terça-feira, dezembro 12, 2006

Do riso e do esquecimento...

Me propusera a falar de amor...
sim, eu iria começar a dizê-lo,
contemplar a amenização do tédio de rotina,
não se pode tê-la com a cabeça nas nuvens...
transportados
pelo que chamamos amor.
Eu, estalando os dedos para mudar de dimensão,
e ir habitar o mundo dos enamorados,
tolos e encharcados de engano,
num prazer que sempre morre.
Num vazio que estando vivo, não manifesta os sintomas próprios da vida.
Desenganos...
mais uma vez me faz calar,
bocejar,
enojar...disso, de tudo isso..
Fazer muita fumaça e não dar a mínima ao porvir,
afinal,
tudo cai no esquecimento,
e todas as alegrias e divertimentos se esgotam
na repetição.
Exausta vou perdendo minhas forças
para alcançar boa reputação...
de autorizar junto a ti metáforas num texto sem nexo,
poesia, metafísica e mentiras...
ilusões,
torno-me escrava de uma dívida que fiz ao espelho.
E agora esqueci, já são 4:20 e preciso dormir...