Percepção não é mental, mas um fenômeno incorporado. Fazendo desta afirmação uma ontologia sobre a consciência perceptiva e o corpo, Merleau-Ponty não reporta uma subjetividade aparente, nem desenvolve um empirismo ou teoria metafísica sobre a natureza subjacente da realidade. Ele descreve, articula, e esclarece a intuição ordinária do ponto de vista que nós entendemos sobre nós próprios, não como desincorporados intelectos, nem mecanismos físicos, mas sujeitos corporais viventes. Eu chamei isto de perspectiva fenomenológica, a partir da qual Merleau-POnty avança suas reivindicações, o incorporado ponto de vista. Este é o ponto de vista como tal, tanto tradicional como em contemporâneas teorias da percepção que falham em reconhecer como um o próprio sujeito da investigação, menos um legítimo conjunto dentro do qual entende o fenômeno intencional.
Por que, mais especificamente, faz o papel do corpo como o sujeito da experiência perceptual? Por por meio do esquema corporal, o conjunto cumpre disposições e capacidades não cognitivas que orientam, guiam e informam os nossos sensitivos corporais e ações motoras. Para dizer que a percepção é fundada no corpo é dizer que o campo fenomenal é constituído por um body schema. Nossas habilidades corporais e disposições gravam nosso mundo percebido com horizontes de perspectivas e um contraste entre figura e fundo.
Um tipo de intencionalidade se faz possível pelo esquema corporal, que não é mental mas intencionalidade motor. Pacientes com danos cerebrais, tal como "Schneider" de Goldstein, que sofreu de agnosia, forma visual que retem muitas habilidades motoras e são capazes de pensar abstratamente sobre relações espaciais, mas perdeu um intermediação intuitiva entre motor intencional sentidos de posição espacial e orientação. Espaço não é mais dado na consciência intuitiva, mas agora reside em patologias segregadas num domínio "cego" de ação motora de uma mão que descontextualizada julgamento sobre a outra.
Num manuscrito postumamente publicado de Merleau-Ponty, O Visível e o Invisível, elabora duas metáforas, carne e quiasma. Alguns acreditam que estes temas constituem uma mudança significativa vista em sua filosofia, como uma encorajadora ideia que Merleau-POnty faz referências críticas ocasionais para sua própria antiga aderência com a filosofia da consciência e isto participa na distinção sujeito-objeto. Olhando mais de perto, isto aparece com a imagem do quiasma- cruzamento, sobreposição, entrelaçamento- já informando tendo em conta a percepção como um aspecto do nosso enraizamento incorporado com o ambiente. A noção de carne, contudo, indiscutivelmente marca uma partida genuína da Fenomenologia da Percepção, para além do livro estava essencialmente como uma descrição da experiência, a palavra "carne" significa e refere-se ao nosso mais básico inconsciente corpóreo contínuo com o mundo que nós percebemos. Carne é a identidade da percepção e do percebido, mesmo abaixo do limiar da consciência. Como percepção incorporada, nos somos necessariamente parte do mundo percebido que percebemos; nós não estamos apenas no mundo, nós o somos.
Taylor Carman,
tradução capenga minha...sorry!