Tá se a verdade é a realidade
ok ótimo
eu já esperava que fosse
enfim
se é tudo o mesmo ou sempre o mesmo
insistente
se é diferente
é sempre
logo,
eu devo lavar as vasilhas e arrumar
organizar livros e papeis
calçados por tantos pés de meia soltos
e umas roupas sujas outras limpas
espalhadas por quase tudo
todos
num quarto
pensando e cantando
deitados
agora recolhendo
aaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
segunda-feira, dezembro 30, 2013
domingo, dezembro 29, 2013
Outras mesmas palavras.
Estamos em crise, não sei se penso em tudo,
se o tudo é o agora fazendo o depois
ou é a estrada passada
eu não viajei, acreditei,
digo que fiz o quanto pude
e todas as minhas medidas parecem uma grande
mentira
vivi, nem amei como deveria, a mesma ladainha
criei novas visões
daquelas de saída
pra ver a via láctea
mas ainda continuo o fim do ano
em casa
sem ler
cybercultura
estética
talvez não tenha base alguma para conversar
com seres superiores, talvez sorria e fale de mim
dos meu juízos inúteis
ainda estou em casa
e não mudo meu mundo
meu cachorro nem quis viajar
veio pra casa pra fazer-nos companhia
tive passagens na mão para a metrópole grande
ver mais família e como o mundo é grande e eu
pequena...ohhhhhhh e numa infantilidade
sonha com caras masculinas..
e fica em casa com vestido azul
comprido on-line.
A política e as festas são tão importantes
hummmm
e no vinil do Caetano
Outras Palavras...
por favor, Sâmara
outras palavras...
penso só em mim.
segunda-feira, dezembro 23, 2013
17 pingos em cada goteira a cada 2 segundos
sei de nada não,
amor
natal é família
analfabetismo aspirante à Filósofa
Frohe Weihnachten
ah filosofia
quanta emoção
survivor
I dont know, I dont know
vai dormir, Sâmara..
ah poesia
não sou indiferente ao real
imito? repito?
escuto o segundo não passando
E é batida
é cada segundo tentando pássaro
dá uma folga para o ponteiro
vira o relógio
Dionísio bóia..dormindo.
Vai dormir..
o segundo passa de novo
aqui e na África.
VIII
Descansa.
O Homem já se fez
O escuro cego raivoso animal
Que pretendias.
IX
Um mulher suspensa entre as linhas e os dentes.
Antiquíssima ave, marionete de penas
As asas que pensou lhe foram arrancadas.
Lavado de luzes, um deus me movimenta.
Indiferente. Bufo. (Hilda Hilst)
amor
natal é família
analfabetismo aspirante à Filósofa
Frohe Weihnachten
ah filosofia
quanta emoção
survivor
I dont know, I dont know
vai dormir, Sâmara..
ah poesia
não sou indiferente ao real
imito? repito?
escuto o segundo não passando
E é batida
é cada segundo tentando pássaro
dá uma folga para o ponteiro
vira o relógio
Dionísio bóia..dormindo.
Vai dormir..
o segundo passa de novo
aqui e na África.
VIII
Descansa.
O Homem já se fez
O escuro cego raivoso animal
Que pretendias.
IX
Um mulher suspensa entre as linhas e os dentes.
Antiquíssima ave, marionete de penas
As asas que pensou lhe foram arrancadas.
Lavado de luzes, um deus me movimenta.
Indiferente. Bufo. (Hilda Hilst)
sábado, dezembro 21, 2013
Eu com a minha pele somente
passo pela tela de minha teletela
invento um l'amour
com minha ovulação retrospectiva
o ano foi bom
minha estrela da vida inteira
foi construtivo? eh isso que disse
em relação a algumas conquistas
resumindo foi bom
eu digo de coisas
de pessoas
das minhas representações
a espalda está mais forte
a cabeleira amarelada
só isso¹
passo pela tela de minha teletela
invento um l'amour
com minha ovulação retrospectiva
o ano foi bom
minha estrela da vida inteira
foi construtivo? eh isso que disse
em relação a algumas conquistas
resumindo foi bom
eu digo de coisas
de pessoas
das minhas representações
a espalda está mais forte
a cabeleira amarelada
só isso¹
sexta-feira, dezembro 20, 2013
É tudo mentira, eu não amo e nem nunca amei,
nunca soube disso.
ficava na roça dias e dias com minha vó,
esquecia que tinha mãe, pai, irmãos...
Como disse meu irmão hoje: eu não tenho coração...kkkk
ignoro-o pois se sei de uma coisa que tenho
é coração...
mas então, senti um certo conforto num abraço hoje
pensei que deve ser a lembrança da mesma textura
num cabelo macio que provavelmente lembrava
daquele primeiro objeto que eu devo ter desejado
nos primeiros anos...O nome do pai que está morto.
ok, ok.
eu escuto os segundos passando, e lembro-me do que é importante
para a vida prática,
vi uma república mista imunda...prefiro viajar quilômetros que viver
em 2 metros quadrados...meu Deus, vivem pessoas em centímetros, verdade?
não ok, mas passemos...o ano passou, o amor....ah o amor....vai se fuder!
afinal, hoje é sexta a noite, amores se fodem maravilhosamente...
Ah Sâmara, pensas que amar é o que?
ich...mensagem...putz....
vai tomar banho, pelo menos vc trabalhou, resolveu aquela burocracia inútil
começou a olhar repúblicas
malhou, viu o ex sarado na academia que quer trair a atual contigo
se sentiu a mesma de sempre,
e dane-se o amor que não fode
pois precisa do outro
que
viajou
para a casa do Caralho.
nunca soube disso.
ficava na roça dias e dias com minha vó,
esquecia que tinha mãe, pai, irmãos...
Como disse meu irmão hoje: eu não tenho coração...kkkk
ignoro-o pois se sei de uma coisa que tenho
é coração...
mas então, senti um certo conforto num abraço hoje
pensei que deve ser a lembrança da mesma textura
num cabelo macio que provavelmente lembrava
daquele primeiro objeto que eu devo ter desejado
nos primeiros anos...O nome do pai que está morto.
ok, ok.
eu escuto os segundos passando, e lembro-me do que é importante
para a vida prática,
vi uma república mista imunda...prefiro viajar quilômetros que viver
em 2 metros quadrados...meu Deus, vivem pessoas em centímetros, verdade?
não ok, mas passemos...o ano passou, o amor....ah o amor....vai se fuder!
afinal, hoje é sexta a noite, amores se fodem maravilhosamente...
Ah Sâmara, pensas que amar é o que?
ich...mensagem...putz....
vai tomar banho, pelo menos vc trabalhou, resolveu aquela burocracia inútil
começou a olhar repúblicas
malhou, viu o ex sarado na academia que quer trair a atual contigo
se sentiu a mesma de sempre,
e dane-se o amor que não fode
pois precisa do outro
que
viajou
para a casa do Caralho.
quarta-feira, dezembro 18, 2013
Um soneto
De terrena feitura ou graça humana
Comparar-se não pode a semelhança
Co'a bella, de quem trago na lembrança
Subtil indício vivo, que damna.
Confusa e perturbada a mente ufana
Atar-se não consegue à temperança
Pois de cousas celestes a obridança
Acontecer não soe, que o peito sana.
Assi desta fremosa o lindo gesto
Apressou-se a chagar-me tam maltreito
Co'aprazível falar e douce riso,
Que, se não causa pejo o manifesto
desvairo, pera vã alma sem defeito,
A mi não censureis que perca o siso.
Mateus Alves, séc. XVI !
Comparar-se não pode a semelhança
Co'a bella, de quem trago na lembrança
Subtil indício vivo, que damna.
Confusa e perturbada a mente ufana
Atar-se não consegue à temperança
Pois de cousas celestes a obridança
Acontecer não soe, que o peito sana.
Assi desta fremosa o lindo gesto
Apressou-se a chagar-me tam maltreito
Co'aprazível falar e douce riso,
Que, se não causa pejo o manifesto
desvairo, pera vã alma sem defeito,
A mi não censureis que perca o siso.
Mateus Alves, séc. XVI !
terça-feira, dezembro 17, 2013
Sonate für Violoncello und Klavier, op. 38
Somaram-se os toques do piano aos meus violinos imaginários
soube ser humilde em perceber a beleza que há na vida me ensinar
e saber do aprazível som e sentido que posso criar
soube-me ela suspender-me para ver minhas paranoias e medos
numa produção de sentido carecente...
aquela lei que criei de esperar a agressão, nem te conto não...
hoje soube da fragilidade que há
aprender a amar...sempre, aprender a amar...
e como sou covarde, fujo da entrega
finjo não entender por medo já perder...
Enfim, existirá um dia a possibilidade do cuidado?
Mas eu sei, eles sempre dão o melhor que tem,
todos,
o melhor que sabem, imagino...
Queria pintar amores para ti, que representasses todo
o seu desejo de preenchimento como o que te envio agora,
fala de novo meu "anjo brilhante",
queres o meu amor?
Corando de vermelhidão intensa rubro toda a cara quando me
vem este sentir
que descontrola-me e desorganiza...
ah meu amor, eu te crio com tanto medo, há um bocado de tristeza
quando sinto que posso aprender a amá-lo...
Sim! é a maior invenção humana! é o que de mais forte posso sentir!
Ah será que são destas as tantas verdades "altas, nobres e verdadeiramente
lúcidas" que diziam o poeta?
Será que no fim do dia alguns como eu sentem que querem a glória de
serem amados?
não quero fazer disto uma aspiração inútil...
ah Sâmara, sua musa canta hinos românticos, desperta-a!
Sim! realizáveis! e minha história marcará, nem que seja na imaginação...
Eu vivo o amor? este ruborizar, o medo, o pensar, isto é amor?
não Sâmara, inventa algo mais nobre e sublime, vamos! tenta, tenta!
Ontem mesmo eu dizia que minha salvação era a arte, pois no fim estava
a sós com esta...
agora, fico com este sentir que transcende meu ser...
seria igual a teoria da arte que transcende as meras coisas,
o amor transcende o ser...em busca do outro???? ah me ensinem, me ensinem...
Mas a música, e na arte é o belo que quero, belo belo belo vê-lo velo o quero
e no amor? é sentir esse treco no peito? é belo isso?
Eu escuto Brahms pela segunda vez, pareço estar calma
pareço amar
minha alma parece não ser imune...
sinto sempre o quanto sou ridícula numa razão tão, tão, tão
tão sem razão...se o que importa são
cada segundo
no meu relógio de segundos
e o sentido que vou criar para a minha vida.
E um dia a realidade veja que a
Sâmara soube amar gloriosamente...
pois deixou de ser ridícula...
soube ser humilde em perceber a beleza que há na vida me ensinar
e saber do aprazível som e sentido que posso criar
soube-me ela suspender-me para ver minhas paranoias e medos
numa produção de sentido carecente...
aquela lei que criei de esperar a agressão, nem te conto não...
hoje soube da fragilidade que há
aprender a amar...sempre, aprender a amar...
e como sou covarde, fujo da entrega
finjo não entender por medo já perder...
Enfim, existirá um dia a possibilidade do cuidado?
Mas eu sei, eles sempre dão o melhor que tem,
todos,
o melhor que sabem, imagino...
Queria pintar amores para ti, que representasses todo
o seu desejo de preenchimento como o que te envio agora,
fala de novo meu "anjo brilhante",
queres o meu amor?
Corando de vermelhidão intensa rubro toda a cara quando me
vem este sentir
que descontrola-me e desorganiza...
ah meu amor, eu te crio com tanto medo, há um bocado de tristeza
quando sinto que posso aprender a amá-lo...
Sim! é a maior invenção humana! é o que de mais forte posso sentir!
Ah será que são destas as tantas verdades "altas, nobres e verdadeiramente
lúcidas" que diziam o poeta?
Será que no fim do dia alguns como eu sentem que querem a glória de
serem amados?
não quero fazer disto uma aspiração inútil...
ah Sâmara, sua musa canta hinos românticos, desperta-a!
Sim! realizáveis! e minha história marcará, nem que seja na imaginação...
Eu vivo o amor? este ruborizar, o medo, o pensar, isto é amor?
não Sâmara, inventa algo mais nobre e sublime, vamos! tenta, tenta!
Ontem mesmo eu dizia que minha salvação era a arte, pois no fim estava
a sós com esta...
agora, fico com este sentir que transcende meu ser...
seria igual a teoria da arte que transcende as meras coisas,
o amor transcende o ser...em busca do outro???? ah me ensinem, me ensinem...
Mas a música, e na arte é o belo que quero, belo belo belo vê-lo velo o quero
e no amor? é sentir esse treco no peito? é belo isso?
Eu escuto Brahms pela segunda vez, pareço estar calma
pareço amar
minha alma parece não ser imune...
sinto sempre o quanto sou ridícula numa razão tão, tão, tão
tão sem razão...se o que importa são
cada segundo
no meu relógio de segundos
e o sentido que vou criar para a minha vida.
E um dia a realidade veja que a
Sâmara soube amar gloriosamente...
pois deixou de ser ridícula...
Trago seu amor
Por determinar como percebo eu
digo
num treino com fim de bolero de Ravel nas alturas
eu só
digo
que te amo sem tê-lo
em meio a fumaça e em cima de todas as roupas na minha cama
(neste momento estão sobre o teclado que não toco)
Eu o amo.
Não sei se invento,
escuto o ponteiro de cada segundo e sei que nos
últimos que passaram
eu te amei.
Não sei como, pois pareces meu irmão e não conheces mi habitación...
