quinta-feira, dezembro 28, 2006

Noite que finda.

O dia de ontem acabou,
Deixemos a aurora invadir...
Alguma coisa esquecida ficou,
Se ao menos tivesse disposto a sentir
Realmente o silêncio que restou...

Confusões, refletem para perturbar,
Tudo o que pode ser medido e desfeito,
Meneando a cabeça mirando pro ar,
Profundo, divinamente dentro do peito
Foi o que eu pensei, desejei projetar.

Negarás sempre, inflamado e ocioso,
Cuspindo toda imundicíe provinda
De alvoroço em fim de noite, sobressalto duvidoso,
Memórias circulantes, sabe se ainda
Bom é querer-te em cada noite que finda.
S.A