sábado, janeiro 13, 2007

Eu sei de mim

Alto lá...
você pode até pensar em ter o direito de se dirigir
a mim dessa forma,
eu sei, você é uma mulher realizada,
bem resolvida e ainda com um amor...
trabalhando no seu orgulhoso meio-horário...
Um arco-íris depois da tempestade,
que coisa mais linda!!!
Quanto amor pra dar não é mesmo?
O amargo é bem vindo ao resto...
Não agora, o ninho sou eu que faço.
Bom, os laços e nós posso escolher,
e vínculos morais não são o suficiente.
Não venha somente cobrar o que eu possa ser...
O que de fato foi você que sempre quis.
Não lhe peço nada,
poderia ser um pouco de amor,
quem sabe?
Aquele amor fraternal e materno que tantos falam.
Auto-comiseração?
ah...tudo bem, eu fico na "minha casa" e
inúltimente olho pro óleo de peixe
e eu já sei dizer do que preciso...
Portanto não venha exigir canudo
se não me dá nem um puto.
Nessa rima rídicula eu termino,
nessa angústia de pequenas coisas...
Escutando enxovalhos calada,
já bastam todas minhas próprias
cobranças de sucesso,
de um fim com sucesso.
Eu não entendo teu escárnio,
como você não me entende...
Mas agora pouco importa,
portanto acalme-se e somente
cuide-se...
Eu sei de mim.
Não preocupe-se, daqui a pouco
eu ligo pra perguntar sobre o que fazer no cabelo...
e logo vai saber que tudo continua bem,
ou simplesmente como é...