Bestas e mais bestas
Em cavernas que eu quebrei a porta
Sabíamos que isso tudo era por causa das sensações
Perdidas em tempos idos
E o céu que assistimos toda a noite
Com a luz da lua cheia
Mais selvagens ficamos
Eu não consegui ainda encaixar
Essas memórias
Tentei inventar outras
Mas eram também cheias de mentira
E o que me deram foi eu que levei
A luz tá muito forte
Pra bestas
Com fome de corpo
Eu fui ao chão e pisei na terra
Aquela besta me derrubou
Eu perdi um dos meus brincos que comprei
Em Oslo
E acho melhor não sair de casa mesmo.
O ginásio, uma caverna, uma torre,
Todos só querem corpo
Mas o que há mais?
O que podes fazer com este?
E a alma deve usar o seu corpo
Que tipo de alma encontra bestas
Outros pensam que são deuses
Todos os solitários imigrantes
Descobrem que seu corpo
É o corpo de um outro
Que não é daqui
Que está fazendo aqui?
Que faz esse corpo?
Quais linguagens tem essa alma?
Tem mais de uma? Tem várias?
A solidão do imigrante que fala
Com linguagens que não são suas
Mas que tenta possuir
Pra ser um outro tipo de alma e corpo
O corpo da brasileira
O corpo do brasileiro
O corpo do francês
O corpo o corpo o corpo
Aquele corpo que eu só imaginei
Mas talvez o materialismo dá conta da
Identidade pessoal? Precisamos da forma?
Precisamos da psique? Ou seja da noção de alma?
Mente?
Just says “just be happy” and says I don’t care many times,
Its the minimum
Suspect,
Je suis… grap
Felicidade é acreditar que se vive
Uma boa vida.
Então talvez implique não se importar tanto
Com comparações
E ser grato a boa vida que tens
Looking for love yet?
Hummmm I don’t know anymore
Im looking me.
E vou dar uma olhada no materialismo
Animalismo do
Olson.
Enquanto vou tentar lidar com a metafísica
Se pudesse ver Heráclito e Ari.. humm
Sei lá, To com muita metafísica na cabeça.
E To gostando, mas e a fenomenologia?
E se for não possível descrever
É preciso alguma metafísica….eu não sei.