Deparei-me com Parménides hoje....
"Que ele seja, então, tanto confiado a si mesmo quanto guardado assim pela mente,
sendo-ser; eis que se abre a clareira do ser.
Mas sem abertura é o nada; é isso que te convido a observar.
Primeiramente, de tal caminho, tu te desvias na tua busca,
mas depois, de outro, onde os mortais que nada sabem ver, se perdem, de cabeça dupla;
pois é a inexperiência que move, no seu peito, o sentido à mercê da divagação;
aqui estão, levados para cá e para lá, surdos e igualmente cegos, atônitos, seres sem crítica,
para quem tanto ser como não ser, ser até mesmo e não ser, são um alimento comum,
por onde quer que eles vão, nunca avançam, mas sempre voltam atrás."
e estava a pesquisar sobre a morte, apenas.
Se a noite e o dia nascem com a separação da Terra e o Céu,
mas o Sol está no Céu e a noite também,
Há quem ache que tudo começa com a noite, com o Caos,
na escuridão começa tudo?
e se for assim, talvez seja por isso que devamos buscar a luz.
Eu quero luz em mim, eu darei alguma luz?
Mas ando tão cansada no corpo, que sei eu sobre a luz?
Pareço atrair sombras perdidas,
quando MP diz que o mundo é o que vemos,
mas e o que não vemos?
há coisas que não se podem ver a não ser com ações,
amor, desamor
eu deveria senti-lo, se o que há é o mundo sensível,
eu deveria senti-lo em mim,
é que a sombra é muito óbvia
a falta de caminho
quem não sabe onde quer ir, está à deriva
e a linguagem pode ser toda, toda mentira
a linguagem pode não ser nenhuma verdade
o visível e tangível pode nos desvelar o ser
como também pode nos mostrar toda a escuridão
pode nos ocultar o ser
pois é um visível que não se desvela,
ou seja, é apenas sombra.
MP estava certo, o sentido é invisível
e oculto.
"O visível deixa de ser um inacessível; se o concebo
não segundo o pensar da proximidade, mas como englobante,
investimento lateral, carne." MP, Nov. 1959
Eu quero também ver o invisível do visível....................
o quiasma.
carne, quiasma, vish...