Eu sei que finges, (fuga e proteção) pois nunca está presente e sempre
chega de repente, só sei que sempre que está
eu o amo.
digo
num treino com fim de bolero de Ravel nas alturas
eu só
digo
que te amo sem tê-lo
em meio a fumaça e em cima de todas as roupas na minha cama
(neste momento estão sobre o teclado que não toco)
Eu o amo.
Não sei se invento,
escuto o ponteiro de cada segundo e sei que nos
últimos que passaram
eu te amei.
Não sei como, pois pareces meu irmão e não conheces mi habitación...
Eu sei que finges, (fuga e proteção) pois nunca está presente e sempre
chega de repente, só sei que sempre que está
eu o amo.
quarta-feira, dezembro 04, 2013
Teatro mental
As impressões são irrelevantes, afinal é só o meu teatro mental
eu posso acreditar que são melhores? um engano!
eu posso acreditar que são melhores? um engano!
eu mergulhada na projeção de um ideal estético como afirmação
do meu ser antropológico
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh suprema beatitude de pensar-me consciente de mim
observando o real...
que falácia...és uma grande fraude...
és como Raskolnikov, um estudante miserável que sonha, acredita
és como Raskolnikov, um estudante miserável que sonha, acredita
ser um gênio...tens um machado, uma teoria? tens algo que possa dividir?
não interessa o que pensas
tu, com o que ameaças?
é demasiado amarelo!
não interessa o que pensas
tu, com o que ameaças?
é demasiado amarelo!
"e há tantos gênios-para-si-mesmos sonhando,
com tantas certezas, eu, que não tenho nenhuma, sou mais certo,
ou menos certo? Não, não creio em mim...Há tantas
aspirações nobres e lúcidas e quem sabe se realizáveis, a história quem
sabe, não marcará nenhum" (lembrando da Tabacaria, Álvaro de Campos)
ou menos certo? Não, não creio em mim...Há tantas
aspirações nobres e lúcidas e quem sabe se realizáveis, a história quem
sabe, não marcará nenhum" (lembrando da Tabacaria, Álvaro de Campos)
Agora que meu irmão foi pra guerra, para a África,
com tribos muito desenvolvidas
que saltam, e não vão até o chão como a gente...e campos de refugiados...os maiores do mundo...
outros ficam aqui, pensando...para a Guerra e para a África, tem noção?
o importante pra se dizer nesses lugares, hein Sâmara??
aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
com tribos muito desenvolvidas
que saltam, e não vão até o chão como a gente...e campos de refugiados...os maiores do mundo...
outros ficam aqui, pensando...para a Guerra e para a África, tem noção?
o importante pra se dizer nesses lugares, hein Sâmara??
aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
cavo a própria realidade que me exaure de tanto enrugar
a testa
como se fosse tão complexa e representasse algo no mar infinito da realidade,
eu sou só mais uma que mergulha...
como se fosse tão complexa e representasse algo no mar infinito da realidade,
eu sou só mais uma que mergulha...
pra que?
me digam para que?
Ah..por que fazer arte é amplo demais... numa pergunta de quem ainda não sabe nada
da vida...é uma iniciante.........foco, foco..foco..rugas na testa...
da vida...é uma iniciante.........foco, foco..foco..rugas na testa...
o foco está ali...
eu o vi, logo quando cheguei, foi como um tiro, eu senti o peito num espasmo de uma palpitação inútil,
e quanto mais o tempo passa, mais ridícula me sinto... mais presa no meu próprio teatro...
a terapia, eu não sei mais...acho que não sei...
o fluxo....eu estou cansada, diria do amor agora, mas hã???? férias, é melhor...
Muitas provas seguidas, aprovada Sâmara? poliglota?
quero ver...
A forma estética aprovada vinda de discursos, um projeto aceito,
uma utopia antropológica...Uma mistura de A última gargalhada que
veste um papel que se aprova e se faz homem ali, junto ao Homem que ri, aquele
mostra ao outro, sorrisos cirúrgicos...mas e o concreto, o real?
veste um papel que se aprova e se faz homem ali, junto ao Homem que ri, aquele
mostra ao outro, sorrisos cirúrgicos...mas e o concreto, o real?
Este, agora, só aquece...só é quente...e eu fico lembrando de todas as minhas
reações ridículas perante a minha realidade, o meu olhar que diz do coração que pula
no peito, vendo o vermelho vestido descendo as escadas sem encontrar com o meu amarelo,
há lentes, há cigarros, livros e eu lhe digo, que não há nada Sâmara, a não ser o seu
teatro mental,
e tudo isto me parece tão inútil..afinal, eu não sou Danto, nem Wittgenstein, Kant...porra nenhuma...
E pretendo falar como se fossem eles...ahhhhhhhhhh como vc é ridícula, Sâmara.
e tudo isto me parece tão inútil..afinal, eu não sou Danto, nem Wittgenstein, Kant...porra nenhuma...
E pretendo falar como se fossem eles...ahhhhhhhhhh como vc é ridícula, Sâmara.
Poderia dizer as suas míseras impressões políticas na Antônio Carlos, das pichações pintadas no viaduto, eram importantes as pichações revolucionárias, rsrs do outdoor da Coca-Cola com a foto do Papai Noel dizendo: Otimismo, um pouco a frente e da chegada à Universidade, um jipe do exército saindo com um soldado negro lindo no seu teatro mental de poder que sorri. Me vi, enfim, pensando-me como filósofa que acima observa a realidade e sorri, poderia tentar ter considerações nobres, altas e lúcidas..poderiam ser úteis...tamanha ingenuidade...
Poderia dizer da Mostra de filmes de Expressionismo alemão...mais inútil ainda...dizer o que?
o quanto me apraz sentir obras primas como aquelas? o que importa para o mundo, todos já sabem dos clássicos, Sâmara...
o quanto me apraz sentir obras primas como aquelas? o que importa para o mundo, todos já sabem dos clássicos, Sâmara...
Poderia calar-me, mas não posso. Como ignorar meu testemunho?
Por mais inútil que seja,
Por mais inútil que seja,
é precioso, pois é realidade concreta e, não do dever-ser...que cansa!!
Mas se o meu concreto tá cristalizado no meu teatro mental? é possível?
O que fazer?
duvidar de tudo não vai resolver, só sentir tbm não...só contemplar tbm não...
ich...Eduque-se, cresça, apareça, mude...
"Ela significará o indizível ao representar claramente o dizível." Witt
Ich möchte ein Bier! vai, pede uma cerveja dizendo com sons que saem da garganta seca
do alemão, Uiiii que genial, aaarrrhhh Sâmara..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Mas se o meu concreto tá cristalizado no meu teatro mental? é possível?
O que fazer?
duvidar de tudo não vai resolver, só sentir tbm não...só contemplar tbm não...
ich...Eduque-se, cresça, apareça, mude...
"Ela significará o indizível ao representar claramente o dizível." Witt
Ich möchte ein Bier! vai, pede uma cerveja dizendo com sons que saem da garganta seca
do alemão, Uiiii que genial, aaarrrhhh Sâmara..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
quarta-feira, novembro 13, 2013
Eu a vi hoje..
Conseguiu, virou um ser amarelo de vez
em todos os pêlos possíveis...
Tá mas o que muda?
estetização do amarelamento?
ah eu assumo que mudo pintando a cara,
a cabeça, a sombra sobre os meus olhos...
E dane-se o olhar do outro, eu tô tão eu que não importa-me
a sua aprovação, reprovação...
Tô me achando maravilhosamente artificial...
Como um artífice disfarçado tingido
manipulo minha estética que viola a sua imaginação
impondo-me a mim mesma muito mais
iluminação chamando o olho para a visão.
Eu, agora o ser sem medo de ser ridícula..
Sem medo de pós docs...
E sem assediar ideais...afinal, eles existem somente.
Melhor não fazê-los descer dali.
Eu subo até aí...pra depois criar outros, ou perdê-los de vez.
A estrela
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.
Manuel Bandeira
em todos os pêlos possíveis...
Tá mas o que muda?
estetização do amarelamento?
ah eu assumo que mudo pintando a cara,
a cabeça, a sombra sobre os meus olhos...
E dane-se o olhar do outro, eu tô tão eu que não importa-me
a sua aprovação, reprovação...
Tô me achando maravilhosamente artificial...
Como um artífice disfarçado tingido
manipulo minha estética que viola a sua imaginação
impondo-me a mim mesma muito mais
iluminação chamando o olho para a visão.
Eu, agora o ser sem medo de ser ridícula..
Sem medo de pós docs...
E sem assediar ideais...afinal, eles existem somente.
Melhor não fazê-los descer dali.
Eu subo até aí...pra depois criar outros, ou perdê-los de vez.
A estrela
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.
Manuel Bandeira
sexta-feira, novembro 08, 2013
REestetização
Bom, tudo está muito bem desde a desartifização da arte
para uma nova estética
no meu peito um teste, uma visão, ela como coração da Filosofia
diga-me como Danto, explique-me melhor, argumentos...please
Tá, eu a vejo como a primeira sensação do mundo, depois a linguagem..
talvez por isso..
Mas vamos lá, filosofar sobre as sensações, só depois de senti-las..
A Kant vai diferenciar sensação de sentimento, ok
mas não vai ser agora que eu vou pra Königsberg com a Crítica da Razão
Pura embaixo do braço...
Mas enfim, eu não precisei ir até eles...vieram até mim,
eu sinto, deve ser o verde e o amarelo que há em mim
procura de subjetividade nenhuma talvez
não se subestime
Sâmara
nem tudo é desejo objetal...nem tudo é indústria cultural...
ah...para...foi ver qual é, tenho certeza...
e eu querendo me exibir...que droga...
pura insegurança...
ah, não preciso provar mais nada pra ninguém
informiere
deklariere
e se vários exemplos citam Schoenberg, eu com meu
Pierrot Lunaire, pra que?
diz o que pro mundo,
ah minha sensibilidade estética não está no meu batom..
ah dane-se, para uma nova reestetização, inteiramente..
Putz, eu perco o rumo com tantos bons,
mas nem a eles eu quero me prender.
para uma nova estética
no meu peito um teste, uma visão, ela como coração da Filosofia
diga-me como Danto, explique-me melhor, argumentos...please
Tá, eu a vejo como a primeira sensação do mundo, depois a linguagem..
talvez por isso..
Mas vamos lá, filosofar sobre as sensações, só depois de senti-las..
A Kant vai diferenciar sensação de sentimento, ok
mas não vai ser agora que eu vou pra Königsberg com a Crítica da Razão
Pura embaixo do braço...
Mas enfim, eu não precisei ir até eles...vieram até mim,
eu sinto, deve ser o verde e o amarelo que há em mim
procura de subjetividade nenhuma talvez
não se subestime
Sâmara
nem tudo é desejo objetal...nem tudo é indústria cultural...
ah...para...foi ver qual é, tenho certeza...
e eu querendo me exibir...que droga...
pura insegurança...
ah, não preciso provar mais nada pra ninguém
informiere
deklariere
e se vários exemplos citam Schoenberg, eu com meu
Pierrot Lunaire, pra que?
diz o que pro mundo,
ah minha sensibilidade estética não está no meu batom..
ah dane-se, para uma nova reestetização, inteiramente..
Putz, eu perco o rumo com tantos bons,
mas nem a eles eu quero me prender.
sexta-feira, novembro 01, 2013
Uma cama de ferro e unhas limpas, um sonho...
Ok, eu desisto
de amar o desespero da prisão
do riso máscara na solidão dos dentes
todos juntos
do olho direito mais fechado num sorriso
de soslaio
ok, eu desisto
das leituras no clube nos fins de tarde
dos vinis todos
da minha bagunça
enfim
no fim
é sempre assim
devolve-se todas as coisas
e não inventa-se mais motivos para sermos felizes ou
infelizes
inventamos outros motivos para o nosso prazer e desprazer...
seja nos poemas eróticos que nem sequer foram
presenteados para o Ideal
uma desculpa banal do medo, da fraqueza
ok..não arrume desculpas para a sua dor
vc mesmo disse: Minha cabeça quer doer...!
doa, quando quiser, assim eu sei que o faz...
mas por favor pare de amar tanto o limite
livre-se das grades, do comércio, da vida doméstica velha com os mesmos
problemas,
do cordão umbilical...ou não...seja como é...
Mas peço-lhe, tente fluir as emoções de forma menos
vermelha na pele...tente...eu peço...
eu o amarei sabendo disto.
Seja feliz, eu espero vê-lo bem, é o que quero.
E preciso de ideais, ok. Já disse o que significam,
sinto muito se não consegue lidar com isto...
e não precisa deles...
não conseguimos lidar com muitas coisas...
porém não desistiremos..da unificação!
Obrigada por me lembrar como é amar...
ok, ok, ok, ok, ok...
o que é ok?
de amar o desespero da prisão
do riso máscara na solidão dos dentes
todos juntos
do olho direito mais fechado num sorriso
de soslaio
ok, eu desisto
das leituras no clube nos fins de tarde
dos vinis todos
da minha bagunça
enfim
no fim
é sempre assim
devolve-se todas as coisas
e não inventa-se mais motivos para sermos felizes ou
infelizes
inventamos outros motivos para o nosso prazer e desprazer...
seja nos poemas eróticos que nem sequer foram
presenteados para o Ideal
uma desculpa banal do medo, da fraqueza
ok..não arrume desculpas para a sua dor
vc mesmo disse: Minha cabeça quer doer...!
doa, quando quiser, assim eu sei que o faz...
mas por favor pare de amar tanto o limite
livre-se das grades, do comércio, da vida doméstica velha com os mesmos
problemas,
do cordão umbilical...ou não...seja como é...
