enquanto mete-me, mete-me, mete-me, nem mete medo.
Um voo sobre a planície, do alto nada vale.
O corpo é chão.
Viro-me
ocorre-me, ocorre-me, o estado das coisas chega em casa,
depois de um show pirotécnico
mirando um não sei quê de sensações, de corpos em torpor
presente? espírito é afetado? como? o ser só sente? o ente...
O ser chega e mente, minimiza, num grafismo de formas,
(O Anjo do Norte)
(Obras esculturas Antony Gormley )