preferem a cópia, a representação
acumulação de espetáculos
diretamente vivido x fumaça da representação
a unidade da vida? poderá ser estabelecida?
pseudo mundo à parte
imagens automatizadas, onde o mentiroso mente a si próprio
o espetáculo, como inversão concreta da vida
movimento autônomo do não-vivo
o espetáculo é a própria sociedade,
parte da sociedade,
e sua unificação
é uma relação social entre pessoas mediatizadas por imagens
visão cristalizada do mundo
filosofia de vida
o espetáculo como modelo da vida social dominante
produção x consumo
a própria separação representação x mundo
faz parte do próprio mundo
o espetáculo como sua finalidade
a linguagem constituída por signos
da produção reinante
que é, ao mesmo tempo
princípio e finalidade da produção
espetáculo como atividade social efetiva
invertendo o real
a realidade surge no espetáculo e o espetáculo no real
a realidade objetiva está presente nos dois lados
alienação recíproca é essência e sustento da sociedade atual
No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento falso. Débord
espetáculo afirmação da aparência
afirmação da vida humana
socialmente falando, como simples aparência
a crítica que atinge o espetáculo descobre-o como negação
do visível, da vida visível
ao falar do espetáculo, a crítica se faz com a mesma linguagem espetacular
o espetáculo se apresenta como algo grandioso.. indiscutível, bom
requer aceitação passiva, sem réplica pelo monopólio da aparência
os seus meios são também sua finalidade
ele é o sol que não tem poente no império da passividade!!
recobre toda a superfície do mundo e banha-se indefinidamente na sua própria glória.
o fim não é nada, o desenvolvimento é tudo
o espetáculo não quer chegar a outra coisa, senão a si mesmo
no adorno dos objetos produzidos
da racionalidade do sistema
na forma do setor econômico
imagens-objetos
é a principal produção atual
o espetáculo
submete os homens vivos
que já estão submetidos economicamente
ser x ter
ter x parecer
imagens tornam se hipnóticas
em vez do mundo real
a abstração generalizada da civilização atual
o espetáculo é herdeiro da fraqueza do projeto
filosófico ocidental
atividade dominada por "categorias do ver"
racionalidade técnica do pensamento
não realiza filosofia, filosofa sobre a realidade
vida concreta que se tornou especulativa
o espetáculo é a reconstrução material da ilusão religiosa
e o pensamento do poder separado não pode superar a teologia
a mais terrestre das vidas que se torna irrespirável e opaca
falacioso paraíso
o espetáculo é a realização técnica do exílio dos poderes humanos num além,
a cisão acabada no interior do homem.
a necessidade como socialmente sonhada
o sonho então é necessário
O espetáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao cabo não exprime senão
o seu desejo de dormir. O espetáculo é o guardião deste sono. Débord
a sociedade permanece atomizada e em contradição consigo mesma
especialização do poder, que está na raiz do espetáculo
atividade especializada que fala por todas as outras...espetáculo
a representação diplomática da sociedade hierárquica
o moderno é também o mais arcaico
o espetáculo é o discurso ininterrupto que a ordem presente faz sobre si própria,
o seu monólogo religioso
auto-retrato do poder
aparência fetichista de pura objetividade nas relações espetaculares
o espetáculo não é um desenvolvimento natural
é a sociedade que escolhe seu conteúdo técnico
meios comunicações de massa
manifestação superficial esmagadora
que invade a sociedade, mas não é simples instrumentação neutra
tal comunicação é unilateral
acumula na administração meios de continuar administrando
cisão entre espetáculo e estado moderno
sociedade e divisão social do trabalho
a separação do trabalho faz parte do espetáculo
a formação de classes
a ordem mítica que todo poder se envolve
o espetáculo diz o que a sociedade pode fazer
o possível x permitido
é um pseudosagrado
parcelarização dos gestos
dominados pelos movimentos independentes das máquinas
trabalhando para um mercado cada vez mais vasto
separação generalizada do trabalhador daquilo que produz
o êxito do sistema econômico da separação significa a proletarização do mundo....aff
sistema econômico fundado no isolamento
que fundamenta a técnica
do automóvel à televisão, todos os bens selecionados pelo sistema espetacular
são também as suas armas para o reforço constante das condições de isolamento
das "multidões solitárias"
a origem do espetáculo é a perda da unidade do mundo
e expansão gigantesca do espetáculo
abstração total do trabalho particular e abstração geral da produção do conjunto
o modo de ser concreto é a abstração
No espetáculo, uma parte do mundo representa-se perante o mundo, e lhe é superior. ????? importante pra quem Débord?
o espetáculo reúne o separado, mas reúne-o enquanto separado.
quanto mais contempla, menos vive....concordo!!!
quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos ele
compreende a sua própria existência e o seu próprio desejo....tbm........concordo...será?
a exterioridade do espetáculo em relação ao homem que age aparece nisto, os seus próprios
gestos já não são seus, mas de um outro que lhos apresenta.
Eis porque o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte....
será??? mesmo na natureza? no reconhecimento do absurdo? dos recortes todos contingentes???
o trabalhador não produz para si próprio, ele produz para um poder independente
todo o tempo e espaço do seu mundo se lhe tornam estranhos com a acumulação dos seus produtos
alienados. O espetáculo é o mapa deste novo mundo,
o espetáculo na sociedade representa concretamente uma fabricação de alienação.
a alienação constitui seu núcleo original
o homem alienado daquilo que produz, mesmo criando os detalhes do seu mundo,
está separado dele. Quanto mais sua vida se transforma em mercadoria,
mais se separa dela.
o espetáculo é o capital a um tal grau de acumulação
que se toma imagem.