Mas peço-lhe, tente fluir as emoções de forma menos
vermelha na pele...tente...eu peço...
eu o amarei sabendo disto.
Seja feliz, eu espero vê-lo bem, é o que quero.
E preciso de ideais, ok. Já disse o que significam,
sinto muito se não consegue lidar com isto...
e não precisa deles...
não conseguimos lidar com muitas coisas...
porém não desistiremos..da unificação!
Obrigada por me lembrar como é amar...
ok, ok, ok, ok, ok...
o que é ok?
terça-feira, outubro 22, 2013
Beta Transcende entrega
Digo para não assustares comigo,
de fato, permaneceu pálido..
Entrego o salto para as ondas que balançavam
em tuas mãos,
levanta-te e pões todo o mar logo a minha frente
quer que eu mire...
Uma metáfora interessante diz,
eu me apego à tua expressão,
digo do curso, da lógica, do seu jeito
pareces simples agora,
não mais à postos para atacar ou defender-se...
Digo da linguagem, digo de gostar
e no fim eu não sei se eu queria era te abraçar..
E beijar tua nudez, que falaria à minha alma toda
a sua filosofia...
E agora eu sei, não quero me curar disto.
Eu sou meu universo, e nele você é o melhor dos
meus ideais.
Eu não minto, se é o que sinto.
de fato, permaneceu pálido..
Entrego o salto para as ondas que balançavam
em tuas mãos,
levanta-te e pões todo o mar logo a minha frente
quer que eu mire...
Uma metáfora interessante diz,
eu me apego à tua expressão,
digo do curso, da lógica, do seu jeito
pareces simples agora,
não mais à postos para atacar ou defender-se...
Digo da linguagem, digo de gostar
e no fim eu não sei se eu queria era te abraçar..
E beijar tua nudez, que falaria à minha alma toda
a sua filosofia...
E agora eu sei, não quero me curar disto.
Eu sou meu universo, e nele você é o melhor dos
meus ideais.
Eu não minto, se é o que sinto.
terça-feira, outubro 08, 2013
Sim, no eu creio...
Não, não creio da minha unificação
ser coagulada de fora para dentro
mesmo que todos neguem tal fruição
que sente e representa no centro
o eu sinto.. sim! a necessidade da substância
que se faz presente em todo momento
para conferir linearidade às circunstâncias
Em toda percepção há somente minha mudança...
pra que ser negado?...não adianta fugir mais
quem pede amor perde os ais inflamados
daqueles intensos mares da paixão
desce daí! do ideal, da projeção..
Afinal, ser somente estados, nem mete sentido..
Liberdade, finalidade, vontade...todas invertidas..
vistas como efêmeras, investidas do ambíguo
no eu que viu, lábil já sumiu...
Então, a fuga fincou seus pés, diante à janela e disse:
-Eu não poderia ter ido!
tentando ver algo novo na paisagem, não mentiu
Ficou pra saber o que sentiu..sente o ente..
ser coagulada de fora para dentro
mesmo que todos neguem tal fruição
que sente e representa no centro
o eu sinto.. sim! a necessidade da substância
que se faz presente em todo momento
para conferir linearidade às circunstâncias
Em toda percepção há somente minha mudança...
pra que ser negado?...não adianta fugir mais
quem pede amor perde os ais inflamados
daqueles intensos mares da paixão
desce daí! do ideal, da projeção..
Afinal, ser somente estados, nem mete sentido..
Liberdade, finalidade, vontade...todas invertidas..
vistas como efêmeras, investidas do ambíguo
no eu que viu, lábil já sumiu...
Então, a fuga fincou seus pés, diante à janela e disse:
-Eu não poderia ter ido!
tentando ver algo novo na paisagem, não mentiu
Ficou pra saber o que sentiu..sente o ente..
segunda-feira, outubro 07, 2013
Aforismo: Fugir no presente não mudará as sensações passadas..
Com teu gozo, perdi-me na clareza de senti-lo cada
vez mais próximo
o medo de ficar presa entre a janela e grade, gritou...
Para o bem da Filosofia, que seria o meu bem, eu só pude pensar na fuga..
pois eu sempre fujo...quando a intensidade da paixão
se propõe a representar o amor...é nessa hora que
eu "pico a mula"..
Mas é medo do desconhecido ou é medo do igual?
Medo da repetição...
Sim, eu sou ridícula,
desejante da representação do amor,
mas a lava é paixão...
agora amor, não pergunte-me como,
nem quando, o amor está no supermercado
no sábado a noite...eu acho...
E agora a representação é escolha?
Ou estou tentando racionalizar sentimentos?
Sentimentos são racionalizáveis?
ok, sem extremos, eu não vou mais fugir...
"Sie wird das Unsagbare bedeuten, indem sie Sagbare
klar dastellt." Wittgenstein
sexta-feira, setembro 27, 2013
Eu nado no nada, e a Hilda inunda tudo..
I
Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida.
II
E só me veja
No não merecimento das conquistas.
De pé. Nas plataformas, nas escadas
Ou através de umas janelas baças:
Uma mulher no trem: perfil desabitado de carícias
E só me veja no não merecimento e interdita:
Papéis, valises, tomos, sobretudos
De pé. Nas plataformas, nas escadas
Ou através de umas janelas baças:
Uma mulher no trem: perfil desabitado de carícias
E só me veja no não merecimento e interdita:
Papéis, valises, tomos, sobretudos
Eu-alguém travestida de luto. (E um olhar
de púrpura e desgosto, vendo através de mim
navios e dorsos).
de púrpura e desgosto, vendo através de mim
navios e dorsos).
Dorsos de luz de águas mais profundas. Peixes.
Mas sobre mim, intensas, ilhargas juvenis
Machucadas de gozo.
Mas sobre mim, intensas, ilhargas juvenis
Machucadas de gozo.
E que jamais perceba o rocio da chama:
Este molhado fulgor sobre o meu rosto.
Este molhado fulgor sobre o meu rosto.
III
Isso de mim que anseia despedida
(Para perpetuar o que está sendo)
Não tem nome de amor. Nem é celeste
Ou terreno. Isso de mim é marulhoso
E tenro. Dançarino também. Isso de mim
É novo: Como que come o que nada contém.
A impossível oquidão de um ovo.
Como se um tigre
Reversivo,
Veemente de seu avesso
Cantasse mansamente.
(Para perpetuar o que está sendo)
Não tem nome de amor. Nem é celeste
Ou terreno. Isso de mim é marulhoso
E tenro. Dançarino também. Isso de mim
É novo: Como que come o que nada contém.
A impossível oquidão de um ovo.
Como se um tigre
Reversivo,
Veemente de seu avesso
Cantasse mansamente.
Não tem nome de amor. Nem se parece a mim.
Como pode ser isso? Ser tenro, marulhoso
Dançarino e novo, ter nome de ninguém
E preferir ausência e desconforto
Para guardar no eterno o coração do outro.
Como pode ser isso? Ser tenro, marulhoso
Dançarino e novo, ter nome de ninguém
E preferir ausência e desconforto
Para guardar no eterno o coração do outro.
IV
E por que, também não doloso e penitente?
Dolo pode ser punhal. E astúcia, logro.
E isso sem nome, o despedir-se sempre
Tem muito de sedução, armadilhas, minúcias
Isso sem nome fere e faz feridas.
Penitente e algoz:
Como se só na morte abraçasses a vida.
Dolo pode ser punhal. E astúcia, logro.
E isso sem nome, o despedir-se sempre
Tem muito de sedução, armadilhas, minúcias
Isso sem nome fere e faz feridas.
Penitente e algoz:
Como se só na morte abraçasses a vida.
É pomposo e pungente. Com ares de santidade
Odores de cortesã, pode ser carmelita
ou Catarina, ser menina ou malsã.
Odores de cortesã, pode ser carmelita
ou Catarina, ser menina ou malsã.
Penitente e doloso
Pode ser o sumo de um instante.
Pode ser tu-outro pretendido, teu adeus, tua sorte.
Fêmea-rapaz, ISSO sem nome pode ser um todo
Que só se ajusta ao Nunca. Ao Nunca Mais.
Pode ser o sumo de um instante.
Pode ser tu-outro pretendido, teu adeus, tua sorte.
Fêmea-rapaz, ISSO sem nome pode ser um todo
Que só se ajusta ao Nunca. Ao Nunca Mais.
V
O Nunca Mais não é verdade.
Há ilusões e assomos, há repentes
De perpetuar a Duração.
O Nunca Mais é só meia-verdade:
Como se visses a ave entre a folhagem
E ao mesmo tempo não.
(E antevisses
Contentamento e morte na paisagem).
Há ilusões e assomos, há repentes
De perpetuar a Duração.
O Nunca Mais é só meia-verdade:
Como se visses a ave entre a folhagem
E ao mesmo tempo não.
(E antevisses
Contentamento e morte na paisagem).
O Nunca Mais é de planície e fendas.
É de abismos e arroios.
É de perpetuidade no que pensas efêmero
E breve e pequenino
No que sentes eterno.
É de abismos e arroios.
É de perpetuidade no que pensas efêmero
E breve e pequenino
No que sentes eterno.
Nem é corvo ou poema o Nunca Mais.
VI
Tem nome veemente. O Nunca mais tem fome.
De formosura, desgosto, ri
E chora. Um tigre passeia o Nunca Mais
Sobre as paredes do gozo. Um tigre te persegue.
E perseguido és novo, devastado e outro.
Pensas comicidade no que é breve: paixão?
Há de se diluir. Molhaduras, lençóis
E de fartar-se,
O nojo. Mas não. Atado à tua própria envoltura
Manchado de quimeras, passeias teu costado.
De formosura, desgosto, ri
E chora. Um tigre passeia o Nunca Mais
Sobre as paredes do gozo. Um tigre te persegue.
E perseguido és novo, devastado e outro.
Pensas comicidade no que é breve: paixão?
Há de se diluir. Molhaduras, lençóis
E de fartar-se,
O nojo. Mas não. Atado à tua própria envoltura
Manchado de quimeras, passeias teu costado.
O Nunca Mais é a fera.
VII
Rios de rumor: meu peito te dizendo adeus.
Aldeia é o que sou. Aldeã de conceitos
Porque me fiz tanto de ressentimentos
Que o melhor é partir. E te mandar escritos.
Rios de rumor no peito: que te viram subir
A colina de alfafas, sem éguas e sem cabras
Mas com a mulher, aquela,
Que sempre diante dela me soube tão pequena.
Sabenças? Esqueci-as. Livros? Perdi-os.
Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo não sou vista
E quando estás comigo vêem aquela.
Aldeia é o que sou. Aldeã de conceitos
Porque me fiz tanto de ressentimentos
Que o melhor é partir. E te mandar escritos.
Rios de rumor no peito: que te viram subir
A colina de alfafas, sem éguas e sem cabras
Mas com a mulher, aquela,
Que sempre diante dela me soube tão pequena.
Sabenças? Esqueci-as. Livros? Perdi-os.
Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo não sou vista
E quando estás comigo vêem aquela.
VIII
Aquela que não te pertence por mais queira
(Porque ser pertencente
É entregar a alma a uma Cara, a de áspide
Escura e clara, negra e transparente), Ai!
Saber-se pertencente é ter mais nada.
É ter tudo também.
É como ter o rio, aquele que deságua
Nas infinitas águas de um sem-fim de ninguéns.
Aquela que não te pertence não tem corpo.
Porque corpo é um conceito suposto de matéria
E finito. E aquela é luz. E etérea.
(Porque ser pertencente
É entregar a alma a uma Cara, a de áspide
Escura e clara, negra e transparente), Ai!
Saber-se pertencente é ter mais nada.
É ter tudo também.
É como ter o rio, aquele que deságua
Nas infinitas águas de um sem-fim de ninguéns.
Aquela que não te pertence não tem corpo.
Porque corpo é um conceito suposto de matéria
E finito. E aquela é luz. E etérea.
Pertencente é não ter rosto. É ser amante
De um Outro que nem nome tem. Não é Deus nem Satã.
Não tem ilharga ou osso. Fende sem ofender.
É vida e ferida ao mesmo tempo, "Esse"
Que bem me sabe inteira pertencida.
De um Outro que nem nome tem. Não é Deus nem Satã.
Não tem ilharga ou osso. Fende sem ofender.
É vida e ferida ao mesmo tempo, "Esse"
Que bem me sabe inteira pertencida.
IX
Ilharga, osso, algumas vezes é tudo o que se tem.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
E pensas maravilha quando pensas anca
Quando pensas virilha pensas gozo.
Mas tudo mais falece quando pensas tardança
E te despedes.
E quando pensas breve
Teu balbucio trêmulo, teu texto-desengano
Que te espia, e espia o pouco tempo te rondando a ilha.
E quando pensas VIDA QUE ESMORECE. E retomas
Luta, ascese, e as mós vão triturando
Tua esmaltada garganta... Mesmo assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
E pensas maravilha quando pensas anca
Quando pensas virilha pensas gozo.
Mas tudo mais falece quando pensas tardança
E te despedes.
E quando pensas breve
Teu balbucio trêmulo, teu texto-desengano
Que te espia, e espia o pouco tempo te rondando a ilha.
E quando pensas VIDA QUE ESMORECE. E retomas
Luta, ascese, e as mós vão triturando
Tua esmaltada garganta... Mesmo assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.
X
Como se fosse verdade encantações, poemas
Como se Aquele ouvisse arrebatado
Teus cantares de louca, as cantigas da pena.
Como se a cada noite de ti se despedisse
Com colibris na boca.
E candeias e frutos, como se fosses amante
E estivesses de luto, e Ele, o Pai
Te fizesse por isso adormecer...
