Um desejo em conseguir, poder expressar o que lhe é próprio do que apresenta
qual entendimento me vem depois do fato,
vontade imensa de ser ali.
Parece-me que somente depois eu entendo. Comigo se dá assim.
Tem que ser depois?
Agora também já sei do treino que anseia a elaboração imediata da tal
representação que eu depois vou dizer real.
Sentada na cama vem a conclusão, gostaria de ter ideias geniais e sempre bons dias de treino..
Daquelas defesas que só podem ser manipuladas quando já se passaram no tempo do agora.
E eu só concluo a defesa depois desse tempo.
Quisera meu ser construir pensamentos em símbolos, signos..prolixos, inelutáveis, inteligíveis...defensivos...
Mas defender de que?
Sinceramente.. sinto o ataque do outro, devora-me com suas possíveis intenções, impulso de defender-me dessas oposições.
E é preciso invocar sinceridade pra eu lidar comigo e com o outro?
Talvez seja esse o ponto de partida.
Já que nessa rede de mentiras, na qual eu vivo preciso fazer o chamamento..
Mentira, o ser é verdade. Há muitas verdades..
Lidar com tal verdade de enxergar, refletindo a inverdade que há por trás...
?
Mas do que digo? é de Verdade?
Como sempre não tenho uma linguagem que possa expressar realmente o que de fato sinto e gostaria de poder dizer.
Devo desenvolver argumentos, muitos, vários...em síntese ou não, argumentos.
Pra lidar com a mentira e a verdade do outro, a minha. De novo dualidade... se eu digo mesmo é só de um materialismo que corrompe quaisquer verdadeiras intenções..
Culturais...hum, ? ah essa hora?rs nem..
eu agarro-me à subjetividade, à utopia, não importa...
A realidade revela-me de tal forma na segundidade com aparência de entendimento fidedigno.
Já é alguma coisa...
Entendi, rs é desejo de poder da linguagem...pelo menos hoje.