último dia de outubro
de Oslo
de ver a neve cair, ora calma,
ora com vento
faço as malas
as coisas não cabem
vou deixando-as
eram as árvores amarelas, e agora está branco por todo lado
o Stian acorda das cinzas e me pede
desculpas por ser um idiota
bla bla bla
falando que o problema foi ele não se amar,
blá blá blá
ok bora voltar para aguaceiros atlânticos
movo-me em phantasmas
e em talvezes
coloco Janis e sem parar posso gritar
com ela
queimo minha última vela
e noite
idílica
em Grünerløkka.