(Como se se apiedasse porque humana
És apenas poeira,
E Ele o grande Tecelão da tua morte: a teia).
Como se Aquele ouvisse arrebatado
Teus cantares de louca, as cantigas da pena.
Como se a cada noite de ti se despedisse
Com colibris na boca.
E candeias e frutos, como se fosses amante
E estivesses de luto, e Ele, o Pai
Te fizesse por isso adormecer...
(Como se se apiedasse porque humana
És apenas poeira,
E Ele o grande Tecelão da tua morte: a teia).
Como se fosse vão te amar e por isso perfeito.
Amar o perecível, o nada, o pó, é sempre despedir-se.
E não é Ele, o Fazedor, o Artífice, o Cego
O Seguidor disso sem nome? ISSO...
Amar o perecível, o nada, o pó, é sempre despedir-se.
E não é Ele, o Fazedor, o Artífice, o Cego
O Seguidor disso sem nome? ISSO...
O amor e sua fome.
Hilda Hilst
sábado, setembro 21, 2013
Ele, o real candente
Depois de flores, isqueiros, muita água e filosofia que é vida
vi que sou feliz ali
quando digo e vivo o mundo da maneira que
o compartilhamos no entendimento
pois somos ambulantes que amam
ansiando
saber os porquês da vida, amando tanto
sem saber o por que
e mesmo que critiquem-me por
ansiar um amor justificado
o qual dizem não ser possível
eu sei que estou no caminho
e a realidade finca e sustenta
todos os dias, pra que eu encontre-me
sempre, e não esqueça jamais que já me perdi
Pois meus olhos viram um risco de Deus no céu da minha realidade
infinita
e a queda que anseia ascendência no desejo não foi por amor
logo, não me reconheci, que raro
como assim?
a vida inteira foi só isso que eu pedi à realidade
Há algo de errado..
ou eu inventei o amor que mira em discurso..
pensamentos que pedem aplausos reverenciados,
acordo de seres que anunciam
e pedem também
olhar, atenção, admiração, embate, encontro, continuação, imaginação
criação, aplicação ao coração apoiado no real dos sábios
tá bom, isso suponho semelhança ao meu sublime amor
numa sapiência sexual e sensual interminável
E ali nos apaixonamos a cada dia mais
e tudo vai surpreendendo-me por ser tão certo
tão inteiro, em tamanha conformidade com minha forma, que me assusta...
E tenho medo de novo, de ser tudo sonho.. ok, la vida es sueño...
Mas como sonho se a minha verdade é realidade agora?
Ah...é só medo de cair do voo..
será agarrar-me numas asas abstratas?
Como pode negar tua nova invenção do real?
Se não sabes lidar com tanto amor por ele
pois o medo agora é de morrer e deixar de amar
o todo que é, unido ao eu sou.
vi que sou feliz ali
quando digo e vivo o mundo da maneira que
o compartilhamos no entendimento
pois somos ambulantes que amam
ansiando
saber os porquês da vida, amando tanto
sem saber o por que
e mesmo que critiquem-me por
ansiar um amor justificado
o qual dizem não ser possível
eu sei que estou no caminho
e a realidade finca e sustenta
todos os dias, pra que eu encontre-me
sempre, e não esqueça jamais que já me perdi
Pois meus olhos viram um risco de Deus no céu da minha realidade
infinita
e
s
t
r
e
l
a
-
c
a
d
e
n
t
e
s. f.
Fenómeno luminoso provocado pela deslocação de um corpúsculo sólido, quase sempre de pequenas dimensões, tornado incandescente em consequência da fricção nas camadas atmosféricas.
outra veze a queda que anseia ascendência no desejo não foi por amor
logo, não me reconheci, que raro
como assim?
a vida inteira foi só isso que eu pedi à realidade
Há algo de errado..
ou eu inventei o amor que mira em discurso..
pensamentos que pedem aplausos reverenciados,
acordo de seres que anunciam
e pedem também
olhar, atenção, admiração, embate, encontro, continuação, imaginação
criação, aplicação ao coração apoiado no real dos sábios
tá bom, isso suponho semelhança ao meu sublime amor
numa sapiência sexual e sensual interminável
E ali nos apaixonamos a cada dia mais
e tudo vai surpreendendo-me por ser tão certo
tão inteiro, em tamanha conformidade com minha forma, que me assusta...
E tenho medo de novo, de ser tudo sonho.. ok, la vida es sueño...
Mas como sonho se a minha verdade é realidade agora?
Ah...é só medo de cair do voo..
será agarrar-me numas asas abstratas?
Como pode negar tua nova invenção do real?
Se não sabes lidar com tanto amor por ele
pois o medo agora é de morrer e deixar de amar
o todo que é, unido ao eu sou.
quinta-feira, setembro 19, 2013
Óide a dor
E no dorso pulsam os nódulos
será na expressão plácida vá toda tensão viver ali?
Algo de sereno, e obviamente hormonal aquieta-me no resto,
As ânsias foram para trás, em meio às escápulas..o serrátil sendo agulhado
especificamente.
E se eu soubesse escrever sobre a dor
diria do meu serrátil pulsante?
Que quimera inútil...
Estalados mudos, radiados num espaço minúsculo do dorso
formam a minha corcova de descargas,
de impulsos elétricos
sem nenhuma expectativa...
Aliás, vai ver é no rombóide maior...
Rombo+ óide
rombo = arrombamento
óide = ?
Que rima com
imbecilóide e principalmente
debilóide
óia o óide aê... |
Do grego antigo εἶδος (eîdos) ("aspecto", "aparência").
Ou seja, digo das picadelas no dorso aparência...na fenda do aspecto.
quarta-feira, setembro 18, 2013
Bom conselho
Se tens razão e coração, mostra somente um deles,
Por ambos te condenariam se os mostrasses juntos.
Friedrich Hölderlin
Por ambos te condenariam se os mostrasses juntos.
Friedrich Hölderlin
sábado, setembro 14, 2013
O ideal como ser necessário..
No CEU foi só poesia,
E o ideal perdeu-se frente ao real..
Que bom!
Agora o ideal é o real.
Talvez isso seja ser feliz.
Ser o que se quer,
e as "aspirações altas e nobres e lúcidas"
seria reconhecer que o ideal
é amar o real.
Porém, nego,
não concebo suprimi-lo, seria como estacionar-me
na vaga do presente..
o ideal deve existir como sentido unificante,
não impedindo o presente de ser pleno
e sim impelindo-o pra si
no rumo do desejo que é centro
do ser que se faz necessário..
E o ideal perdeu-se frente ao real..
Que bom!
Agora o ideal é o real.
Talvez isso seja ser feliz.
Ser o que se quer,
e as "aspirações altas e nobres e lúcidas"
seria reconhecer que o ideal
é amar o real.
Porém, nego,
não concebo suprimi-lo, seria como estacionar-me
na vaga do presente..
o ideal deve existir como sentido unificante,
não impedindo o presente de ser pleno
e sim impelindo-o pra si
no rumo do desejo que é centro
do ser que se faz necessário..
Devaneios cortantes no xadrez da pele..numa epiderme que pede calma pra alma..
Agora eu escrevo pelo olhar do outro
aquele que queria ser destruído
mas se refaz..ao menos é o que diz,
e eu de fato gostaria de vê-lo inteiro..
Não como heroi, ou anti-heroi
mas como aquele que deixa de ser coisa
e assume-se humano, que se conserva em uma
filosofia do abraço...sem punição, seremos sarados
Como a consciência que busca unificar-se em
algum sentido,
que seja filosofia, formas e cores, natureza,
abraços..
Inultimente a moral faz-me aconchegar em sons de violino
que gritam sem cortar a pele, pois já o fazemos na alma..
sem entender o sentimento, os centímetros que nos separam,
e parece-nos como a cura para ambos...
Numa cura afoita, que pede abraços de novo..abraços novos.
O vinil já acabou, e agora, qual será a trilha da sexta treze
que não fez mais pessoas se transformarem em coisas
mas em subjetividades plenas de vida, complexas e falantes.
Continuo no Paganini? sim, vou só virar o lado do disco..
ah, agora são muitos violinos, nem tão cortantes
como um só...
Na noite passada tive um sonho,
me manipulavam pelo mamilo,
sem poder pensar, pelo toque que ligava o desejo e impedia-me
de ser livre,
por isso não fui sair pra ser coisa hoje...
E voltei com uma aliança ao lado, que com herdeiro
não soube ainda dar sentido..Mas o que passa, com o humano
que ri, com a boca aberta e os dentes todos à vista?
E me cheira, sem escrúpulos?
Sou eu, que canto violinos que abraçam?
sou eu?
O sangue que me tiraram hoje, foi só um exame..
A cerveja, foi só um deslanche pra ir embora com minha companhia
de narinas que escorreram em pura carência de aromas,
a mesma que eu me identifico...na busca.
Eu que busco o cheiro do ideal que não faz cortes em xadrez
num jogo mutilado, pois já estamos fartos dos cortes,
afinal o ideal é platônico quer queiram ou não..
por isso, estou em casa, na sexta treze,
sem ser coisa, o desejo melancólico hoje se tornou sublime
por aspirar e vislumbrar o belo que não nos humilha
ao nos tornar contentes por viver..
E ver, a vida que escolhemos ter,
afinal escolhemos tudo,
e não somos mais vítima,
somos filósofos,
seja no negro possuindo o ponto branco,
ou brancos contidos no ponto negro,
somos assim,
humanos..
Livres, para amar e sermos felizes...com finalidade de
ética nicomaquéia e comum aos comuns...
e não digo de discursos ilusórios,
digo de verdades de cada um..
E é tudo, a realidade não nos consome mais,
pois sou e você que a unificamos em nosso ser, ou pelo menos
tentamos..
Os violinos não cortam mais,
eles cantam o belo e o sublime.
E agora, ainda preciso de outro tom, para finalizar o pensamento,
posso escolher, as modulações,
a ver..pera..
Ópera de Verdi, pra anunciar meu grito
que tende a sonorizar as minhas misérias que não são definitivas.
Ich, acho que essa ópera não diz nada de mim,
meu grito não é sóbrio e harmonioso,
melhor tirar..pera...
Vai de Tristão e Isolda de Wagner..
e agora sim...tá lindo...
quase romântico,
mas tudo é invenção do meu romance..
E nada é em vão..muito menos o fim de Tristão e
Isolda...
que poderá não ser triste no fim do hoje,
pois somos inteiros e nos abraçamos,
sempre,
depois do beijo no canudo do suco
de maracujá do Mc Donalds...
após nossa dialética anti-capitalista do sujeito
como objeto-coisa.
Espero que amanhã faça sol pra eu ir ao CEU...
Primeira sexta treze, na qual eu pude recusar as sensações
pulsantes de homens-objetos, bailando numa batucada infinitamente
sem nenhuma subjetividade que vem dos rebolados das ancas...
aquele que queria ser destruído
mas se refaz..ao menos é o que diz,
e eu de fato gostaria de vê-lo inteiro..
Não como heroi, ou anti-heroi
mas como aquele que deixa de ser coisa
e assume-se humano, que se conserva em uma
filosofia do abraço...sem punição, seremos sarados
Como a consciência que busca unificar-se em
algum sentido,
que seja filosofia, formas e cores, natureza,
abraços..
Inultimente a moral faz-me aconchegar em sons de violino
que gritam sem cortar a pele, pois já o fazemos na alma..
sem entender o sentimento, os centímetros que nos separam,
e parece-nos como a cura para ambos...
Numa cura afoita, que pede abraços de novo..abraços novos.
O vinil já acabou, e agora, qual será a trilha da sexta treze
que não fez mais pessoas se transformarem em coisas
mas em subjetividades plenas de vida, complexas e falantes.
Continuo no Paganini? sim, vou só virar o lado do disco..
ah, agora são muitos violinos, nem tão cortantes
como um só...
Na noite passada tive um sonho,
me manipulavam pelo mamilo,
sem poder pensar, pelo toque que ligava o desejo e impedia-me
de ser livre,
por isso não fui sair pra ser coisa hoje...
E voltei com uma aliança ao lado, que com herdeiro
não soube ainda dar sentido..Mas o que passa, com o humano
que ri, com a boca aberta e os dentes todos à vista?
E me cheira, sem escrúpulos?
Sou eu, que canto violinos que abraçam?
sou eu?
O sangue que me tiraram hoje, foi só um exame..
A cerveja, foi só um deslanche pra ir embora com minha companhia
de narinas que escorreram em pura carência de aromas,
a mesma que eu me identifico...na busca.
Eu que busco o cheiro do ideal que não faz cortes em xadrez
num jogo mutilado, pois já estamos fartos dos cortes,
afinal o ideal é platônico quer queiram ou não..
por isso, estou em casa, na sexta treze,
sem ser coisa, o desejo melancólico hoje se tornou sublime
por aspirar e vislumbrar o belo que não nos humilha
ao nos tornar contentes por viver..
E ver, a vida que escolhemos ter,
afinal escolhemos tudo,
e não somos mais vítima,
somos filósofos,
seja no negro possuindo o ponto branco,
ou brancos contidos no ponto negro,
somos assim,
humanos..
Livres, para amar e sermos felizes...com finalidade de
ética nicomaquéia e comum aos comuns...
e não digo de discursos ilusórios,
digo de verdades de cada um..
E é tudo, a realidade não nos consome mais,
pois sou e você que a unificamos em nosso ser, ou pelo menos
tentamos..
Os violinos não cortam mais,
eles cantam o belo e o sublime.
E agora, ainda preciso de outro tom, para finalizar o pensamento,
posso escolher, as modulações,
a ver..pera..
