quarta-feira, dezembro 13, 2006

Insônia e noite derrogadas

Quanta coisa...
dois telefones, fumaça, café gelado, biscoito frito...que asia...
insônia, femproporex, omeprazol...
sem sono, sem sombra,
cortinas bem fechadas,
esmalte vermelho, cortinas...vermelho...
Noites com burriqueiros nos contaminam assim...
Coisas e lousas...
Meus olhos mentiram,
não adormecem e todavia não quero calar-me...
Inventando motivos para continuar.
Vá se acostar, que o tempo não está fixado,
e o equilíbrio talvez venha após o repouso.
já não adianta ficar a balbuciar;
desassido e fastidioso;
quem vai digerir essa porcaria?
náuseas...
vertigens.
Vivi muito hoje e o que ficou?
Foram mais algumas horas que não duraram,
simplesmente passaram...
uma noite em vão,
assuntos medíocres, pessoas medíocres...néscios insignificantes.
que me deixam assim,
olhando pra toda a bagunça a minha volta...
nada eloqüente pra dizer.
O efêmero abreviado,
o desprazer em consentir tacitamente;
ser indulgente;
deixar passar;
permitir;
desculpar;
suportar.

S.A