Ópera de Verdi, pra anunciar meu grito
que tende a sonorizar as minhas misérias que não são definitivas.
Ich, acho que essa ópera não diz nada de mim,
meu grito não é sóbrio e harmonioso,
melhor tirar..pera...
Vai de Tristão e Isolda de Wagner..
e agora sim...tá lindo...
quase romântico,
mas tudo é invenção do meu romance..
E nada é em vão..muito menos o fim de Tristão e
Isolda...
que poderá não ser triste no fim do hoje,
pois somos inteiros e nos abraçamos,
sempre,
depois do beijo no canudo do suco
de maracujá do Mc Donalds...
após nossa dialética anti-capitalista do sujeito
como objeto-coisa.
Espero que amanhã faça sol pra eu ir ao CEU...
Primeira sexta treze, na qual eu pude recusar as sensações
pulsantes de homens-objetos, bailando numa batucada infinitamente
sem nenhuma subjetividade que vem dos rebolados das ancas...
quarta-feira, setembro 04, 2013
Corações e florzinhas...
Agora eu percebo a infantilidade loira que permite
que eu sonhe cenas eróticas e românticas
naturais e livres...numa fantasia sem pai,
Sâmara, eu lhe digo não se ama o que deseja e deseja-se o que não se ama...
E eu digo, fodas!
Vou continuar floreando e colocando coraçõezinhos
na minha realidade
hoje ridícula...
pois, poix, Portugal é lindo, inteligente e tradutor e veio
falar-me da emancipação
do espectador em Ranciére e eu apaixonei-me no mesmo dia,
instantaneamente,
e no outro dia, hoje, eu vejo o quanto eu alimento ilusões
inúteis...
como sou ignorante no que diz respeito às expectativas
ao amor
ao desejo
ao outro...
Tudo que há em mim é sonho,
minha percepção do outro não é compatível
com a intenção deste frente a minha expectativa
infantil e carente..
Somos seres racionais, dizem-me os homens,
pensamos com duas cabeças
e vc aí com corações e florzinhas..
Ai de mim,
que sou ridícula..
que eu sonhe cenas eróticas e românticas
naturais e livres...numa fantasia sem pai,
Sâmara, eu lhe digo não se ama o que deseja e deseja-se o que não se ama...
E eu digo, fodas!
Vou continuar floreando e colocando coraçõezinhos
na minha realidade
hoje ridícula...
pois, poix, Portugal é lindo, inteligente e tradutor e veio
falar-me da emancipação
do espectador em Ranciére e eu apaixonei-me no mesmo dia,
instantaneamente,
e no outro dia, hoje, eu vejo o quanto eu alimento ilusões
inúteis...
como sou ignorante no que diz respeito às expectativas
ao amor
ao desejo
ao outro...
Tudo que há em mim é sonho,
minha percepção do outro não é compatível
com a intenção deste frente a minha expectativa
infantil e carente..
Somos seres racionais, dizem-me os homens,
pensamos com duas cabeças
e vc aí com corações e florzinhas..
Ai de mim,
que sou ridícula..
sexta-feira, agosto 30, 2013
Digo Siga! nos olhos..
Passa-se tudo, a abstinência no planalto Central
as três horas de leitura diária in vacaciones...
Infiltra-se na academia, nos veem
sabem de nós,
algo da mente, do corpo e o eu que poderá
unificá-los..
A viagem não é mais "é estranho" ou "é ridículo"
ou "tudo é linguagem e relação com o outro através dela"
agora a viagem é "conspiratória"
e o bode expiatório, adivinhem só, poderá ser eu!kkkk
A estima altíssima, será viagem tbm? Não! o processo não caminha
para a autodestruição, mas na visão do desejo do outro em destruir-me consumindo..
Quem poderá preservar-me senão eu?
Sim, sou isso, sou isso também, sou aquilo, sou outra e sou eu.
Serei uma mistura de uma mulher ridícula e de Raskolnikov?
Não!!! Meu inferno é não confiar..e agora sentir os ataques, pois o desejo, ich o desejo...é mimético e violento.
Eu pressuponho sempre o amor, digo da minha essência.. (suspiro romântico...)
E desejo ser um gênio da filosofia por ser meu projeto de vida..
Eu posso ser ridícula, mas agora falarei isso somente aqui e na terapia..que isso fique claro! rs
Pois meus rompantes são sim poéticos, ditos por mim, e se o negam, que se danem.
Ontem soltei a minha versão de Epicuro: "A vida como obra de arte moldada pela virtude", depois feliz, com olhar de aprovação do prof esteta disse que ficara poético, as gargalhadas femininas ressoaram..
Sim, eu gostaria de estar num mundo masculino, e estou...talvez queira o desejo macho mesmo, o devorar-me com vontade do encontro do ser, afinal, mulher é mãe, quem entra por minhas frestas é o homem.
Enche-me matéria de matéria desejante, por que eu em líquida essência encho-me só,
já estou farta de comuns, e não há fendas que eu precise tapar com mãos e línguas e caralhos, glandes e falos, claro..
O feminino que compete pelo olhar, só vê a Sâmara, a deusa satírica, cabrita loira, pronta pro sacrifício...Mirando e tramando, vamos, vamos destruir o belo e o bom! Ela é dionisíaca e apolínea! não a queremos aqui!kkkkkkkkk ahhhhhhhhhh
Como elas desejam, ela tem de ser burra, estúpida, e por aí vai...
Eu me retiro, pois tá faltando é pau pra elas...lo siento, demasiado..
Da educação física vou de rumo ascendente à Filosofia, agora minha mãe, minha vó!
E com os homens, eu vou pra biblioteca trocar discursos em miúdos..
Meu amor platônico, mora no quarto andar, e pacientemente subo teus degraus.
Jesus meu herói, amor incontestável filosofia.. e os uspianos, esses estúpidos, não há deuses mortais na terra, seus cretinos! Eu os vi, procurando o erro em mim, e digo ficarão fixados no Siga! dos meus olhos..
as três horas de leitura diária in vacaciones...
Infiltra-se na academia, nos veem
sabem de nós,
algo da mente, do corpo e o eu que poderá
unificá-los..
A viagem não é mais "é estranho" ou "é ridículo"
ou "tudo é linguagem e relação com o outro através dela"
agora a viagem é "conspiratória"
e o bode expiatório, adivinhem só, poderá ser eu!kkkk
A estima altíssima, será viagem tbm? Não! o processo não caminha
para a autodestruição, mas na visão do desejo do outro em destruir-me consumindo..
Quem poderá preservar-me senão eu?
Sim, sou isso, sou isso também, sou aquilo, sou outra e sou eu.
Serei uma mistura de uma mulher ridícula e de Raskolnikov?
Não!!! Meu inferno é não confiar..e agora sentir os ataques, pois o desejo, ich o desejo...é mimético e violento.
Eu pressuponho sempre o amor, digo da minha essência.. (suspiro romântico...)
E desejo ser um gênio da filosofia por ser meu projeto de vida..
Eu posso ser ridícula, mas agora falarei isso somente aqui e na terapia..que isso fique claro! rs
Pois meus rompantes são sim poéticos, ditos por mim, e se o negam, que se danem.
Ontem soltei a minha versão de Epicuro: "A vida como obra de arte moldada pela virtude", depois feliz, com olhar de aprovação do prof esteta disse que ficara poético, as gargalhadas femininas ressoaram..
Sim, eu gostaria de estar num mundo masculino, e estou...talvez queira o desejo macho mesmo, o devorar-me com vontade do encontro do ser, afinal, mulher é mãe, quem entra por minhas frestas é o homem.
Enche-me matéria de matéria desejante, por que eu em líquida essência encho-me só,
já estou farta de comuns, e não há fendas que eu precise tapar com mãos e línguas e caralhos, glandes e falos, claro..
O feminino que compete pelo olhar, só vê a Sâmara, a deusa satírica, cabrita loira, pronta pro sacrifício...Mirando e tramando, vamos, vamos destruir o belo e o bom! Ela é dionisíaca e apolínea! não a queremos aqui!kkkkkkkkk ahhhhhhhhhh
Como elas desejam, ela tem de ser burra, estúpida, e por aí vai...
Eu me retiro, pois tá faltando é pau pra elas...lo siento, demasiado..
Da educação física vou de rumo ascendente à Filosofia, agora minha mãe, minha vó!
E com os homens, eu vou pra biblioteca trocar discursos em miúdos..
Meu amor platônico, mora no quarto andar, e pacientemente subo teus degraus.
Jesus meu herói, amor incontestável filosofia.. e os uspianos, esses estúpidos, não há deuses mortais na terra, seus cretinos! Eu os vi, procurando o erro em mim, e digo ficarão fixados no Siga! dos meus olhos..
domingo, julho 28, 2013
Quando foi que inventei o meu romance?
Eu percebi a catarse
Uma boa sangria em mais
Um efêmero sábado
Que se toma a segunda dose do
Vermífugo
E tenta matar os bichos que te comem
Na imaginação
E tornar-me freira já não é tão atraente como ontem..
Puta então, um desejo de morte que já é velho demais
Hoje me parece ridículo
Casamento nunca mais, e abstinência ainda
Vive, já que não existe o outro..
E se estivesses na cara, precariamente poderia ver-me
Quiçá nunca
Já que só Cristo verá, e toda filosofia será vaidade
Não há como entregar-me a outra verdade.
Hoje tapo os olhos para conter a purgação inútil que tem a causa
Num filme qualquer
Francês, onde o amor vai dentro de uma mala pra Polônia,
Com um triste fim.. Já que o meu amor virou tragédia novelesca...sim!
O
mais importante é que ainda não resolvi
O problema do mal
E filosofar em segredo começa a virar hábito..
Minha mimese do desejo hoje está estéril,
E me sinto incapaz de cogitar o bem da santa, ou o mal da puta
O amor é divino demais e invisível à minha pupila sem seu brilho
Não há hoje nem bem nem mal, nem pau e eu falo
Sem saber do objeto, sem paixão ou vaidade
A verdade disso aqui se resume na ausência ou visão
Do desejo que é cheio de ressentimentos provindos dos sonhos
úberes que confabulo
E graças a Deus e à Filosofia perco tudo, inclusive
a posse da minha imaginação romântica.
Uma boa sangria em mais
Um efêmero sábado
Que se toma a segunda dose do
Vermífugo
E tenta matar os bichos que te comem
Na imaginação
E tornar-me freira já não é tão atraente como ontem..
Puta então, um desejo de morte que já é velho demais
Hoje me parece ridículo
Casamento nunca mais, e abstinência ainda
Vive, já que não existe o outro..
E se estivesses na cara, precariamente poderia ver-me
Quiçá nunca
Já que só Cristo verá, e toda filosofia será vaidade
Não há como entregar-me a outra verdade.
Hoje tapo os olhos para conter a purgação inútil que tem a causa
Num filme qualquer
Francês, onde o amor vai dentro de uma mala pra Polônia,
Com um triste fim.. Já que o meu amor virou tragédia novelesca...sim!
O
mais importante é que ainda não resolvi
O problema do mal
E filosofar em segredo começa a virar hábito..
Minha mimese do desejo hoje está estéril,
E me sinto incapaz de cogitar o bem da santa, ou o mal da puta
O amor é divino demais e invisível à minha pupila sem seu brilho
Não há hoje nem bem nem mal, nem pau e eu falo
Sem saber do objeto, sem paixão ou vaidade
A verdade disso aqui se resume na ausência ou visão
Do desejo que é cheio de ressentimentos provindos dos sonhos
úberes que confabulo
E graças a Deus e à Filosofia perco tudo, inclusive
a posse da minha imaginação romântica.
segunda-feira, julho 08, 2013
Delírios
Sâmara: que lenga, lenga
vai ler Sâmara...
e para com esses peidos mentais...
vai que Deus manda um raio
no meio da sua testa, tem medo não?
Sâmara: -morro de medo! Prometo ler cinco livros
nas férias...eu sei que é pouco, mas em compensação tem a abstinência
até o amor chegar...
Deus: quero ver! sua mentirosa safada!
vai ficar em casa, até o fim das férias..
Sâmara: Deus, trabalho por favor, se eu ler demais
vou ficar muito inteligente! imagina eu lendo trinta anos direto
três, quatro horas por dia?
Deus: mas como vai ler e comer se não trabalhar?
Sâmara: vou dar aulas de Filosofia! e transar amando...a abstinência vai acabar!
Deus: uahuahauaha (risada maléfica)
Sâmara, vai ler...
Sâmara: tá bom! não esquece do trabalho hein..
vai ler Sâmara...
e para com esses peidos mentais...
vai que Deus manda um raio
no meio da sua testa, tem medo não?
Sâmara: -morro de medo! Prometo ler cinco livros
nas férias...eu sei que é pouco, mas em compensação tem a abstinência
até o amor chegar...
Deus: quero ver! sua mentirosa safada!
vai ficar em casa, até o fim das férias..
Sâmara: Deus, trabalho por favor, se eu ler demais
vou ficar muito inteligente! imagina eu lendo trinta anos direto
três, quatro horas por dia?
Deus: mas como vai ler e comer se não trabalhar?
Sâmara: vou dar aulas de Filosofia! e transar amando...a abstinência vai acabar!
Deus: uahuahauaha (risada maléfica)
Sâmara, vai ler...
Sâmara: tá bom! não esquece do trabalho hein..
06/07
O lápis caiu e, eu nem liguei, pode ficar sem a ponta fina..
hoje nada faz sentido, dá tudo errado mesmo,
ler pra crer,
pra saber mais?
Saber pra que?
pra ficar chata?
Não há louvores nem para a Fenomenologia do brasileiro ou Jó, ou Schiller
ou Balzac, ou sei lá...mais qual livro eu tenho comigo..
a frase melhor, foi quando curiosa, eu tão descontente quiz ver como Deus
diz algo..achei tão nervoso, parece bravo...ah e quando Ele fala pra Jó..
Diz se há alguém que saiba onde mora a luz..
Nem há vontade ser a melhor das putas ou das santas..vontade nenhuma,
nem sono, nem coceira no pé, nem vitrola, nem belas artes..
Ah! claro se tivesse um Van Gogh aqui, eu não ficaria olhando esse meu girassol,
que pede abraço, as duas folhinhas como braços abertos, ridículo..
E hoje eu descobri, que pegaria o amor de qualquer bossal, já que eu não sei
distinguir mesmo.. e nesta carência infantilóide é melhor nem sair de casa.
E os meus quadros na parede, eu me sinto no mito da caverna, olhando as sombras...
Sâmara, a bossal..
Nem filosofia alguma dá jeito hoje, e nem é tpm...eu queria, pode ser ópio, qualquer anestésico,
pode ser poesia junto.. Sem pica e a porra do amor, que eu já tô de saco cheio de crenças inúteis..
Esse negócio de eu ser essência "amor" , Deus "amor"..vai se #@$##
Talvez aquele meu pigmeu predileto, cérebro incrível, minha platônica ideia "eu queria ser como vc", tenha razão.. e quem sabe há mais prazer em desconstruir tudo mesmo..já que tudo que eu possa fazer, construir, não valerá de nada mesmo..
Nem se eu tivesse muito dinheiro hoje estaria feliz..kkkk
ah! nem teses, e milhões de páginas...nem milagres!
Mentira! milagres me fariam feliz.. o milagre da felicidade, do amor, eu tenho vontade de me socar quando
realmente é isto que sinto...pegar esse lápis e emular o Édipo, furando o meu olho direito, mas a ponta nem tá boa, né..kkk
Deve ser sono, Deeeeeeeeeeeeusss.... eu quero o mal e o bem, mas eu só fico em casa mesmo...
eu não quero nada, portanto sono, dê-me o nada dos sonhos...
ah..a luz mora dentro do Sol, né..?
hoje nada faz sentido, dá tudo errado mesmo,
ler pra crer,
pra saber mais?
Saber pra que?
pra ficar chata?
Não há louvores nem para a Fenomenologia do brasileiro ou Jó, ou Schiller
ou Balzac, ou sei lá...mais qual livro eu tenho comigo..
a frase melhor, foi quando curiosa, eu tão descontente quiz ver como Deus
diz algo..achei tão nervoso, parece bravo...ah e quando Ele fala pra Jó..
Diz se há alguém que saiba onde mora a luz..
Nem há vontade ser a melhor das putas ou das santas..vontade nenhuma,
nem sono, nem coceira no pé, nem vitrola, nem belas artes..
Ah! claro se tivesse um Van Gogh aqui, eu não ficaria olhando esse meu girassol,
que pede abraço, as duas folhinhas como braços abertos, ridículo..
E hoje eu descobri, que pegaria o amor de qualquer bossal, já que eu não sei
distinguir mesmo.. e nesta carência infantilóide é melhor nem sair de casa.
E os meus quadros na parede, eu me sinto no mito da caverna, olhando as sombras...
Sâmara, a bossal..
Nem filosofia alguma dá jeito hoje, e nem é tpm...eu queria, pode ser ópio, qualquer anestésico,
pode ser poesia junto.. Sem pica e a porra do amor, que eu já tô de saco cheio de crenças inúteis..
Esse negócio de eu ser essência "amor" , Deus "amor"..vai se #@$##
Talvez aquele meu pigmeu predileto, cérebro incrível, minha platônica ideia "eu queria ser como vc", tenha razão.. e quem sabe há mais prazer em desconstruir tudo mesmo..já que tudo que eu possa fazer, construir, não valerá de nada mesmo..
Nem se eu tivesse muito dinheiro hoje estaria feliz..kkkk
ah! nem teses, e milhões de páginas...nem milagres!
Mentira! milagres me fariam feliz.. o milagre da felicidade, do amor, eu tenho vontade de me socar quando
realmente é isto que sinto...pegar esse lápis e emular o Édipo, furando o meu olho direito, mas a ponta nem tá boa, né..kkk
Deve ser sono, Deeeeeeeeeeeeusss.... eu quero o mal e o bem, mas eu só fico em casa mesmo...
eu não quero nada, portanto sono, dê-me o nada dos sonhos...
ah..a luz mora dentro do Sol, né..?
05/07
Voava pela Índia, havia montanhas em cores outonais e rios com águas lentas e escuras..
Eu como Hermes, voava sobre tudo..
Trouxe algumas mudinhas de cores dos buganvilles de lá..
A vida acontecia sobre a água..
Eu como Hermes, voava sobre tudo..
Trouxe algumas mudinhas de cores dos buganvilles de lá..
A vida acontecia sobre a água..
04/07
São tantas as letras que, formam tantas palavras e, sinceramente
eu espero que tenham produzido algum significado..
Fiquei feliz em passar com o minímo, em Lógica e Introdução...
pelo menos minímo..
Triste por ser possuída por estados mentais desproporcionais,
ao meu tão esperado currículo filósofico..
O tempo tão disponível para as letras, que para tantos, eu continuo
em contínuo ócio..
Feliz por Platão minimamente introduzido junto à Aristóteles, mais infímo ainda..
Feliz pelo acesso à biblioteca..rs Triste pela condição de minímamente em relação à ela..
Depois desta grande peripécia, infalível, faço do instante trágico, a combinação do que sempre
fui, assumo-me para transformar-me..
Aquela que é sentidos por demais, mística por demais...nem sei se posso dizer da razão e da sensibilidade..
pois aquela droga de Descartes e posterior Russell...pedem-me, incitam a dúvida.. Eu duvido até das certezas.. E se tudo era poesia, agora é tudo mentira..aliás, mentira e verdade em mim...uiii A verdade é que todos veem minhas mentiras, e o que é verdade é só o que eu vivo..
Mesmo assim, é na poesia que tenho liberdade..e quisera eu, poetizar a minha vida medíocre, filosofando, sentindo, amando..blá blá blá
Mas já que eu descobri que os personagens perfeitos do romance são a mais pura falácia..eu pensava que era o sentimento que os tornavam perfeitos...aquele sublime..aquele do coração..blá blá blá
Tá, já sabem da espontaneidade..e dizem ser bom...dirão do péssimo trato com as provas.. da lúxuria, do exagero do sentido buscado no gozo, no belo, dá pra unir a razão e o sentido, a filosofia e a libido...eu sonho..
Os falos e glandes, param de brotar na realidade.. Eu volto pra dentro.. E agora em todo momento penso,
ich...era pra eu estar lendo..tá chato..
E a virtude no plural, faz alma, canta ó musa! reminiscência, vai, eu vi..segundo Platão..ahhh Eu corpo e pensamento, sexo e palavra. Mas enfim, eu preciso aprender a ganhar dinheiro..Lembrei do cara de novo, aprender a morrer, amar e trabalhar..ah Platão, eu preciso não é só ler??????????
eu espero que tenham produzido algum significado..
Fiquei feliz em passar com o minímo, em Lógica e Introdução...
pelo menos minímo..
Triste por ser possuída por estados mentais desproporcionais,
ao meu tão esperado currículo filósofico..
O tempo tão disponível para as letras, que para tantos, eu continuo
em contínuo ócio..
Feliz por Platão minimamente introduzido junto à Aristóteles, mais infímo ainda..
Feliz pelo acesso à biblioteca..rs Triste pela condição de minímamente em relação à ela..
Depois desta grande peripécia, infalível, faço do instante trágico, a combinação do que sempre
fui, assumo-me para transformar-me..
Aquela que é sentidos por demais, mística por demais...nem sei se posso dizer da razão e da sensibilidade..
pois aquela droga de Descartes e posterior Russell...pedem-me, incitam a dúvida.. Eu duvido até das certezas.. E se tudo era poesia, agora é tudo mentira..aliás, mentira e verdade em mim...uiii A verdade é que todos veem minhas mentiras, e o que é verdade é só o que eu vivo..
Mesmo assim, é na poesia que tenho liberdade..e quisera eu, poetizar a minha vida medíocre, filosofando, sentindo, amando..blá blá blá
Mas já que eu descobri que os personagens perfeitos do romance são a mais pura falácia..eu pensava que era o sentimento que os tornavam perfeitos...aquele sublime..aquele do coração..blá blá blá
Tá, já sabem da espontaneidade..e dizem ser bom...dirão do péssimo trato com as provas.. da lúxuria, do exagero do sentido buscado no gozo, no belo, dá pra unir a razão e o sentido, a filosofia e a libido...eu sonho..
Os falos e glandes, param de brotar na realidade.. Eu volto pra dentro.. E agora em todo momento penso,
ich...era pra eu estar lendo..tá chato..
E a virtude no plural, faz alma, canta ó musa! reminiscência, vai, eu vi..segundo Platão..ahhh Eu corpo e pensamento, sexo e palavra. Mas enfim, eu preciso aprender a ganhar dinheiro..Lembrei do cara de novo, aprender a morrer, amar e trabalhar..ah Platão, eu preciso não é só ler??????????
terça-feira, junho 11, 2013
Passo a passo, passo o passo?
Eu penso que começo a viver tem pouco
mas o tempo que
diz que eu sou é passado
e as demonstrações dionisíacas
do teu comportamento hedonista
fazem ver que ler o Mortari tá um horror..
Os dados sensoriais são linguagem
e minha piração é essa
delírios de interpretação
onde eu sou o domínio de todos os conjuntos
eu gostaria
pensar como um lógico um dia
afinal há certeza ali
uma lógica efêmera claro..
E na hierarquia dos quatros discursos
o poético, retórico, dialético e analítico
eu pareço de fora de todos
alguma pretensão infantil
em ser poeta, filósofa, pintora
ahhhhhh
cínica, fingida, cadê a tekhné?
É paixão demais, gostar do ridículo..
A agulha da vitrola, perdi
a lâmpada, queimei
o vermelho, eu comi
a cara, bati
aí te perdi, de novo...
E na prova você viu confusão?
ah eu sou confusão? eu escrevi o que você disse
que era
ah será eu monitora
seria uma monitora quase uma professora?
ah se fuder..
monitorou-me ?
ah eu quero é o doceamargo
o animal indomável
é isso mesmo, o velho Eros
eu fico babando para o espetáculo
que é teórico
eu crio meu circo
de prazeres..
Asas do meu desejo, levam-me
às cores, ao meu fazer entender..
Sem nenhuma consequência lógica
e o passo a passo, eu não acompanho
a minha habilidade com premissas
abstratas
é perder demais o fio
mas eu entendo que a verdade
pode ser a interpretação da linguagem..
Não é possível o discurso analítico estar
acima do dialético
se o primeiro só existe em função do segundo.
Mas e se a verdade só existe quando há
pelo menos um princípio lógico?
Putz, fudeu..rs
mas o tempo que
diz que eu sou é passado
e as demonstrações dionisíacas
do teu comportamento hedonista
fazem ver que ler o Mortari tá um horror..
Os dados sensoriais são linguagem
e minha piração é essa
delírios de interpretação
onde eu sou o domínio de todos os conjuntos
eu gostaria
pensar como um lógico um dia
afinal há certeza ali
uma lógica efêmera claro..
E na hierarquia dos quatros discursos
o poético, retórico, dialético e analítico
eu pareço de fora de todos
alguma pretensão infantil
em ser poeta, filósofa, pintora
ahhhhhh
cínica, fingida, cadê a tekhné?
É paixão demais, gostar do ridículo..
A agulha da vitrola, perdi
a lâmpada, queimei
o vermelho, eu comi
a cara, bati
aí te perdi, de novo...
E na prova você viu confusão?
ah eu sou confusão? eu escrevi o que você disse
que era
ah será eu monitora
seria uma monitora quase uma professora?
ah se fuder..
monitorou-me ?
ah eu quero é o doceamargo
o animal indomável
é isso mesmo, o velho Eros
eu fico babando para o espetáculo
que é teórico
eu crio meu circo
de prazeres..
Asas do meu desejo, levam-me
às cores, ao meu fazer entender..
Sem nenhuma consequência lógica
e o passo a passo, eu não acompanho
a minha habilidade com premissas
abstratas
é perder demais o fio
mas eu entendo que a verdade
pode ser a interpretação da linguagem..
Não é possível o discurso analítico estar
acima do dialético
se o primeiro só existe em função do segundo.
Mas e se a verdade só existe quando há
pelo menos um princípio lógico?
Putz, fudeu..rs
sexta-feira, maio 31, 2013
Chá de hortelã
Hoje seria um bom dia pra gozar e morrer
e a cada dia vão matando o meu deus
fazendo dele um mito
eu já não sei o que fazer
já que todos os anos anteriores
era eu quem morria
e nesse eu não devo
afinal era pra ir pra Machu Pichu
nas férias
ir ver a lua e estrelas
intergaláticas
das montañas
agora que Dioniso tenta
parecer meu Jesus Cristo
a cada dia minha parte titânica grita
mais alto
spragmós eu a mim
eu me como em sonho
estou nua e subjugando meu gozo
a partir da chupada perfeita que eu mesma
me dou..
E a Filosofia?
é uma pica bem grossa
que tá difícil de meter..
A Lógica então, são possibilidades
que não são pra mim..eu não as vejo
em x ou y...nem em constantes ou variáveis..
A Introdução à Filosofia, é má introduzida
já que sua função é convencer-me que não
entendo nada, e eu pergunto é necessário?
Eu não vejo nada, enfim..
E o novo já me parece velho..
Sem saber o que fazer com a genealogia
da minha moral
onde está a paixão, carai..?
Assim eu me fodo e perco rumo..
Putz...q merda..
Mas morde-se virtualmente...e a vontade
é de sair a guerrear
lançando-me sempre, sempre...
na na na na na...não, vai escutar Belchior
na vitrola
põe o medo pra cantar..
Vai, é só frio..bate palma pro tédio..
Canta que nada existe, quando estou assim
dói me os pés por não ir a parte alguma
e o coração?
deve tremer pelas mãos vazias
hoje tudo que pego é frio
nem era amor que cogitava
era só calor..
Esse tentar ser, cansa..
Enfim, era só sobre calor que eu falava
de coisa quente
felicidade é qualquer coisa quente hoje...
ahhh...um cházinho de hortelã!!
e a cada dia vão matando o meu deus
fazendo dele um mito
eu já não sei o que fazer
já que todos os anos anteriores
era eu quem morria
e nesse eu não devo
afinal era pra ir pra Machu Pichu
nas férias
ir ver a lua e estrelas
intergaláticas
das montañas
agora que Dioniso tenta
parecer meu Jesus Cristo
a cada dia minha parte titânica grita
mais alto
spragmós eu a mim
eu me como em sonho
estou nua e subjugando meu gozo
a partir da chupada perfeita que eu mesma
me dou..
E a Filosofia?
é uma pica bem grossa
que tá difícil de meter..
A Lógica então, são possibilidades
que não são pra mim..eu não as vejo
em x ou y...nem em constantes ou variáveis..
A Introdução à Filosofia, é má introduzida
já que sua função é convencer-me que não
entendo nada, e eu pergunto é necessário?
Eu não vejo nada, enfim..
E o novo já me parece velho..
Sem saber o que fazer com a genealogia
da minha moral
onde está a paixão, carai..?
Assim eu me fodo e perco rumo..
Putz...q merda..
Mas morde-se virtualmente...e a vontade
é de sair a guerrear
lançando-me sempre, sempre...
na na na na na...não, vai escutar Belchior
na vitrola
põe o medo pra cantar..
Vai, é só frio..bate palma pro tédio..
Canta que nada existe, quando estou assim
dói me os pés por não ir a parte alguma
e o coração?
deve tremer pelas mãos vazias
hoje tudo que pego é frio
nem era amor que cogitava
era só calor..
Esse tentar ser, cansa..
Enfim, era só sobre calor que eu falava
de coisa quente
felicidade é qualquer coisa quente hoje...
ahhh...um cházinho de hortelã!!
domingo, maio 26, 2013
Para aquellos que les gusta cojer
Yo aprendí que no lo sé
y pensar que sería buena en la Filosofia
ahora parece cómico..
La paz sólo existe cuando yo no
ahora parece cómico..
La paz sólo existe cuando yo no
existo más
en el coito
en la joda
en el coito
en la joda
porque todavía yo estoy siempre sin saberlo
sin saber para dónde, o qué
aún ahora que descubrí que no existe La Entidad Filosofía
y la aprobación sólo puede ser dada por las personas
tan obvio..
Mi locura fué tan evidente
y yo me vi como una putita
pareciendo amenazada
pareciendo amenazada
y tú con los ojitos cerrados
raro, creí que fuese mujer
raro, creí que fuese mujer
que lo hacía así..
pero ya... yo ya lo asusté, soy tan eficaz en eso..
yo creo..
Hablando de los peores defectos, mostrando clara la confusión mental,
haciendo de las previas una lucha
y yo me confieso que sí, mi voluntad es golpear,
y yo me confieso que sí, mi voluntad es golpear,
dar una golpiza, dejar su cara roja,
hacer que te abra bien los ojos...de susto..
hacer que te abra bien los ojos...de susto..
yo me recuerdo
de entrelazar mis manos en su cuello
como estrangular sus ahortas
y después asustarme con la acción
como si quisera ahogarlo..y todo eso
en la primera vez... eso lo explica Freud...
Dios mío, y después de todo, de estar en tanta
paz, tener mucha paz
hablar tantas groserías, maldecirte como
no sé como... cómo puedo ser así?
Yo no puedo más dormir con otra persona,
parece imposible...cómo va ser eso?
Mas, bueno ahora es la razón, razón..Filosofía...y el resto
es lo que pasa..
cuando sólo era boca, y la provocación era más fácil..
y ahora qué voy hacer de ti?
Si yo sé que no eres tú
mi paz.. y esa cosa de tener la paz en el otro...no se une
en el coito entonces...ah me salve..peor que, ich y ahora?
Pero es tan lindo, y yo tengo voluntad de sumergirme
en esos azules por detrás del párpado..
Y todo eso me parece un incesto..
Y ahora yo voy hablar que no quiero,
de miedo, o mejor yo actúo y no hablo
nadie...
que no tengo equilibrio para relacionarme..
y doy risa de eso...ahhhhhh
eres mucha voluntad para negarlo... trabajoso,
por lo menos descubrí clara y distintamente...
gracias a las ganas cartesianas
y me quedo en paz y ya me vengo...
Es cuando yo desaparezco e só fica pica...
No hay como pedir disculpas por ser loca,
haga terapia Sâmara...
Ah quiere saber, haga Filosofía..hum...?
Sólo no la lleve para la cama...
de entrelazar mis manos en su cuello
como estrangular sus ahortas
y después asustarme con la acción
como si quisera ahogarlo..y todo eso
en la primera vez... eso lo explica Freud...
Dios mío, y después de todo, de estar en tanta
paz, tener mucha paz
hablar tantas groserías, maldecirte como
no sé como... cómo puedo ser así?
Yo no puedo más dormir con otra persona,
parece imposible...cómo va ser eso?
Mas, bueno ahora es la razón, razón..Filosofía...y el resto
es lo que pasa..
cuando sólo era boca, y la provocación era más fácil..
y ahora qué voy hacer de ti?
Si yo sé que no eres tú
mi paz.. y esa cosa de tener la paz en el otro...no se une
en el coito entonces...ah me salve..peor que, ich y ahora?
Pero es tan lindo, y yo tengo voluntad de sumergirme
en esos azules por detrás del párpado..
Y todo eso me parece un incesto..
Y ahora yo voy hablar que no quiero,
de miedo, o mejor yo actúo y no hablo
nadie...
que no tengo equilibrio para relacionarme..
y doy risa de eso...ahhhhhh
eres mucha voluntad para negarlo... trabajoso,
por lo menos descubrí clara y distintamente...
gracias a las ganas cartesianas
y me quedo en paz y ya me vengo...
Es cuando yo desaparezco e só fica pica...
No hay como pedir disculpas por ser loca,
haga terapia Sâmara...
Ah quiere saber, haga Filosofía..hum...?
Sólo no la lleve para la cama...
quarta-feira, maio 22, 2013
Sexta vela alumia
Várias velas foram acesas
para iluminar a razão ?
já que quem lê não vê lógica
aqui
não importa
agora eu já gosto de Lógica
sem saber
mesmo que não seja boa
no penso, logo, existo...rs
ou a resposta seja metafísica
e eu penso que a linguagem
é puramente física
e quem precisa de definições
é como quem precisa de notas
muito abaixo da média
eu sigo
introduzida na Filosofia
parece cômico se não fosse
o rebaixamento feito para introduzir
e vamos ver se estamos a falar são das
partes baixas...afinal no fim
é Freud quem explica tudo...será?
não...
pra ser mais rebaixado comicamente
mente aparentando ser trágico pra
ser denso
A comédia é mais tese, vai..
eu gostaria muito de dizer coisas
práticas
mas meu delírio é linguagem
e se descrever foi o que fiz
argumentar o argumento foi
o que pareceu-me
tô cansada...
e já no começo
é que tô pensando tanto,
que tá
dando dor de cabeça...
se pelo menos a dor
pudesse ser eficaz
nos resultados
digo notas...rs
mas
vai, acende outra vela
agora pede pra chama que é pra Deus passar a dor
de quem pensa que sente dor
de cabeça
como se uma chama pequena
pudesse tranquilizar
aquilo que é imaterial
aproveita e não esquece dos
vários outros desejos hein...
dor é muito básico..
ui...é pra ser denso...rs
Ah disseram-me hoje que
tomo como verdade tudo o que
os filósofos dizem..expliquei...mas
fiquei feliz, é bem esta a perspectiva
que decidi ter...e quem disse quase
fechou a prova...ahhhhhhhhhhhhhhhh
e anda agarrado a um terço que só pode
ser esta a razão de alguma verdade
como eu acendendo velas...
que se inflamam tão constante numa chama lenta,
e eu percebo o movimento da chama
na sombra que dança
queima rápido a cera...ai lembrei da cera
cartesiana...putz, agora poderia ser trágico..rs
Alguma vela acesa num mundo supra-sensível
me diz
ah, vai Platão, me dá uma vela que acenda
a ideia do que é a chama e
ilumina o que há pra ser razão em mim...
Refugio nos fetiches platônicos,
chega disso também...
para iluminar a razão ?
já que quem lê não vê lógica
aqui
não importa
agora eu já gosto de Lógica
sem saber
mesmo que não seja boa
no penso, logo, existo...rs
ou a resposta seja metafísica
e eu penso que a linguagem
é puramente física
e quem precisa de definições
é como quem precisa de notas
muito abaixo da média
eu sigo
introduzida na Filosofia
parece cômico se não fosse
o rebaixamento feito para introduzir
e vamos ver se estamos a falar são das
partes baixas...afinal no fim
é Freud quem explica tudo...será?
não...
pra ser mais rebaixado comicamente
mente aparentando ser trágico pra
ser denso
A comédia é mais tese, vai..
eu gostaria muito de dizer coisas
práticas
mas meu delírio é linguagem
e se descrever foi o que fiz
argumentar o argumento foi
o que pareceu-me
tô cansada...
e já no começo
é que tô pensando tanto,
que tá
dando dor de cabeça...
se pelo menos a dor
pudesse ser eficaz
nos resultados
digo notas...rs
mas
vai, acende outra vela
agora pede pra chama que é pra Deus passar a dor
de quem pensa que sente dor
de cabeça
como se uma chama pequena
pudesse tranquilizar
aquilo que é imaterial
aproveita e não esquece dos
vários outros desejos hein...
dor é muito básico..
ui...é pra ser denso...rs
Ah disseram-me hoje que
tomo como verdade tudo o que
os filósofos dizem..expliquei...mas
fiquei feliz, é bem esta a perspectiva
que decidi ter...e quem disse quase
fechou a prova...ahhhhhhhhhhhhhhhh
e anda agarrado a um terço que só pode
ser esta a razão de alguma verdade
como eu acendendo velas...
que se inflamam tão constante numa chama lenta,
e eu percebo o movimento da chama
na sombra que dança
queima rápido a cera...ai lembrei da cera
cartesiana...putz, agora poderia ser trágico..rs
Alguma vela acesa num mundo supra-sensível
me diz
ah, vai Platão, me dá uma vela que acenda
a ideia do que é a chama e
ilumina o que há pra ser razão em mim...
Refugio nos fetiches platônicos,
chega disso também...
domingo, maio 19, 2013
Yo voy soñando caminos
Yo voy soñando caminos
de la tarde. ¡Las colinas
doradas, los verdes pinos,
las polvorientas encinas!...
¿Adónde el camino irá?
Yo voy cantando, viajero
a lo largo del sendero...
-la tarde cayendo está-.
"En el corazón tenía
"la espina de una pasión;
"logré arrancármela un día:
"ya no siento el corazón".
Y todo el campo un momento
se queda, mudo y sombrío,
meditando. Suena el viento
en los álamos del río.
La tarde más se oscurece;
y el camino que serpea
y débilmente blanquea
se enturbia y desaparece.
Mi cantar vuelve a plañir:
"Aguda espina dorada,
"quién te pudiera sentir
"en el corazón clavada".
Antonio Machado
de la tarde. ¡Las colinas
doradas, los verdes pinos,
las polvorientas encinas!...
¿Adónde el camino irá?
Yo voy cantando, viajero
a lo largo del sendero...
-la tarde cayendo está-.
"En el corazón tenía
"la espina de una pasión;
"logré arrancármela un día:
"ya no siento el corazón".
Y todo el campo un momento
se queda, mudo y sombrío,
meditando. Suena el viento
en los álamos del río.
La tarde más se oscurece;
y el camino que serpea
y débilmente blanquea
se enturbia y desaparece.
Mi cantar vuelve a plañir:
"Aguda espina dorada,
"quién te pudiera sentir
"en el corazón clavada".
Antonio Machado
o meu infinito
Cantar
com a loucura
dentro
de pensar na vida
como coisa
estranha
e agora
ridícula
a linguagem
sempre com tantos
signos
uma palavra
fala tanta
coisa
e tudo quando fala
pra mim
fala de nós
fala de relação
e as aparências
nem sempre enganam
ah e notas...
tá bom..o que são notas?
cansei desse delírio
e cheguei a uma conclusão
o seu juízo não me interessa
eu já não tenho medo..
Eu vou passar por você e ele..
Você não tem a minha percepção,
e agora é saber dizer não
pra corrimão
numa rima
a da meia-noite
meu infinito
sou eu..
com a loucura
dentro
de pensar na vida
como coisa
estranha
e agora
ridícula
a linguagem
sempre com tantos
signos
uma palavra
fala tanta
coisa
e tudo quando fala
pra mim
fala de nós
fala de relação
e as aparências
nem sempre enganam
ah e notas...
tá bom..o que são notas?
cansei desse delírio
e cheguei a uma conclusão
o seu juízo não me interessa
eu já não tenho medo..
Eu vou passar por você e ele..
Você não tem a minha percepção,
e agora é saber dizer não
pra corrimão
numa rima
a da meia-noite
meu infinito
sou eu..
sábado, maio 18, 2013
Abaixo da média...diz..vc não é boa...
Ich..fudeu
sem aprovação
que merda
vem dizer que não-sou
e quem diz é o
o grande SER ?
A primeira prova
e eu nem acredito
que ele possa estar certo
enfim
acredito que sou
a minha perspectiva pode
estar errada
eu tô sempre toda errada
eu sei
mas
engraçado
agora que eu pensei que não estivesse
agora que diria
estar certa ?
de estar fazendo
a coisa certa
e a tal da aprovação?
ué...
eu não estou apta pra filosofia?
ah tá...
vai chora bastante
é hilário..
eu tenho pressa em viver
e esqueço
que não é simplesmente
pensar que pode ser
ou que é
não pode ser fácil
é ser...mas eu sei que sou...
não poderá dizer quem sou
meu
olhar lacrimoso
não vai fazer compadecer
tanta arrogância...
É ridículo tanta vontade de aprovação,
desesperadamente
eu choro
por pontos que nem existem
já que a perspectiva é modelo
de quem corrige
sabendo que descrever é uma merda
e que dizer o porque é bom
e dizer o porque não é descrever?
ah vai se fuder
Descartes de merda...
Eu tô tão cega que tô vendo tudo isso
como provocação..
Continua sendo ridículo..
chora.. vai purga
sem saber se é pela prova
ou se é por falta..
por medo de não-ser...
De uma forma ou de outra
eu passarei pela Filosofia
com aprovação..
sem aprovação
que merda
vem dizer que não-sou
e quem diz é o
o grande SER ?
A primeira prova
e eu nem acredito
que ele possa estar certo
enfim
acredito que sou
a minha perspectiva pode
estar errada
eu tô sempre toda errada
eu sei
mas
engraçado
agora que eu pensei que não estivesse
agora que diria
estar certa ?
de estar fazendo
a coisa certa
e a tal da aprovação?
ué...
eu não estou apta pra filosofia?
ah tá...
vai chora bastante
é hilário..
eu tenho pressa em viver
e esqueço
que não é simplesmente
pensar que pode ser
ou que é
não pode ser fácil
é ser...mas eu sei que sou...
não poderá dizer quem sou
meu
olhar lacrimoso
não vai fazer compadecer
tanta arrogância...
É ridículo tanta vontade de aprovação,
desesperadamente
eu choro
por pontos que nem existem
já que a perspectiva é modelo
de quem corrige
sabendo que descrever é uma merda
e que dizer o porque é bom
e dizer o porque não é descrever?
ah vai se fuder
Descartes de merda...
Eu tô tão cega que tô vendo tudo isso
como provocação..
Continua sendo ridículo..
chora.. vai purga
sem saber se é pela prova
ou se é por falta..
por medo de não-ser...
De uma forma ou de outra
eu passarei pela Filosofia
com aprovação..
domingo, maio 12, 2013
Español ridículo...
Abstenerse de defensa, de la opinión
Euforia, algo como opinión
aprobada
los otros atacan, ya que desean revelación
no se sienten cómodos
en el tratamiento con una persona
desconocida
asi va y retira su ser
viviendo tanto mas dentro
que en el exterior
eso és lo presente
pero el hecho es que yo no impongo ni a
mi perro ..
por eso cualquier que sea, puede ser agresivo
gruñir, ladrar, morder amenazando
al menos no tirame a ser devorada
como antes
morder la carne
afectada triste .. Iré
ridículo es siempre la definicion de la sensación
ridículo
antes era extraño ...
ahora
ridículo
para encontrar a despreciar
por no poder
no imponer límites en el juicio representado por otro
e imaginado por mi...
o por cuenta propia respecto
sin la confianza que yo no necesito
racionalizar es lo que resta
pero no es posible
no hay acción
solo me queda
alguna reación
de pensar...
solo eso..
ya que no creen
mejor ya que no creo
yo
ocultar quién soy
nadie saberá por mi boca
son otros furiosos ataques
para ver si reacciono
y me revelo
inútil
No quiero que me sepan
Yo no lo puedo hacer
callo, retirome
El centro del universo soy yo
y parece que todo es lenguaje
Trato de descifrar ..
Perdona me Sâmara
perdoname que no sepas
cómo HACER
defenderse a sí mismo ...
como probar ...
cuidate
te quiero
ayudame sarar..
Autoayuda ridícula...
sábado, maio 04, 2013
Paralaxe
Desloca-se o objeto a partir
Arthur Rimbaud
de uma nova perspectiva do observador
que ainda apresenta-se em posições que o desfavorecem
por costume, de não considerar-se minuciosamente
com um bom juízo..
A questão é livrar-se,
e sem essa de dualismo
eu sou a coisa toda
só que sem a obsessão
sem a espera
que goza em tardar
o discurso é defesa e ataque
a filosofia enxergar melhor
como se fosse o lobo que não é mau
e nem homem que é lobo
sem frases erradas
sem conceitos decorebas
sem ilusões...
sem amor, sem nada
só ser, e não-ser,
tudo
que poderia
se tivesse
tudo
que quisesse..
Sem culpa, sem prazer...
A vontade é grande demais,
o juízo depende da vontade
a análise depende da vontade
o não..e o sim..
E a minha vontade não é mais desejo
eu nem sei...
ah..agora é SÓ FILOSÓ
E EU IA, E EU SOU
Eu vejo, a gordura saindo..
...sem inflamar-se
E os medos, argumentos de impotência
viram possibilidades de enxergar
a realidade,
seja não-ser ou ser..
O melhor é não esperar nada, ser à espreita
do não-ser..ich..será?
Ir ao encontro de alguma poesia
já basta..
numa eternidade cartesiana
de merda..
uma alma imortal
sem cérebro, sem dor,
sem sentidos...
Com o AMOR de Jesus
Cristo..ahhhhhhhhhh
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...
— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.
Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...
— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.
Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Arthur Rimbaud
sexta-feira, maio 03, 2013
Nasceu..
Sim! eu consegui parir
era uma menina, e dessa vez
conseguiu se virar no meu ventre
para sair de dentro
não foi enforcada com o próprio
cordão umbilical
foi logo falando
e me olhando com aqueles olhos gigantes
e eu estranhando
como eram azuis..
Mas os dela eram azuis fixos
não daqueles que são mais cinzas
e logo ficarão verdes...como aconteceu..
Era daquele azul claro com escuro na borda
da íris,
eu a sentia revirando dentro de mim
pra poder colocar a cabeça no lugar
pra nascer e
até que enfim, nasceu..
Acho que acabou o inferno astral..
E um novo ciclo é evidente,
e o melhor ou pior de tudo
eu não sabia quem era o pai...
ahhhhhhhhhh
era uma menina, e dessa vez
conseguiu se virar no meu ventre
para sair de dentro
não foi enforcada com o próprio
cordão umbilical
foi logo falando
e me olhando com aqueles olhos gigantes
e eu estranhando
como eram azuis..
Mas os dela eram azuis fixos
não daqueles que são mais cinzas
e logo ficarão verdes...como aconteceu..
Era daquele azul claro com escuro na borda
da íris,
eu a sentia revirando dentro de mim
pra poder colocar a cabeça no lugar
pra nascer e
até que enfim, nasceu..
Acho que acabou o inferno astral..
E um novo ciclo é evidente,
e o melhor ou pior de tudo
eu não sabia quem era o pai...
ahhhhhhhhhh
domingo, abril 28, 2013
O centro do universo
O centro do universo se unifica
ah sim, não mais nas imagens que projetaram
nos prédios
e nos outros que não dizem mais quem eu sou
a merda da vontade de aprovação
misturada com o desejo, que é o que eu mais desejo
teu sim e não
o objeto emanava destruição
eu fujo antes do fim trivial
eu desejo é só desejo
a minha loucura arranca as máscaras
o mundo vira observação
o Epimeteu vem depois
depois de ver a obsessão na livraria
com capa branca
e páginas frágeis
agora a ação não pode vir ébria
a leveza está em saber do eu meu
e a santa no alto do morro
era Aparecida
eu colocando-a ali com minha mão de deusa
a Métis
e se era pra ser pejorativo, não tem como ser melhor!
eu pergunto no sonho
se a mulher que devoro
aquela conhecida que tem olhos azuis
então tem falo?
Tem sim
pego em minhas mãos e o aumento
e meto
e se a mentira pode aparecer como arte política
eu invento a fêmea Alfa
e quem vai dizer não?ahhh...
ah sim, não mais nas imagens que projetaram
nos prédios
e nos outros que não dizem mais quem eu sou
a merda da vontade de aprovação
misturada com o desejo, que é o que eu mais desejo
teu sim e não
o objeto emanava destruição
eu fujo antes do fim trivial
eu desejo é só desejo
a minha loucura arranca as máscaras
o mundo vira observação
o Epimeteu vem depois
depois de ver a obsessão na livraria
com capa branca
e páginas frágeis
agora a ação não pode vir ébria
a leveza está em saber do eu meu
e a santa no alto do morro
era Aparecida
eu colocando-a ali com minha mão de deusa
a Métis
e se era pra ser pejorativo, não tem como ser melhor!
eu pergunto no sonho
se a mulher que devoro
aquela conhecida que tem olhos azuis
então tem falo?
Tem sim
pego em minhas mãos e o aumento
e meto
e se a mentira pode aparecer como arte política
eu invento a fêmea Alfa
e quem vai dizer não?ahhh...
segunda-feira, abril 22, 2013
Fêmea Alfa, vai se fuder?
Acabo de ver
e você bem que podia me curar e salvar
eu ainda tenho um pouco de rivotril
eu vi o médico psiquiatra na tv
aquele que dizia não é bom
e a consulta era duzentos reais
hahaha
e saudades que não se excluem
não se bloqueiam
são imagens representadas
agora eu já faço experimentos
e os fetiches eu descarto somente por já estarem
velhos nessa representação
de cérebros em púlpitos
pedestal
banquinhos, degraus, num lugar acima
que eu inventei de sacralizar
eu experimento a impotência de se ver
impedida de crescer, de mobilidade
eu gosto é de me arrastar
eu pinto a cara pra fazer isso e visto uma roupa
colorida
é só pra ver se é você quem vai salvar
eu me preservo assim
sabendo da cura do outro
juízo insano
do que poderia ser amor
e agora eu sei
que é sempre o próximo..
Ah eu achei que você fosse a fêmea alfa!
tão despachada...aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh
eu mereço
a grande contradição
Sâmara
a graça está em destruir a força
eu também achei que você fosse o tipo
assexuado antes de amar....ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
de novo..
Insegura?
Vamos pra negação que fica mais fácil
acho que o termo pode ser encaixado
quando busco a confiança
no outro
que é a via pra confiança em mim...
aí sim...q merda
e você bem que podia me curar e salvar
eu ainda tenho um pouco de rivotril
eu vi o médico psiquiatra na tv
aquele que dizia não é bom
e a consulta era duzentos reais
hahaha
e saudades que não se excluem
não se bloqueiam
são imagens representadas
agora eu já faço experimentos
e os fetiches eu descarto somente por já estarem
velhos nessa representação
de cérebros em púlpitos
pedestal
banquinhos, degraus, num lugar acima
que eu inventei de sacralizar
eu experimento a impotência de se ver
impedida de crescer, de mobilidade
eu gosto é de me arrastar
eu pinto a cara pra fazer isso e visto uma roupa
colorida
é só pra ver se é você quem vai salvar
eu me preservo assim
sabendo da cura do outro
juízo insano
do que poderia ser amor
e agora eu sei
que é sempre o próximo..
Ah eu achei que você fosse a fêmea alfa!
tão despachada...aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh
eu mereço
a grande contradição
Sâmara
a graça está em destruir a força
eu também achei que você fosse o tipo
assexuado antes de amar....ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
de novo..
Insegura?
Vamos pra negação que fica mais fácil
acho que o termo pode ser encaixado
quando busco a confiança
no outro
que é a via pra confiança em mim...
aí sim...q merda
seguro
(latim securus, -a, -um, tranquilo)
adj.
s. m.
(latim securus, -a, -um, tranquilo)
1. Preso; firme.
2. Inabalável.
3. Garantido.
4. Eficaz (ex.: remédio seguro).
5. Confiado.
6. Certo.
7. Leal.
8. Prudente.
9. Afoito.
10. Livre de perigo. ≠ INSEGURO
11. [Veterinária ] Prenhe (ex.: égua segura).
12. Salvo-conduto.
13. Caução; garantia.
14. Amparo; proteção ; salvaguarda.
15. Contrato aleatório em que uma das partes se obriga, mediante um certo pagamento, a indemnizar outra de um perigo ou prejuízo eventual.
pelo seguro: com cuidado para evitar danos ou prejuízos.
segurar - Conjugar
(seguro + -ar)
v. tr.
v. pron.
(seguro + -ar)
1. Tornar seguro, firmar.
2. Sustentar.
3. Agarrar.
4. Certificar.
5. Acautelar.
6. Caucionar.
7. Pôr no seguro.
8. Tranquilizar .
9. Conter.
10. Prender.
11. Agarrar-se; apoiar-se em.
12. Prevenir-se.
13. Tomar carta de seguro; fazer um contrato de seguro.
Assinar:
Postagens (Atom)